terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Hoje faz anos o bi-vice-campeão europeu pelo Bayern que desiludiu no Sporting. Quem se lembra de Pranjic?

Pranjic disputou 18 jogos pelo Sporting em 2012-13
Era canhoto e pau para toda a obra. Jogava a lateral, médio centro ou extremo. Foi vice-campeão europeu pelo Bayern Munique por duas vezes, esteve em dois Europeus e num Mundial, mas as suas exibições no Sporting ficaram aquém do desejado.
 
Nascido a 2 de dezembro de 1981 em Nasice, no leste da Croácia, começou a jogar futebol num clube local, o NASK. Posteriormente passou pelos também modestos Papuk e Belišće antes de se estrear na primeira liga croata ao serviço do Osijek, que o catapultou para a seleção nacional de sub-21.
 
No verão de 2004, após ter marcado presença no Europeu de sub-21, deu o salto para o Dínamo Zagreb, que por sua vez lhe permitiu atingir o estatuto de internacional A poucos meses depois, em novembro do mesmo ano.
 
Após apenas uma época no emblema da capital mudou-se para os neerlandeses do Heerenveen, clube que representou ao longo de quatro anos, entre 2005 e 2009. As boas exibições nos Países Baixos, permitiram-lhe regressar à seleção em fevereiro de 2007, depois de mais de dois anos de ausência, e marcar presença no Euro 2008. Contudo, foi na temporada de 2008-09 que mais brilhou, com 20 golos em 36 jogos, tendo ajudado os De Superfriezen a conquistar a taça nacional.
 
 
 
Novo salto na carreira tornou-se inevitável e foi concretizado em junho de 2009, quando o Bayern Munique anunciou a sua contratação, por 7,7 milhões de euros. Nunca se estabeleceu propriamente como um titular indiscutível na Baviera, mas foi tirando proveito da sua polivalência para ir jogando, fosse onde fosse. Em 85 jogos pelo colosso alemão em três anos, disputou 32 como lateral esquerdo, 24 como médio e 19 como extremo. Venceu o triplete germânico em 2010 às ordens de Louis van Gaal e foi por duas vezes vice-campeão europeu, em 2009-10 e 2011-12.
 
 
No verão de 2012 terminou contrato com os bávaros e logo após participar no Campeonato da Europa assinou a custo zero pelo Sporting, numa altura em que já tinha 30 anos. Naquela que foi a pior época de sempre dos leões, que concluíram o campeonato na sétima posição, atuou em 18 partidas na primeira metade da temporada (cinco como lateral esquerdo, seis como médio e quatro como extremo), mas os seus desempenhos ficaram aquém do perspetivado.
 
 
Tendo em conta também o elevado salário, a solução encontrada em janeiro de 2013 foi um empréstimo com opção de compra ao Celta de Vigo. Embora tivesse sido utilizado em dez partidas na segunda metade de 2012-13, o clube galego não avançou para a transferência a título definitivo.
 
Entretanto, no início da época seguinte voltou ao Sporting, mas foi integrado na equipa B, pela qual venceu a Taça de Honra da AF Lisboa. No final de agosto de 2013 chegou a acordo para a rescisão de contrato e poucos dias depois assinou pelo Panathinaikos, clube pelo qual viria a vencer a Taça da Grécia em 2013-14.
 
 
Paralelamente, chegou a retirar-se da seleção nacional em setembro de 2012, em protesto para com a chamada do brasileiro naturalizado croata Sammir, mas voltou atrás em novembro de 2013 para substituir o lesionado Ivan Strinic nos jogos do playoff de apuramento para o Mundial 2014, diante da Islândia. No verão seguinte, marcou presença na fase final, disputada no Brasil.
 
 
No verão de 2016, já após ter somado a 58.ª e última internacionalização pela seleção principal da Croácia, deixou o emblema ateniense para prosseguir a carreira nos eslovenos do Koper. Porém, o último país em que jogou futebol foi Chipre, onde representou Anorthosis (2017 a 2019), Ayia Napa (2019-20) e Omonia Psevda (2020-21).
 
 
Entretanto tornou-se treinador, tendo já dirigido os croatas do Dubrava e Trnje, os bósnios do Sloboda Tuzla e GOŠK Gabela e os cipriotas do Achyronas-Onisilos







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