segunda-feira, 29 de julho de 2024

O argentino que ajudou o Sp. Braga a crescer e foi campeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Andrés Madrid?

Andrés Madrid disputou 120 jogos pelo Sp. Braga
O crescimento do Sp. Braga no início do século XXI está associado a vários jogadores. Uns foram importantes numa fase, outros noutra, mas poucos tiveram uma longevidade ao ponto de terem simultaneamente passado pelas eras Jesualdo Ferreira, Jorge Jesus e Domingos Paciência. Andrés Madrid foi um desses raros casos. Chegou em janeiro de 2005 e partiu em meados de 2011.
 
Médio defensivo internacional jovem argentino que saía bem a jogar e era dotado de visão de jogo, tinha em Fernando Redondo a grande referência e esteve quase a defrontar Diego Maradona no seu primeiro ano de sénior, quando representava o Platense. “No último jogo, acho que era o último jogo, jogávamos contra o Boca. Ele lesionou-se no aquecimento, uma coisa assim. Eu estava no banco e não tive possibilidade de jogar contra ele. Foi quase, foi quase…”, contou ao Maisfutebol em novembro de 2022.

sábado, 27 de julho de 2024

“Coloco sempre bem as minhas equipas no campo, o problema é que o jogo começa e os jogadores movem-se”. Recorde Alfio Basile

Alfio Basile orientou Maradona e Messi na seleção argentina
Treinadores há muitos, mas só um orientou Diego Maradona e Lionel Messi: Alfio Basile. Como futebolista era daqueles centrais que não inventavam, tendo chegado a internacional A (por oito vezes) pela Argentina, o ponto mais alto de uma carreira em que só representou dois clubes: Racing Club de Avellaneda e Huracán.
 
Quando se tornou treinador manteve o estilo descomplicado. O facto de ser alto, forte, rude e ter voz grossa também ajudava a que os jogadores não questionassem as suas decisões. E, se fosse preciso, partia para cima deles. “Quando comecei como treinador, fervia por tudo e por nada, ao ponto de andar à porrada com os jogadores que não cumpriam as minhas indicações”, contou.

sexta-feira, 26 de julho de 2024

A antiga promessa do Benfica que se tornou médico. Quem se lembra de Vasco Firmino?

Vasco Firmino esteve no Benfica entre 2003 e 2006
Vasco Firmino foi uma das muitas promessas não cumpridas do futebol português, mas não deixa de ser um exemplo inspirador. Avançado de elevada estatura (1,86 m) natural do Barreiro, fez quase toda a formação no Barreirense, tendo dado o salto para o Benfica a meio da última época de júnior, em janeiro de 2003, quando até já se tinha estreado pela equipa principal dos alvirrubros.
 
Nos primeiros meses de águia ao peito deu logo nas vistas e somou as únicas internacionalizações que tem no currículo, todas pela seleção nacional de sub-19. Quis o destino que a última, a 2 de abril de 2003, fosse num jogo disputado no Barreiro, mais concretamente no Estádio Alfredo da Silva, um empate a zero com a Rússia a contar para a fase de apuramento para o Campeonato da Europa da categoria. Nessa tarde atuou ao lado de Paulo Ribeiro, Amoreirinha, Paulo Sérgio, Hugo Almeida, João Pereira, Hélio Pinto e Filipe Oliveira, entre outros, às ordens do selecionador Carlos Dinis. Pelos russos jogaram, por exemplo, os futuros internacionais A Igor Denisov e Vladimir Bystrov.

O brasileiro que passou discreto pelo Barreirense mas jogou em dois Mundiais. Quem se lembra de Nelinho?

Nelinho vestiu a camisola do Barreirense em 1970-71
Filho e neto de portugueses naturais de Ovar, nasceu no Rio de Janeiro, para onde os pais tinham emigrado, Nelinho tem uma história de carreira incrível: passou discreto pelo Barreirense quando tinha 20 anos, voltou ao seu país e foi a tempo de chegar à seleção brasileira e inclusivamente jogar em dois Mundiais, os de 1974 e 1978.
 
