domingo, 12 de abril de 2020

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Vilafranquense no Campeonato de Portugal

Dez jogadores fundamentais para o êxito recente do Vilafranquense
Fundado a 12 de abril de 1957, o União Desportiva Vilafranquense resultou da fusão de quatro coletividades existentes em Vila Franca de Xira: Operário, Águia, Hóquei e Ginásio. O intuito passava por criar um clube maior e mais representativo, que conheceu o ponto mais alto da sua história precisamente no ano passado, com a subida à II Liga.


Em termos futebolísticos, o União Desportiva Vilafranquense acabou por suceder ao Grupo Futebol Operário Vilafranquense, nascido a 6 de março de 1913 e que no final da década de 1930 e nos anos 1940 participou na II Divisão Nacional; e ao Águia Sport Clube Vilafranquense, clube satélite do Belenenses, fundado a 3 de maio de 1924 e que também competiu na II Divisão durante a década de 1940.

Até à ascensão às ligas profissionais o mais significativo que as Piranhas do Tejo tinham alcançado foi duas presenças nos oitavos de final da Taça de Portugal, em 2003-04 e 2016-17, quando foram eliminadas por FC Porto e Vitória de Guimarães, respetivamente.

Em três presenças (consecutivas) no Campeonato de Portugal, a primeira em 2016-17, o Vilafranquense obteve um sexto lugar na fase regular na época de estreia e dois segundos lugares que valeram o acesso ao playoff de promoção, entre os quais um em 2018-19, temporada que culminou com a subida à II Liga. Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pelos ribatejanos desde a reformulação do terceiro escalão.


10. Wilson (35 jogos)

Wilson Santos
Extremo possante, chegou ao Cevadeiro no verão de 2018 depois de uma experiência má sucedida no Cova da Piedade, clube pelo qual não foi além de sete jogos na II Liga.
Em Vila Franca de Xira, Wilson Santos alternou bastante entre a titularidade e o banco de suplentes, mas foi utilizado em 35 dos 38 jogos do Campeonato de Portugal, incluindo os cinco do playoff. Porém, apenas foi titular em 16 encontros, todos na fase regular, tendo saltado do banco por 19 vezes. Em 1867 minutos apontou sete golos, registo que fez dele o segundo melhor marcador dos ribatejanos em 2018-19.
Apesar de não ser titular indiscutível, continuou na equipa na temporada de estreia na II Liga, levando oito golos em 22 jogos (11 como titular) até à interrupção do campeonato devido à pandemia de covid-19.



9. Dénis Martins (35 jogos)

Dénis Martins
Defesa central com selo das seleções jovens nacionais (nove internacionalizações desde os sub-17 aos sub-19) e da formação do Benfica, chegou pela primeira vez ao Vilafranquense em dezembro de 2016, depois de um trajeto de três anos e meio no Vitória de Guimarães.
Rapidamente se impôs no eixo defensivo e, com quatro golos em 14 jogos (todos a titular), ajudou os ribatejanos a assegurarem a permanência. Na temporada seguinte foi um dos esteios da equipa que alcançou o 2.º lugar na Série D e às meias-finais do playoff de promoção, tendo participado em 21 partidas, todas na condição de titular. No total, disputou 35 encontros e 3027 minutos distribuídos por época e meia.
Em 2018-19 voltou ao Vitória de Guimarães e por isso não fez parte do trajeto que culminou na subida à II Liga, mas voltou no arranque desta época a Vila Franca de Xira e tem sido quase sempre titular: 18 jogos (17 a titular) e três golos até à paragem do campeonato.



