Finalistas vencidos da Taça
de Portugal na época anterior, com José Alberto Torres a guiar a equipa até
ao Jamor, os vimaranenses
beneficiaram da dobradinha do FC
Porto para disputar a Supertaça
e aproveitaram a ocasião, tendo vencido por 2-0 no Dom Afonso Henriques e
empatado a zero nas Antas, já com o brasileiro Geninho no comando técnico. Foi
a quarta e a última vez que uma equipa que disputou a prova por ser finalista
vencido da Taça
conseguiu conquistar a Supertaça.
Nessa que foi a única temporada
que passou ao leme dos minhotos,
o técnico canarinho somou 15 vitórias, 11 empates e 13 derrotas em 39 jogos em
todas as competições. Não concluiu a época porque deixou o cargo a seis
jornadas do final do campeonato, a meio da tabela classificativa, na sequência
de uma série de três derrotas seguidas e de seis jogos sem ganhar, numa altura
em que a equipa já havia sido eliminada da Taça das Taças pelos neerlandeses do
Roda e da Taça
de Portugal pelo Vasco
da Gama de Sines.
Mas a ligação de Geninho ao
futebol não se esgota nessa passagem pelo futebol português. Nasceu em Ribeirão
Preto, estado de São Paulo, e foi guarda-redes em clubes de pouca expressão, tendo
começado a ganhar notoriedade quando passou a exercer as funções de treinador. Antes do Vitória
de Guimarães comandou o Santos
e depois orientou os sauditas do Al-Shabab, pelos quais venceu o campeonato
saudita, a Taça da Coroa do Príncipe e a Taça do Rei em 1993, assim como alguns
dos principais emblemas brasileiros. Venceu o campeonato brasileiro de 2001 e o
campeonato paranaense de 2009 pelo Atlético
Paranaense, o campeonato paulista de 2003 pelo Corinthians,
a Taça Rio de 2004 pelo Vasco
da Gama, o campeonato goiano de 2006 pelo Goiás
e o de 2010 pelo Atlético
Goianiense e o campeonato catarinense de 2019 pelo Avaí.
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