O então jovem lateral direito estava ainda a dar os primeiros passos no futebol profissional ao serviço do América do Rio de Janeiro, às ordens de Otto Glória, quando surgiu a hipótese de reforçar o emblema do Barreiro.  “Ora, em 1970, o Barreirense falou com ele e pediu-lhe que ele sugerisse um nome para assumir o clube. O senhor Otto então apontou o seu adjunto, um tal Edsel Fernandes. O Barreirense aceitou esse nome e o Edsel Fernandes acabou por ir treinar para o Barreiro. Como bónus, levou-me com ele”, recordou ao Observador em dezembro de 2016.

quinta-feira, 25 de julho de 2024

“El Loco? Das hipóteses previstas no dicionário, escolheram a mais suave”. O mundo encantado de Bielsa

Imagem típica de Bielsa sentado na geleira no limite da área técnica
Marcelo Bielsa é um treinador com uma montra de títulos bastante modesta para os mais de trinta anos de carreira que já leva, mas há muito que é um técnico conceituado e reconhecido, sobretudo pelas suas ideias românticas e pelo futebol atrativo que as suas equipas praticam. Pep Guardiola considera-o uma referência, tendo até sido categórico ao elegê-lo como o melhor treinador do mundo. Quando ainda era um jogador recém-retirado, o agora homem do leme do Manchester City passou onze horas a conversar com ele na casa de Bielsa, na Argentina, um encontro decisivo para que o catalão seguisse a carreira de treinador.
 
Nascido a 21 de julho de 1955 no seio de uma família burguesa da cidade de Rosario, Marcelo Alberto Bielsa Caldera era filho e neto de advogados, enquanto os irmãos chegaram a ministro e vice-governador. Algo imaginável quando o vemos com um jeito simplório a ver os jogos das suas equipas quase sempre de fato de treino e sentado em cima de uma geleira no limite da área técnica.

“Os três postes são uma prisão, mas consegui evadir-me algumas vezes”. Quem se lembra de Higuita?

René Higuita celebrizou a defesa de escorpião
A excentricidade de René Higuita já era conhecida dos adeptos do futebol, mas ninguém estava à espera de ver o que aconteceu no dia 6 de setembro de 1995 no Estádio de Wembley: travou um cruzamento mal medido de Jamie Redknapp com uma intervenção que ficou conhecida como a defesa de escorpião.
 
Em vez de encaixar a bola com os braços, saltou na horizontal com os calcanhares no ar e enviou a bola com os pés para a entrada da área. Uns abriam a boca de espanto, outros riam à gargalhada. A alcunha “el loco” tornou-se curta para definir o guarda-redes colombiano, que nessa noite defendia a baliza da sua seleção diante de Inglaterra.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Muitos contestam o crescimento artificial dos “novos ricos”. Então e os velhos ricos?

Berlusconi segura um troféu europeu ganho pelo AC Milan
Chelsea, Manchester City e Paris Saint-Germain passaram, nas duas últimas décadas, de clubes de pouca relevância nacional e internacional para crónicos candidatos ao título europeu. Os londrinos, que dos três são hoje os que estão mais longe dos melhores dias, contam já com duas orelhudas no palmarés desde que o magnata russo Roman Abramovich se tornou proprietário em 2003. Os citizens já conquistaram uma Champions e atingiram outra final desde que a propriedade passou para Sheikh Mansour, dos Emirados Árabes Unidos, em 2008. Por sua vez, os parisienses têm o fundo governamental qatari Qatar Sports Investments como acionista maioritário desde 2011, chegaram a uma final da Liga dos Campeões e têm dominado o futebol francês.
 
É inegável que, sem as injeções de capital de que têm sido alvo, dificilmente se teriam tornado em clubes tão bem-sucedidos como são hoje. Além da vertente desportiva, estão entre os mais seguidos nas redes sociais, enchem constantemente estádios, são continuamente convidados para digressões noutros continentes e têm (ou tinham) no seu plantel ídolos à escala planetária.
 
