Luís Vidigal procura fugir a Niall Quinn |
As minhas primeiras memórias de
jogos entre Portugal e República da Irlanda são de partidas em que estiveram
frente a frente a chamada geração de ouro do futebol português, mas também uma
das melhores gerações de sempre, se não mesmo a melhor, da seleção irlandesa.
A armada lusa, comandada por
António Oliveira, era composta por jogadores como Fernando Couto, Jorge Costa,
Rui Costa, João Pinto, Sá
Pinto, Figo e Sérgio
Conceição. Do outro lado, Mick McCarthy tinha à sua disposição um vasto
leque de jogadores que atuavam Premier
League, como o médio e capitão Roy Keane (Manchester
United), o guarda-redes Shay Given (Newcastle), o lateral direito Stephen
Carr e o defesa central Gary Doherty (ambos do Tottenham),
o defesa central Richard Dunne (Manchester
City), o defesa central Gary Breen (Coventry City), o lateral direito Gary
Kelly, o lateral esquerdo Ian Harte e o avançado Robbie Keane (todos do Leeds),
o lateral esquerdo Steve Staunton (Aston Villa), o médio defensivo Mark
Kinsella (Charlton), o médio Matt Holland (Ipswich), o extremo Kevin Kilbane e
o avançado Niall Quinn (ambos do Sunderland). E se olharmos para os
futebolistas que competiam no Championship, dois nomes saltam à vista: o do
lateral direito Steve Finnan (Fulham) e o do extremo Damien Duff (Blackburn).
Era muita gente a jogar num nível bastante elevado, uma espécie de Inglaterra B.
E se a estes juntarmos o defesa John O’Shea, que haveria de se estrear pela
seleção meses mais tarde, temos aqui todos os principais nomes do futebol
irlandês das duas últimas décadas.