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12 espanhóis jogaram pelo Vitória de Guimarães na I Divisão |
Oficializado esta quinta-feira
como jogador do Vitória
de Guimarães, o extremo Fabio Blanco, proveniente do Marítimo,
será o 15.º jogador espanhol da história dos vimaranenses
e, ao que tudo indica, o 13.º a jogar de rei ao peito na I
Divisão.
5. Toniño (21 jogos)
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Toniño |
Médio basco de baixa estatura
(1,69 m) e com forte pontapé formado no Athletic
Bilbau, deixou os bilbaínos
em 1994, após quatro anos a atuar pela equipa B, para reforçar o Desp.
Chaves em 1994-95.
Depois de duas épocas em
Trás-os-Montes, representou o Vitória
de Guimarães em 1996-97, tendo atuado em 21 jogos (sete como titular) e
apontado um golo (ao Marítimo)
na I
Divisão. Esteve na célebre eliminatória em que os vimaranenses
eliminaram o Parma
na Taça
UEFA, tendo sido expulso no final do jogo da primeira-mão, em Itália, e
falhado o encontro da cidade-berço. Nessa temporada ajudou ainda os minhotos
então orientados por Jaime
Pacheco a alcançar o quinto lugar no campeonato.Depois voltou a Chaves.
4. Amaro (23 jogos)
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Amaro |
O melhor marcador espanhol da
história do Vitória
de Guimarães, com 17 golos.
Também apelidado de “Chato” pela
forma do seu país, este avançado galego nascido na Corunha começou a jogar futebol
em modestos clubes da Galiza até chegar ao Deportivo,
tendo contribuído para a subida à I
Liga Espanhola em 1948. Seguiram-se passagens por clubes como Cartagena,
Múrcia, Granada, Hércules e Jerez, tendo chegado a jogar no primeiro
escalão do seu país ao serviço do Hércules em 1954-55.No início da temporada 1961-62, quando já tinha 33 anos, reforçou o Vitória de Guimarães, tendo apontado 17 golos em 23 jogos na I Divisão durante essa época, que ficou também marcada pela caminhada até às meias-finais da Taça de Portugal.
Depois encerrou a carreira.
3. Pepelu (30 jogos)
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Pepelu |
O caso mais recente de um jogador
espanhol no Vitória
de Guimarães entre os cinco aqui mencionados.
Possante (1,86 m) médio defensivo,
internacional jovem pelo seu país tal como Paco Gallardo, Antoñín Cortés e
Carlos Álvarez, outros espanhóis que passaram pelo Dom Afonso Henriques, e o
próprio recém-chegado Fabio Blanco, Pepelu reforçou os minhotos
no verão de 2020 por empréstimo do Levante,
após ter dado nas vistas ao longo da época anterior ao serviço do Tondela,
clube ao qual também esteve cedido.Na única temporada que passou na cidade-berço participou em 30 jogos (26 a titular) na I Liga e marcou um golo ao Farense, tendo tido como treinadores Moreno, Bino, Tiago e João Henriques.
Embora a sua continuidade em Guimarães fosse desejada, acabou por voltar ao Levante, de onde saltou para o vizinho Valencia no verão de 2023, por cinco milhões de euros. Em setembro de 2024 foi convocado por Luis de la Fuente para dois jogos da seleção principal de Espanha, mas não chegou a ser utilizado.
2. Carlos Álvarez (39 jogos)
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Carlos Álvarez |
Médio internacional sub-21
espanhol natural de Vigo e que chegou a atuar em mais de 40 jogos pelo Celta
na I
Liga Espanhola, entrou no futebol português pela porta do Desp.
Chaves em 1998-99, mas na temporada seguinte, após a despromoção dos flavienses
à II
Liga, mudou-se para o Vitória
de Guimarães.
No Dom Afonso Henriques não
conseguiu propriamente justificar a alcunha de “Comandante do Marão”, tendo
vivido duas épocas de altos e baixos individuais e coletivos. Nesse período
amealhou 39 partidas na I
Liga, das quais 29 na condição de titular, não tendo marcado qualquer golo.Após uma época 2000-01 em que os vimaranenses asseguraram a permanência apenas nas jornadas finais, Carlos Álvarez transferiu-se para o Nacional da Madeira.
Morreu bastante jovem, aos 34 anos, quando sofreu um acidente doméstico em julho de 2006: a queda de um pilar que lhe provocou um golpe fatal na cabeça.
1. Lara (56 jogos)
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Lara |
Não só é o espanhol com mais
jogos pelo Vitória
de Guimarães na I
Divisão como foi também o primeiro estrangeiro a envergar a camisola do rei
a nível oficial, na longínqua temporada de 1951-52, depois de passagens por
clubes como Xerez Deportivo, Atlético Tetuán, Salamanca, Cartagena e Girona.
Natural de Madrid, haveria de
permanecer quatro anos na cidade-berço. Em termos de I
Divisão, somou 56 jogos e dois golos entre 1951 e 1955, despedindo-se após
uma despromoção à II Divisão. Por outro lado, ajudou os minhotos
a atingir as meias-finais da Taça
de Portugal em 1952-53.Depois terá encerrado a carreira, aos 33 anos.
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