Esse crescimento, como não foi à base da força da massa associativa aliada a uma gestão competente de dirigentes não profissionais, é tido como um crescimento artificial. E estes clubes são repetidamente catalogados como “novos ricos” e criticados por não terem história.
 
A questão é que muitos dos clubes que hoje têm uma história rica são, na verdade, velhos ricos, que também tiveram o tal crescimento artificial, mas numa altura em que não havia a globalização que há hoje, num período em que existiam barreiras burocráticas que vieram a ser quebradas com a criação da União Europeia e a implementação da Lei Bosman. Se tivermos em conta estes fatores, a inflação, o surgimento da televisão por cabo e a modernização e rentabilização de competições como o caso da Liga dos Campeões, que deixou de acolher somente os campeões para receber sobretudo os melhores, Chelsea, PSG e City são apenas versões modernas do que sempre existiu.

terça-feira, 23 de julho de 2024

“Porque é que eu só treino clubes grandes? Porque os pequenos não me conseguem pagar”. As melhores frases de Helenio Herrera

Herrera comandou o Inter entre 1960 e 1968 e entre 1973 e 1974
Helenio Herrera foi um dos melhores treinadores de sempre. Concebeu um sistema (5x3x2) que ficou conhecido como Catenaccio, através da criação da posição de líbero, que cobria os restantes quatro defesas e colmatava as brechas que o ataque adversário conseguia abrir. Em relação à tática da moda daquela altura, o 4x2x4, abdicou de um avançado para acrescentar uma unidade à linha defensiva.
 
Esse sistema fez com que o seu Inter de Milão ganhasse a Taça dos Clubes Campeões Europeus duas vezes seguidas, em 1963-64 e 1964-65. Anos antes, havia tido uma passagem discreta pelo Belenenses, não indo além de um quarto lugar no campeonato português em 1957-58.

segunda-feira, 22 de julho de 2024

O peruano virtuoso que brilhou no Sporting. Quem se lembra de Juan Seminário?

Juan Seminário representou o Sporting entre 1959 e 1961
Desde os primeiros anos de existência que o Sporting contava com jogadores estrangeiros nas suas fileiras, ao contrário do rival Benfica, e no final da década de 1959 reforçou-se com um internacional peruano, considerado mesmo o primeiro grande futebolista não português da história leonina: Juan “El Loco” Seminário.
 
A sua velocidade fez com que fosse conhecido como o “Expresso de Lima”, mas era também um atacante refinado tecnicamente e com capacidade de finalização. Despontou no Deportivo Municipal, um emblema da capital peruana, e estreou-se pela seleção do seu país quando tinha apenas 19 anos.

O bósnio que fugiu da guerra e somou mais de 300 jogos em Portugal. Quem se lembra de Besirovic?

Besirovic representou o Farense entre 1997 e 2001
Nail Besirovic foi um bom médio ofensivo de baixa estatura (1,69 m) que deixou marca no futebol português na década de 1990 e no início do século XXI.
 
Nascido na Bósnia a 22 de julho de 1967, começou a jogar futebol a nível sénior no Sloboda, na I Divisão da Jugoslávia, mas a guerra dos Balcãs levou-o a refugiar-se em Portugal e, consequentemente, no futebol português.
 
Começou por jogar na II Liga, ao serviço de Estrela da Amadora, em 1991-92. Seguiu-se uma passagem muito bem-sucedida pelo Académico de Viseu, ajudando o emblema beirão a subir da II Divisão B ao segundo escalão em 1993.

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Itália em 2020

Itália ganhou o Euro 2020 em... 2021
O Euro 2020 ficou marcado por um conceito inovador, que o levou a ser disputado em onze cidades de países diferentes de uma ponta a outra da Europa. Também foi o primeiro Campeonato da Europa com vídeo árbitro (VAR) e cinco substituições. Outra novidade, ainda que forçada, foi a sua realização em… 2021, devido à eclosão da pandemia de covid-19.
 
