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quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

A minha primeira memória de… um clássico entre Benfica e FC Porto na Taça de Portugal

Benfiquista Geraldo entre portistas Peixe e Romeu
Recuemos até 2000-01, uma temporada marcada pela pior classificação de sempre do Benfica na I Liga, o 6.º lugar, e pelo segundo ano consecutivo do FC Porto sem se sagrar campeão, algo que já não acontecia desde o início da década de 1980. No entanto, ambas as equipas tiveram os seus momentos de brilho: as águias chegaram a sonhar com a conquista do título no início da segunda volta e os dragões dominaram a prova durante quase toda a primeira volta e ainda venceram (pela segunda época seguida) a Taça de Portugal.
 
A 17 de janeiro de 2001, os encarnados então orientados por Toni apresentaram-se na máxima força na receção às segundas linhas dos azuis e brancos, comandadas por Fernando Santos. No entanto, as duas equipas equivaleram-se no resultado após 90 e 120 minutos de futebol.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Golo de Pizzi é ou não válido? Pedro Henriques analisa as decisões

Frame do momento do fora de jogo assinalado a Rafa
Pedro Henriques, ex-antigo árbitro e atual comentador de arbitragem na SportTV, considera que o lance do golo anulado a Pizzi por fora de jogo é "no limite" e que a decisão do árbitro assistente Nuno Pereira foi influenciada pelo próprio posicionamento, adiantado em relação ao penúltimo jogador do FC Porto (Óliver Torres). Na altura, este lance polémico, a ser validado, daria o 2-2 ao Benfica, que acabou por perder o jogo das meias-finais da Taça da Liga por 3-1.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Os 10 clássicos mais marcantes entre Benfica e FC Porto

Nuno Gomes e Jorge Costa, dois históricos de cada clube
Um jogo que muitas vezes se confunde com a rivalidade entre Lisboa e Porto, mas que se transformou num clássico por mérito desportivo, entre os dois clubes portugueses mais bem-sucedidos de sempre a nível nacional e internacional, sendo ambos bicampeões europeus. O primeiro duelo entre Benfica e FC Porto remonta a um jogo amigável em 1912, mas desde então que os encontros entre águias e dragões têm ficado marcados pela animosidade, nomeadamente desde o final dos anos 1970, quando os portistas ressurgiram no topo do futebol português e têm quase todas as épocas protagonizado lutas acesas pelo título com o rival lisboeta.

sábado, 6 de outubro de 2018

A minha primeira memória de… um clássico entre Benfica e FC Porto

Pavlin e Calado numa disputa de bola a meio-campo
Recuemos novamente a 2000, como em tantas outras vezes nesta rubrica. Foi esse o ano em que me tornei verdadeiramente um adepto de futebol. Do 8 passei ao 80. Não havia jogo que passasse na televisão que eu falhasse.

Na altura, a RTP1 tinha uma oferta vasta no que a futebol diz respeito, transmitindo um jogo por jornada da I Liga, incluindo os principais clássicos. Quis o destino que a época 2000/01 tivesse um FC Porto–Benfica logo na ronda inaugural, em tempos em que não se sonhava com sorteios condicionados – na temporada seguinte, o campeonato arrancou com um Sporting–FC Porto.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Segunda Liga | FC Porto B 2-2 Benfica B


Esta tarde, no Estádio Dr. Jorge Sampaio, em Vila Nova de Gaia, FC Porto B e Benfica B empataram 2-2, num jogo a contar para a 19ª jornada da Segunda Liga. Dellatorre e Fábio Martins marcaram para os dragões, e Dellatorre na própria baliza e Leandro Pimenta para as águias.

terça-feira, 20 de março de 2012

Taça da Liga | Benfica 3-2 FC Porto



Esta noite, no Estádio da Luz, o Benfica derrotou o FC Porto por 3-2 e apurou-se para a final da Taça da Liga, onde defrontará o vencedor da outra meia-final, entre Gil Vicente e Sp. Braga. Maxi Pereira, Nolito e Cardozo marcaram para os encarnados, e Lucho González e Mangala para os azuis e brancos.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Liga ZON Sagres | Benfica 2-3 FC Porto





Esta noite, no Estádio da Luz, o FC Porto venceu o Benfica por 3-2 e conseguiu desta forma assumir a liderança isolada da Liga ZON Sagres. Cardozo marcou ambos os tentos das águias, e Hulk, James Rodríguez e Maicon marcaram para os dragões.


sábado, 24 de setembro de 2011

Liga ZON Sagres | FC Porto 2-2 Benfica



Na abertura da 6ª Jornada da Liga ZON Sagres, FC Porto e Benfica empataram 2-2 no primeiro clássico da temporada, disputado no Estádio do Dragão.