8. Fábio Freire (50 jogos)

Fábio Freire
Extremo de baixa estatura (1,68 m), representou o Vilafranquense em três patamares competitivos. Na primeira época no Cevadeiro, que foi também a primeira de Fábio Freire no futebol sénior, em 2013-14, contribuiu com dois golos em 26 jogos (nove a titular) para a conquista do título da Divisão de Honra e consequente subida ao Pro-Nacional da AF Lisboa.
No Pro-Nacional participou em 42 encontros (23 a titular) e apontou cinco golos, contribuindo para a conquista do título e consequente promoção ao Campeonato de Portugal em 2015-16.
Pela primeira vez num patamar nacional, disputou em 27 jogos (20 a titular) e faturou por duas vezes em 2016-17, ajudando a equipa a assegurar a permanência. Na época seguinte a exigência subiu e o extremo perdeu espaço, participando em 22 jogos, mas apenas em cinco na condição de titular, não tendo apontado qualquer golo.
Depois continuou a carreira no Campeonato de Portugal, tendo conhecido quatro clubes em menos de dois anos: Real e Alverca em 2018-19 e Torreense e Olímpico Montijo nesta temporada.


7. David (56 jogos)

David Moura
Médio brasileiro esquerdino e com veia goleadora, chegou ao Cevadeiro no verão de 2014, ainda júnior e proveniente do modesto Ceilandense, mas rapidamente deixou boa impressão, apontando três golos em 12 jogos (nove a titular). Em janeiro, o Benfica levou-o para a equipa de juniores, onde atuou ao lado de Rúben Dias, Pêpê e Alfa Semedo, entre outros.
Na temporada seguinte voltou a Vila Franca de Xira para três anos bastante produtivos. Em 2015-16 contribuiu com 17 golos em 27 jogos para a subida ao Campeonato de Portugal e só não foi o melhor marcador do Pro-Nacional porque Marco Neves, do vizinho Alverca, marcou mais dois golos.
Nas duas épocas que se seguiram mostrou o que valia no terceiro escalão. Em 2016-17 ajudou o Vilafranquense a assegurar a permanência, com três golos em 22 jogos (17 a titular), e em 2017-18 explodiu: foi titular nos 34 encontros dos ribatejanos ao longo da temporada e apontou 11 golos.
Atento, o Desportivo de Chaves contratou-o no verão de 2018, mas tem sentido grandes dificuldades para se afirmar em Trás-os-Montes.



6. Marocas (59 jogos)

Marocas
Goleador com créditos firmados nas divisões secundárias, chegou ao Cevadeiro no verão de 2016 depois de experiências não muito bem-sucedidas na II Liga ao serviço de Santa Clara e UD Oliveirense.
Em duas temporadas no Vilafranquense efetuou 59 jogos (42 a titular) e marcou 17 golos, ajudando os ribatejanos a assegurar a permanência na primeira época e a chegarem às meias-finais do playoff de promoção na segunda. Na Taça de Portugal também brilhou, ao marcar o golo que tombou o primodivisionário Paços de Ferreira em 2016-17.
Entretanto voltou ao Algarve, de onde é natural, primeiro para representar o Louletano e desde o arranque desta temporada para vestir a camisola do Armacenenses, clube pelo qual vai continuando a marcar golos, aos 32 anos.



5. Rúben Freitas (63 jogos)

Rúben Freitas
Lateral direito com carimbo da formação de Sporting e Sp. Braga, chegou a Vila Franca de Xira no arranque da época de estreia do clube no Campeonato de Portugal, em 2016-17, depois de passagens por Salgueiros e pelo futebol de Chipre e Gibraltar.
Nessa temporada participou em 30 das 32 partidas do campeonato, todas na condição de titular, ajudando a assegurar a permanência. Na segunda época voltou a evidenciar-se, disputando 33 dos 34 jogos (29 a titular), contribuindo para o apuramento para o playoff.
Após dois anos no Cevadeiro saltou para o Mafra, da II Liga, onde se tem imposto como presença habitual no onze inicial.