Como se toda esta confusão não fosse suficiente, a fase de qualificação foi dividida em 10 grupos, sendo que os dois primeiros de cada agrupamento se apuravam para a fase final. As outras quatro vagas foram preenchidas através de playoffs que tinham em conta o desempenho na Liga das Nações e um dos playoffs era exclusivo de seleções da Liga D dessa competição, o que possibilitou a estreia da Macedónia do Norte num grande torneio.
 
A vencedora do Euro 2020 foi Itália, que respondeu da melhor maneira ao não apuramento para o Mundial 2018, tendo vencido os dez jogos da fase de qualificação, reinando tranquilamente no Grupo J, que continha também Finlândia, Grécia, Bósnia e Herzegovina, Arménia e Liechtenstein.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Portugal em 2016

Portugal ganhou o Euro 2016 em França ao bater a... França
“Pouco importa, pouco importa/Se jogamos bem ou mal/Queremos é levar a taça/Para o nosso Portugal!”. Foi com esta banda sonora que a seleção portuguesa, de empate em empate e de prolongamento em prolongamento, com um golo de Eder a finalizar, conquistou o ansiado primeiro título da sua história, o Campeonato da Europa de 2016.
 
Costuma dizer-se que pau que nasce torto tarde ou nunca se endireita, mas a verdade é que a equipa das quinas foi-se endireitando após cada contrariedade e, com uma ponta de sorte à mistura, desde os sorteios aos golos ao cair do pano, conseguiu construir o momento mais alto do futebol português.

segunda-feira, 8 de julho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Espanha em 2012

Espanha tornou-se na primeira seleção a revalidar o título em 2012
Pela primeira vez, em 2012 o campeão europeu revalidou o título. Em relação a 2008, Espanha reforçou a boa equipa que tinha com uma base coletiva mais sólida, composta em larga maioria por jogadores do Real Madrid e Barcelona, numa altura em que eram essas as duas principais equipas do velho continente.
 
Após ganhar o Mundial 2010, a seleção orientada por Vicente del Bosque passeou no Grupo I de qualificação, ao fazer o pleno: oito vitórias em outros tantos jogos. 24 pontos em 24 possíveis, quase o dobro da segunda classificada do agrupamento, a República Checa, que fez 13.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Espanha em 2008

Espanha conquistou o seu segundo título europeu em 2008
O Campeonato da Europa assinalou o início do ciclo vencedor de uma das melhores seleções de sempre, a Espanha de Casillas, Sergio Ramos, Xavi, Iniesta, David Silva, Fernando Torres e companhia. Depois do Euro 2008, o núcleo duro desta geração também venceu o Mundial 2010 e o Euro 2012.
 
O Europeu de 2008 também ficou marcado pela surpreendente ausência de Inglaterra, que não se verificava desde 1984, e pela organização conjunta da Áustria e da Suíça. Nenhuma das seleções anfitriãs acabou por ultrapassar a fase de grupos, o que aconteceu pela primeira vez.
 
A seleção orientada por Luis Aragonés – que causou polémica ao deixar Raúl de fora da convocatória e convocou o médio brasileiro naturalizado espanhol Marcos Senna – obteve o apuramento de forma tranquilo, vencendo o Grupo F de qualificação, à frente de Suécia, Irlanda do Norte, Dinamarca, Letónia, Islândia e Liechtenstein, apesar das derrotas em Belfast e em Solna e de um empate arrancado a ferros em Reiquejavique.

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Grécia em 2004

Grécia chocou o continente ao vencer o Euro 2004
Apesar de os seus principais clubes serem relativamente competitivos nas competições europeias, a Grécia só tinha marcado presença em duas fases finais até 2004: Euro 1980 e Mundial 1994. Mas as coisas começaram a mudar ainda durante a fase de apuramento para o Campeonato da Europa realizado em Portugal, com a seleção helénica a vencer o Grupo 6 de qualificação, à frente de Espanha e da Ucrânia.
 
