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| Stade Louis II foi reaberto em 1985 após profunda remodelação |
Está muito longe de ser um dos
maiores, mas é seguramente um dos mais míticos estádios do futebol europeu. O
Stade Louis II tem atualmente capacidade para 16 360 espetadores, mas o
facto de ter recebido os jogos da Supertaça Europeia em 1986 e entre 1998 e 2012,
a sua localização e a sua arquitetura tornam-no num recinto com um grande
simbolismo.
26 de setembro de 1989 – 1.ª
mão da 1.ª eliminatória da Taça das Taças
Mónaco
3-0 Belenenses
A primeira equipa portuguesa a
jogar no Stade Louis II foi o Belenenses,
na altura detentor da Taça
de Portugal, comandado por Hristo Mladenov e com jogadores como José
António, Galo, Edmundo, Juanico,
Chiquinho Conde ou Jaime das Mercês. Mas do outro lado estava o Mónaco,
finalista vencido da Taça de França na época anterior, com Arsène
Wenger como treinador e George
Weah como goleador de serviço.O avançado liberiano foi mesmo a figura do jogo, ao apontar os dois primeiros golos do encontro, aos 30 e 35 minutos. Fabrice Mege marcou o terceiro golo dos monegascos, também na primeira parte (40’).
Na segunda-mão, houve empate a um golo no Restelo. Chiquinho Conde ainda deu alguma esperança à equipa portuguesa ao abrir o ativo aos 55 minutos, mas o argentino Ramón Díaz empatou para o Mónaco e deu a estocada final na eliminatória aos 70’.
26 de novembro de 1997 – 5.ª
jornada na fase de grupos da Liga
dos Campeões
Em 1997-98 o Sporting
estreou-se na era Liga
dos Campeões e partiu para a penúltima jornada do seu grupo apenas com ténues
esperanças de conseguir o primeiro lugar, o único que na altura garantia o apuramento
direto para os quartos de final, pelo que estava obrigado a vencer o Mónaco
– algo que já havia conseguido em Alvalade
(3-0) – no Stade Louis II.A equipa leonina, comandada por Francisco Vital e com jogadores como Filip De Wilde, Quim Berto, Oceano, Mustapha Hadji e Leandro até se mostrou competitiva e chegou a estar a vencer por 2-0, graças aos golos de Luís Miguel (31 minutos) e Oceano (37’, de penálti) ainda na primeira parte. No entanto, o Mónaco, treinado por Jean Tigana e com jogadores como Fabien Barthez e Willy Sagnol em campo, operou a reviravolta na última meia hora com golos de dois jovens avançados de 20 anos: David Trezeguet empatou aos 65’ e Thierry Henry bisou a seguir (75’ e 90’).
22 de outubro de 2014 – 3.ª
jornada na fase de grupos da Liga
dos Campeões
O Benfica
de Jorge
Jesus, que vinha de duas finais da Liga
Europa seguidas, teve um arranque de fase de grupos de Liga
dos Campeões para esquecer em 2014-15, tendo perdido com o Zenit na Luz
(0-2) e com o Bayer
Leverkusen na Alemanha (1-3). O Mónaco
de Leonardo Jardim, por sua vez, até tinha começado de forma positiva, com um
triunfo na receção aos germânicos
(1-0) e um empate em São Petersburgo (0-0).No Stade Louis II, houve empate a zero entre os monegascos, com os portugueses Ricardo Carvalho, João Moutinho e Bernardo Silva, e os encarnados, que ficaram reduzidos a dez unidades a quinze minutos do fim devido à expulsão do central argentino Lisandro López.
26 de setembro de 2017 – 2.ª
jornada na fase de grupos da Liga
dos Campeões
Ainda comandado por Leonardo Jardim,
um Mónaco
com o estatuto de campeão francês e semifinalista da Champions
na época anterior, ainda que já sem Mbappé e outras figuras da grande época de 2016-17,
arrancou a fase de grupos da Liga
dos Campeões com um empate em Leipzig (1-1). Já o FC
Porto de Sérgio
Conceição, com os africanos Brahimi,
Marega e Aboubakar no ataque, arrancou a prova em falso, com uma derrota no Dragão
às mãos do Besiktas
(1-3).Tudo apontava para que fosse um jogo muito difícil para os dragões, mas a verdade é que a equipa portuguesa conseguiu uma vitória categórica no Stade Louis II, por 3-0. Aboubakar bisou (31 e 69 minutos), enquanto o lateral mexicano Miguel Layún estabeleceu o resultado final ao cair do pano (89’).
17 de março de 2022 – 2.ª mão
dos oitavos de final da Liga
Europa
Quinto jogo de uma equipa
portuguesa no Stade Louis II, quinta equipa diferente a defrontar o Mónaco,
desta feita o Sp.
Braga de Carlos Carvalhal, com David Carmo, Al Musrati, Abel Ruiz e Ricardo
Horta na equipa. Já o Mónaco
era comandado pelo belga Philippe Clément tinha Aurélien Tchouaméni no
meio-campo e Wissam Ben Yedder no ataque, mas estava longe dos anos áureos da
década anterior.Na primeira-mão, os bracarenses bateram os monegascos no Minho por 2-0, com golos de Abel Ruiz (três minutos) e Vitinha (89’), pelo que foram ao Principado defender essa vantagem.
Os arsenalistas reforçaram o conforto do resultado do primeiro jogo com um golo de Abel Ruiz aos 19 minutos da segunda-mão, pelo que não abanaram quando Axel Disasi empatou aos 90’.
27 de novembro de 2024 – 5.ª
jornada na fase de liga da Liga
dos Campeões
Ainda que já longe dos tempos
áureos, o Mónaco
de Adi Hutter arrancou a edição de 2024-25 da Liga
dos Campeões a todo o gás, com dez pontos nas primeiras quatro jornadas.
Menos tranquilo estava o Benfica
de Bruno
Lage, com seis pontos em igual número de jogos.No Stande Louis II, assistiu-se a triunfo épico dos encarnados, que estiveram a perder por duas vezes, depois de Ben Seghir ter inaugurado o marcador aos 13 minutos e de Magassa ter feito o 2-1 aos 67’. A equipa portuguesa chegou ao 1-1 por Pavlidis aos 48’, ao 2-2 por Arthur Cabral aos 84’ e ao 2-3 por Amdouni aos 88’. Pelo meio, o defesa costa-marfinense dos monegascos, Wilfried Singo, foi expulso por acumulação de amarelos à passagem da hora de jogo (58’).
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