Eis a constituição das equipas:

FC Porto



Já se sabia que James Rodríguez, para mim o melhor jogador do FC Porto esta época, estupidamente expulso no jogo com o Feirense, não poderia dar o seu contributo à equipa, e creio que Vitor Pereira apostou no “onze” que dá mais garantias. Havia a dúvida entre Otamendi e Maicon, confesso que gosto mais de Maicon, parece-me um jogador mais completo, sobretudo a jogar com os pés, e num jogo em que qualquer erro pode ser fatal, o brasileiro, não tão bom nesse aspecto, poderia comprometer. Maicon tinha a seu favor a altura, e o facto de poder lidar melhor com o jogo aéreo de Cardozo, no entanto, nada que os centrais dos dragões, se se mantiverem concentrados, fiquem a perder.
A outra dúvida era entre Varela e Cristián Rodríguez, a escolha acabou por recair pelo português e creio que pode-se revelar acertada, creio que é mais explosivo, certamente estará motivado, até porque quer fazer uma grande exibição e agarrar o lugar. Parece-me também que tem mais ritmo de jogo.
No meio-campo, embora não houvessem grandes dúvidas sobre isso, Guarín é titular em detrimento de Defour ou Belluschi. Creio que Defour é muito bom jogador, no entanto, acrescenta pouco ao que João Moutinho pode fazer, e com Guarín, o FC Porto ganha capacidade de recuperação de bola em zonas longe da sua baliza e claro, um pontapé-canhão que pode revelar-se útil a longa distância. Belluschi não entrou bem esta época, no entanto, é um jogador que cumpre em qualquer jogo, e certamente que se as coisas não estiverem a correr bem, será chamado ao jogo, porque é um jogador muito criativo, no entanto, num jogo em que são precisas muitas cautelas, Guarín é um jogador que defende melhor e que também ataca bem.
De resto, o onze é aquele que tem sido geralmente utilizado esta época.


Benfica



Desta vez, Jorge Jesus não inventou!
O Benfica apresenta aquele que para a generalidade das pessoas é o seu melhor onze, ainda que durante a semana se tenha falado da possibilidade de Ruben Amorim jogar no flanco direito, à frente de Maxi, tal como fez frente ao Manchester.
No entanto, o treinador benfiquista decidiu colocar Nolito no “onze”, aproveitando o excelente momento de forma com o espanhol que bisou frente à Académica. Num jogo que se decidirá certamente por detalhes, a veia goleadora e eficácia que o ex-Barcelona B revela podem ser decisivas, e é ao mesmo tempo uma atitude que dá confiança à equipa, pois o treinador mostra crença de que o Benfica é superior ao FC Porto e se jogar ao seu nível pode vencer no Dragão, e afinal de contas, no meio-campo já existem dois “pivots” defensivos, ainda que Witsel tenha um papel criativo algo importante no jogo ofensivo da equipa.
A confiança de Jesus é tão grande que mantém-se a aposta em Cardozo, um avançado mais posicional, num jogo em que vai ser preciso todos os jogadores lutarem muito, jogarem de forma coesa como equipa, e em que provavelmente não terão muitas oportunidades de encostar o FC Porto lá atrás. Uma aposta em Saviola poderia ser mais útil em momento do jogo em que Cardozo poderá ter um papel equivalente a zero, dadas as suas características, no entanto, acrescenta centímetros, capacidade de finalização e utilidade em livres directos.
No banco, ainda há um Bruno César em excelente momento de forma e Ruben Amorim que poderá ser muito útil se a equipa precisar de defender.