Ainda assim, os gregos aparentavam ser o patinho feio do Grupo A da fase final, mesmo reencontrando Espanha. Portugal era a seleção anfitriã e a Rússia tinha mais experiência nestas andanças.
 

terça-feira, 2 de julho de 2024

Por um Ronaldo à Fullkrug

Ronaldo desperdiçou um penálti frente à Eslovénia
Foi muito constrangedor, até para os mais fiéis de Cristiano Ronaldo, o desespero pelo golo que o capitão da seleção nacional revelou em campo durante a partida com a Eslovénia. Os quatros livres diretos foram todos dele, até um de ângulo muito difícil quando Bernardo Silva já se preparava para cruzar para o interior da área. Pouco importa se é mais de longe, mais de perto, mais encostado à esquerda ou à direita, é tudo dele e em força. Se não dá para rematar com força e por cima da barreira, por a distância ser curta, é em força para o lado do guarda-redes. Oblak agradecia. O penálti de que Portugal dispôs, independentemente de haver outro jogador em campo (Bruno Fernandes) com uma taxa de sucesso superior (90% contra 84%) e de CR7 estar extremamente ansioso, também foi do capitão. Daqui a uns dez anos talvez saberemos o quão politicamente corretos estão a ser os seus companheiros de seleção quando falam dele, mas acredito que Bernardo Silva, Bruno Fernandes ou João Cancelo não concordem com esse Ronaldocentrismo.    

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Manuel Fernandes, eterno capitão do Sporting e autor de um poker no 7-1 ao Benfica

Manuel Fernandes jogou no Sporting entre 1975 e 1987
O internacional português Manuel Fernandes, histórico goleador e eterno capitão do Sporting, ficará sempre na memória pelos quatro golos da vitória por 7-1 sobre o Benfica, em 1986.
 
Natural de Sarilhos Pequenos, no concelho da Moita, distrito de Setúbal, Manuel José Tavares Fernandes construiu uma vida inteira ligada ao futebol, enquanto jogador, treinador, dirigente e, até, comentador televisivo.
 
Começou para o futebol aos 16 anos e cumpriu o sonho da mãe - precocemente desaparecida, quando o filho tinha 10 anos -, que lhe anteviu o percurso clubístico enquanto jogador.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

O percurso dos campeões europeus: França em 2000

França conquistou o seu primeiro título europeu em 2000
Pela primeira vez na história, em 2000 o Campeonato da Europa foi vencido pela seleção que tinha o estatuto de campeã mundial: A França de Zinédine Zidane, Laurent Blanc, Patrick Vieira, Marcel Desailly, Lilian Thuram, Thierry Henry, Didier Deschamps, Fabien Barthez, Bixente Lizarazu, David Trezeguet e companhia. Enfim, só craques.
 
Mas essa não foi a única novidade. Também pela primeira vez, a UEFA entregou a organização a dois países, Holanda e Bélgica, que assim pouparam na despesa de uma eventual organização a solo e se pouparam à… fase de qualificação. Os belgas haveriam de tornar-se, de resto, na primeira seleção anfitriã a não passar a fase de grupos de um Europeu.

quarta-feira, 26 de junho de 2024

O percurso dos campeões europeus: Alemanha em 1996

Alemanha conquistou terceiro título europeu em 1996
O Campeonato da Europa de 1996 foi realizado pela primeira vez no país que inventou o futebol, Inglaterra, que voltou a receber um grande torneio três décadas depois do Mundial 1966. E, também pela primeira vez, a prova foi disputada por 16 seleções, em vez das oito das anteriores quatro edições, passando a ter quartos de final.
 
A Alemanha, ainda comandada por Berti Vogts, não sentiu grandes dificuldades para se apurar, tendo vencido o Grupo 7 de qualificação, à frente de Bulgária, Geórgia, Moldova, País de Gales e Albânia. Jurgen Klinsmann, autor de nove golos na fase de apuramento, esteve em destaque.
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