4. Luís Pinto (66 jogos)

Luís Pinto
O melhor marcador do Vilafranquense no Campeonato de Portugal, com 21 golos. Chegou ao Cevadeiro já veterano, com 35 anos, depois de passagens na II Liga ao serviço de Moreirense, Arouca, Desp. Chaves e Sp. Covilhã, tendo inclusivamente contribuído para as subidas dos três primeiros clubes ao patamar maior do futebol português, onde nunca chegou a jogar.
Apesar da idade, este veterano médio ofensivo/extremo rapidamente se assumiu como um dos imprescindíveis para os três treinadores com os quais se cruzou, Filipe Coelho, Vasco Matos e Filipe Moreira. Na primeira temporada apontou sete golos em 32 jogos (31 a titular) no campeonato e ainda brilhou na Taça de Portugal ao marcar o golo que eliminou o Penafiel, da II Liga.
Na segunda época, embora um ano mais velho, ainda fez melhor, ao faturar por 15 vezes em 34 partidas (32 a titular), contribuindo decisivamente para a promoção à II Liga. Logo no jogo de estreia, na receção ao Oleiros, apontou um hat trick.
Desde o início desta temporada que joga pelo vizinho Alverca.



3. João Freitas (69 jogos)

João Freitas
Central possante e com o selo da formação do Sporting, chegou ao Cevadeiro já com muita experiência no Campeonato de Portugal, depois de ter participado nas campanhas do Casa Pia que quase culminaram na subida à II Liga em 2014-15 e 2015-16, tendo ainda passado pelo segundo escalão com a camisola do Leixões.
Sem grande surpresa, estabeleceu-se como titular indiscutível, tendo efetuado 31 jogos (todos a titular) e marcado quatro golos em 2017-18, ajudando a equipa a assegurar uma vaga no playoff de promoção. Na temporada seguinte participou em 38 encontros (todos a titular) e apontou três golos, dois dos quais numa vitória decisiva no terreno do Torreense, na penúltima jornada da fase regular, e foi um dos esteios da equipa que viria a garantir a subida à II Liga.
Depois de cumprida a missão, mudou-se para o vizinho Alverca tal como Luís Pinto e Jorge Bernardo.


2. Ragner (70 jogos)

Ragner Paula
Médio ofensivo/extremo brasileiro esquerdino há muito radicado em Portugal e com muita experiência no Campeonato de Portugal, nomeadamente ao serviço de Benfica Castelo Branco e Alcanenense, reforçou o Vilafranquense no verão de 2017 para acrescentar maturidade à equipa.
Quase sempre titular, participou em 33 jogos (29 a titular) na época de estreia e apontou dois golos, contribuindo para o apuramento para o playoff de promoção. Na temporada seguinte esteve em 37 encontros e amealhou três remates certeiros, entre os quais um de penálti na fase final, na receção ao Vizela, ajudando os ribatejanos a subir à II Liga.
Após as duas épocas no Cevadeiro transferiu-se para os açorianos do Praiense com o intuito de somar mais uma subida de divisão.



1. Izata (99 jogos)

Diogo Izata
Jogador polivalente, capaz de atuar em quase todas as posições da defesa e do meio-campo, Diogo Izata chegou a Vila Franca de Xira no primeiro ano de sénior, mas com um currículo bastante interessante na formação. Afinal, era internacional português pelas camadas jovens, tendo marcado Europeu de sub-17 em 2014 ao lado de Rúben Dias, Ferro, Rúben Neves e Renato Sanches; e passou pelas camadas jovens de União de Leiria, FC Porto e Sp. Braga.
Desde cedo que se estabeleceu como titular indiscutível no Cevadeiro. Hoje, passados quatro anos, continua no clube, é capitão e certamente será recordado como uma das principais figuras destes tempos áureos do Vilafranquense.
Em 2016-17 ajudou os ribatejanos a assegurar a permanência no Campeonato de Portugal, ao atuar em 31 jogos (29 a titular) e apontar um golo; em 2017-18 esteve em 30 encontros (27 a titular) e marcou um golo na caminhada até playoff de promoção; e na temporada passada participou em 38 partidas (37 a titular) na campanha que culminou com a subida à II Liga. Nesta época tem mantido o estatuto, levando já 18 jogos (17 a titular) no segundo escalão.

















1 comentário:

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