O FC Porto entrou mais forte no jogo, no entanto, sem entrar fortíssimo e em impor um ritmo de jogo muito elevado.
Foi dominando territorialmente, foi tendo mais posse de bola, foi atacando mais e foi estando mais próximo de criar perigo, ainda que durante toda a primeira parte só tenha tido três verdadeiras ocasiões, uma das quais o golo, mas já lá vamos.
O Benfica jogou com alguma contenção, Witsel e Javi Garcia estavam a impedir completamente que João Moutinho e Guarín pudessem ser criativos, no entanto, devido a essa situação, o belga não pode participar no jogo ofensivo da equipa, e Javi nem sequer teve hipótese de começar a primeira fase de construção.
Com um flanco central cheio de gente, a solução estava nos flancos, e aí a força do FC Porto fez-se sentir, atacando mais, tendo mais bola nas alas, e daí surgiu a primeira grande situação de golo do jogo, a partir do flanco direito, Hulk (que esteve endiabrado!) fez uma diagonal das suas e rematou muito forte para uma grande defesa de Artur. Emerson não teve descanso!

A segunda grande oportunidade voltou a sair de um flanco, desta vez do lado esquerdo, com Varela a colocar a bola redondinha em Fucile, que no entanto, com a baliza à sua mercê, permite uma grande defesa de Artur, no entanto, muito demérito para o lateral uruguaio.

Costuma-se dizer que à terceira foi de vez, e assim o foi! Desta vez, numa bola parada apontada por Guarín do lado esquerdo, a meio do meio-campo benfiquista, cruzando a bola para a grande área onde apareceu Kléber para desviar para a baliza, estavam decorridos 37 minutos. Assim o FC Porto colocou-se em vantagem, perto do intervalo.

Durante todo a primeira parte tínhamos assistido praticamente a uma luta de 9 vs. 9, porque os pontas-de-lança, muito posicionais, não se envolviam no jogo colectivo, no entanto, como estava um de cada lado com as mesmas características, isso não provocou desequilíbrios.
Kléber muito provavelmente não tocou mais que duas ou três vezes na bola antes de marcar, e Cardozo até ao descanso poucos mais toques tinha feito. Basicamente, são jogadores que pouco contribuem para o jogo colectivo da equipa mas que podem resolver o jogo a qualquer instante, o que torna-se um pau de dois bicos, sobretudo para Jorge Jesus que tem um muito mais móvel Saviola no banco. O FC Porto, como se sabe, não tem alternativas a Kléber, não tem um avançado mais móvel como era Falcao.
O centro do terreno, esteve fechado durante a maioria do tempo de jogo na primeira parte, e a diferença entre o volume de jogo das equipas esteve nos flancos onde o FC Porto simplesmente foi mais forte, Hulk e Varela tiveram mais bola, Nolito e Gaitán não a tiveram tantas vezes.

Na segunda parte o Benfica teria de arriscar mais, provavelmente Witsel terá de jogar mais avançado no terreno, e isso pode ser benéfico para os encarnados, como pode também dar mais espaço a João Moutinho e a Guarín para serem criativos.


No segundo tempo, o Benfica entrou praticamente entrou a vencer, perante a passividade da defesa azul e branca, Nolito assiste Cardozo para recolocar a igualdade no marcador.

No entanto, o FC Porto rapidamente voltou a colocar-se em vantagem, ao surpreender a marcar um canto à maneira curta, a defesa à zona do Benfica desmontou-se, Varela recebeu a bola na direita, e assistiu Otamendi para fazer o 2-1 à boca da baliza, estavam decorridos 50 minutos.

Nesta fase, o jogo tornou-se muito equilibrado, o Benfica foi ascendendo em termos de posse de bola, e foi subindo mais no terreno, no entanto, o FC Porto mantinha o domínio territorial, ainda que ambas as equipas não criassem muitas oportunidades.
As mais flagrantes até aos dez minutos finais surgiram no mesmo minuto, entre os 61’ e 62’, Guarín de fora da área tenta o chapéu a Artur mas este responde com uma defesa para canto, e na sequência do canto, o Benfica faz um contra-ataque rapidíssimo, onde é inexplicável como o FC Porto a ganhar fica tão desprotegido na sua defesa, e Cardozo falha o golo na cara de Helton, que saiu bem da sua baliza para fazer a mancha.

