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segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O brasileiro que passeou classe na defesa do Sporting. Quem se lembra de Luisinho?

Luisinho representou o Sporting entre 1989 e 1992
Um nome que tem de estar presente quando o assunto é melhores defesas centrais de sempre do Sporting. “Classe” é a palavra mais vezes utilizada para descrever Luisinho, uma antítese do estereótipo da posição, porque até era relativamente baixo (1,79 m) e não era propriamente viril.  “Quem sabe jogar não precisa bater”, afirmou numa entrevista ao Maisfutebol em abril de 2016.
 
Natural de Nova Lima, no estado brasileiro de Minas Gerais, despontou no Vila Nova, mas foi no Atlético Mineiro que se notabilizou, entre 1978 e 1989. Nesse período conquistou 10 campeonatos mineiros e somou as 34 internacionalizações pelo escrete que tem no currículo, tendo inclusivamente feito parte da mítica seleção brasileira que participou no Mundial 1982, muitas das vezes mais recordada do que algumas das que venceram Campeonatos do Mundo.

terça-feira, 15 de outubro de 2024

Um dos melhores centrais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Odair?

Odair somou 124 jogos e 18 golos pelo Sp. Braga entre 1998 e 2003
O Sp. Braga está há duas décadas em modo “Bragão”, mas tal não invalida que algumas das maiores figuras da sua história e alguns dos seus melhores jogadores de sempre tenham passado pelo emblema minhoto ainda antes da era pré-António Salvador. Um desses casos é o do central brasileiro Odair, que vestiu a camisola arsenalista entre 1998 e 2003.
 
Não conquistou troféus e não disputou finais, mas patenteava qualidade, tendo formado uma grande dupla com Idalécio. Os adeptos bracarenses e seguidores do futebol português em geral recordam a sua competência e correção. Um dos tais centrais que, com algum exagero, eram apelidados de intransponíveis.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

O “meio Eusébio, meio Pelé” do Sporting. Quem se lembra de Careca?

Careca esteve no Sporting entre 1990 e 1992
Médio ofensivo/avançado brasileiro, despontou no Cruzeiro e afirmou-se no clube de Belo Horizonte ainda em tenra idade, ajudando a raposa a ganhar dois campeonatos mineiros (1987 e 1990). Em 1987 venceu também os Jogos Pan-Americanos, e no ano seguinte vestiu a camisola 10 da seleção olímpica canarinha que conquistou a medalha de prata nos Jogos de Seul e somou as primeiras de seis internacionalizações pelo escrete.
 
No verão de 1990 foi contratado pelo Sporting. E o presidente Sousa Cintra, que tinha ido ao Brasil com o objetivo de recrutar um número 10 digno de seleção brasileira, não fez a coisa por menos quando apresentou o reforço: “Temos aqui Careca, que é meio Eusébio, meio Pelé.”

terça-feira, 6 de agosto de 2024

O goleador do Belenenses que virou arma secreta do Benfica (sempre com JJ). Quem se lembra de Weldon?

Weldon brilhou no Belenenses antes de representar o Benfica
No Belenenses foi o goleador de serviço em 2007-08. No Benfica ficou conhecido como a arma secreta na época do título de 2009-10. Em ambas as condições, esteve às ordens de Jorge Jesus.
 
Avançado brasileiro que havia passado por clubes importantes no seu país como Santos, Cruzeiro e Sport Recife, tendo ainda vivenciado experiências em França com as camisolas de Sochaux e Troyes, tinha a fama de ser um jogador muito rápido na condução de bola, mas algo instável psicologicamente, pouco intenso nos treinos e com mais gosto pelo dinheiro do que pelo futebol.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Do cântico “vai te pegar” ao beijo a uma desconhecida no meio do trânsito. Recorde Fred

Fred brilhou no Fluminense entre 2009 e 2016 e entre 2020 e 2022
Talvez seja exagerado dizer que Fred estava para o futebol brasileiro como David Beckham estava para o futebol mundial, mas a verdade é que o antigo avançado internacional canarinho era um sex symbol no seu país.
 
Com tanto ou mais sucesso entre o género feminino do que entre os centrais adversários (sobretudo os do futebol europeu…), conseguiu projetar o seu mediatismo para lá do desporto-rei. Durante a sua primeira passagem pelo Fluminense, entre 2009 e 2016, e mesmo em jogos da seleção brasileira, tornou-se normal as mulheres gritarem: “Fred, vem me pegar.” Já as claques, maioritariamente masculinas, festejavam os golos do atacante ao som de “O Fred vai te pegar.” Um cântico personalizado, tal como os sportinguistas entoavam “Se o Paulinho mostra os dentes, eles até caem”.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

O brasileiro que passou discreto pelo Barreirense mas jogou em dois Mundiais. Quem se lembra de Nelinho?

Nelinho vestiu a camisola do Barreirense em 1970-71
Filho e neto de portugueses naturais de Ovar, nasceu no Rio de Janeiro, para onde os pais tinham emigrado, Nelinho tem uma história de carreira incrível: passou discreto pelo Barreirense quando tinha 20 anos, voltou ao seu país e foi a tempo de chegar à seleção brasileira e inclusivamente jogar em dois Mundiais, os de 1974 e 1978.
 
O então jovem lateral direito estava ainda a dar os primeiros passos no futebol profissional ao serviço do América do Rio de Janeiro, às ordens de Otto Glória, quando surgiu a hipótese de reforçar o emblema do Barreiro.  “Ora, em 1970, o Barreirense falou com ele e pediu-lhe que ele sugerisse um nome para assumir o clube. O senhor Otto então apontou o seu adjunto, um tal Edsel Fernandes. O Barreirense aceitou esse nome e o Edsel Fernandes acabou por ir treinar para o Barreiro. Como bónus, levou-me com ele”, recordou ao Observador em dezembro de 2016.
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