O brasileiro que marcou golos por Benfica, Sp. Braga e os dois Vitórias. Quem se lembra de Chiquinho Carlos?
Chiquinho Carlos somou 68 golos em 269 jogos na I Divisão
Avançado brasileiro proveniente
do Flamengo
após despontar no Botafogo de Ribeirão Preto, chegou ao Benfica
no verão de 1986 envolto em grande expetativa, e começou por justificar a
aposta. Logo na estreia, num clássico diante do FC
Porto disputado em Braga por interdição do Estádio das Antas, foi lançado
por John Mortimore já na reta final da partida e foi a tempo de apontar o 2-2 que
fechou as contas.
“Eu nem queria acreditar!
Primeiro jogo pelo Benfica
e consegui marcar ao FC
Porto. Tive sorte no golo. Há um lançamento lateral, um colega meu desvia e
eu recebo de pé direito. Rodo e remato de pé esquerdo, a bola desvia num defesa
e trai o Mlynarczyk”,
recordou ao Maisfutebol em janeiro de 2019.
Esse foi apenas o primeiro de 15
golos que faturou na temporada de estreia, 1986-87, marcada pela conquista da
dobradinha. Ficou em branco na partida dos 7-1, em Alvalade,
mas vingou-se no dérbi da segunda volta, ao abrir o ativo no triunfo (2-1) que
garantiu o título nacional.
Na época seguinte esteve mais discreto,
com apenas sete remates certeiros, mas ajudou o Benfica
a atingir a final da Taça
dos Campeões Europeus.
Até à passagem pelos sadinos,
era conhecido apenas por Chiquinho, mas para uma melhor distinção de Chiquinho
Conde passou a ser tratado por Chiquinho Carlos.
Representou ainda Académico
de Viseu, Atlético,
Mafra
e Igreja
Nova nas divisões secundárias, tendo pendurado as botas aos 44 anos, em
2007, acabando a carreira a sagrar-se campeão distrital de Lisboa como… líbero. Nos últimos anos de futebolista
passou, paralelamente, a integrar o staff técnico do Mafra,
clube no qual se vai eternizando como treinador adjunto da equipa principal. Já
passaram quase quarenta anos desde que chegou a Portugal, mas o bigodinho,
esse, mantém-se o mesmo.
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