Jesus mexeu na sua equipa e retirou Nolito e Aimar em detrimento de Bruno César e Saviola, com o intuito de dar mais apoio a Cardozo, o Benfica estava a mostrar alguma ambição, no entanto, sem criar oportunidades de golo, até que Saviola colocou a bola em Gaitán que surge na esquerda e remate forte, fazendo a bola embater na trave e entrar na baliza. Estava reposta a igualdade, 2-2, um autêntico balde de água fria no Dragão.

Vitor Pereira, que tinha retirado o seu ponta-de-lança (Kléber) para fazer entrar Cristián Rodríguez, mostrando apostar no contra-ataque, viu-se obrigado a colocar outro jogador com características semelhantes, Walter, para retirar um extremo, no caso Varela, no entanto, sem conseguir fazer mudar o resultado até final.


Creio que foi um jogado a um bom ritmo, foi intenso, no entanto, fiquei satisfeito por ter sido dos mais calmos a nível de ânimos dos jogadores dos últimos anos, teve as suas picardias mas penso que em termos gerais os atletas mostraram respeito uns pelos outros. Parece que com os 5-0, a conquista do campeonato e a reviravolta na Taça de Portugal a vingança do FC Porto está feita e já não há muita raiva acumulada. Espero que dentro de meses, na Luz, se assista a um embate ao mesmo nível. Os próprios adeptos continuaram a levar isqueiros, bolas de golfe e alguns objectos de arremesso, no entanto, reparei que foram em menor quantidade e sem condicionar o jogo. De louvar esta melhoria de comportamento.

O jogo não teve muitas oportunidades de golo, diria que talvez umas cinco para o Porto e quatro para o Benfica, no entanto, na hora de atirar à baliza houve eficácia e acabámos para assistir a um dos clássicos mais equilibrados e ao mesmo tempo com mais golos dos últimos anos. O empate aceita-se, pode-se dizer que teve alguma justiça, no entanto, se houvesse um vencedor pela atitude que demonstrou durante os 90 minutos, foi o FC Porto sem dúvida, que dominou por completo na primeira parte, e quando arrefeceu na segunda, não foi dominado, mas assistiu-se sim a um período do jogo mais equilibrado.

Analisando as equipas, creio que tal como se esperava num jogo destes, os pontas-de-lança mais posicionais desaparecem durante o jogo, mas aparecem geralmente para criar perigo ou para marcar como foi o caso de Kléber e Cardozo neste jogo, que praticamente nem tocaram na bola durante a primeira parte.

De resto, creio que o FC Porto apresentou a sua melhor formação, no entanto, tal como o Shakhtar Donetsk, tirou cedo o pé do acelerador e não conseguiu construir uma vantagem mais folgada, embora fosse controlando o jogo. É o único erro que posso apontar a uma equipa que face ao impasse que se assistia na luta entre meio-campos, foi ganhando por mérito próprio na luta pelos flancos, sobretudo na primeira parte em que o jogo esteve mais fechado, e fê-lo não por ter uma melhor estratégia mas sim pela qualidade individual dos seus jogadores, sobretudo Hulk na direita perante Emerson.

Sobre o Benfica, como disse, colocar Cardozo em campo é um pau de dois bicos. Por um lado, com Saviola seria um jogador a mais que até podia desbloquear o impasse do jogo dos encarnados no meio-campo, já que é um jogador mais móvel e mais prestável ao colectivo do que o paraguaio, no entanto já se sabe que Cardozo é um ponta-de-lança com características que o podem levar a resolver um jogo a qualquer momento.
A escolha entre Bruno César e Nolito é sempre uma dor de cabeça que qualquer treinador gostaria de ter, creio que o brasileiro acabou por ser mais útil à equipa, ainda que se perceba a intenção na titularidade do espanhol, que não se impôs, nem na esquerda nem na direita.
Uma palavra também para Gaitán, que com as tantas poupanças a que Aimar é alvo, acaba pro ser o melhor jogador da equipa em termos gerais, um autêntico dínamo, um jogador muito bom tecnicamente e também muito veloz, dos melhores extremos a actuar em Portugal.


Com este empate, ambos continuam empatados na liderança da Liga ZON Sagres com 14 pontos e quem pode aproveitar é o Sp. Braga que se amanhã vencer alcança-os, e também o Sporting, que se conseguir uma vitória diante do Vitória de Setúbal, fica apenas a três pontos dos rivais.
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