terça-feira, 16 de setembro de 2025

O flop eslovaco do Sporting que cometeu uma gaffe logo à chegada. Quem se lembra de Marian Had?

Marian Had disputou apenas oito jogos de leão ao peito
Defesa esquerdo de elevada estatura (1,89 m) que também podia atuar como central, foi identificado pela estrutura do Sporting como o reforço ideal para um setor que nesse mesmo verão de 2007 havia perdido o lateral canhoto Rodrigo Tello e o polivalente Marco Caneira.
 
Os seus pontos fortes, diziam os jornais, era o rigor defensivo, a qualidade no jogo aéreo e o remate forte que lhe permitia distinguir-se na execução de livres. Mas, verdade seja dita, nada disso se viu em Alvalade. Disputou oito partidas na primeira metade da época 2007-08 às ordens de Paulo Bento, uma das quais frente ao Manchester United em Old Trafford para a Liga dos Campeões, e depois foi devolvido ao Lokomotiv Moscovo, clube que o havia emprestado. Esteve sempre na sombra do brasileiro Ronny e teve como sucessor o argentino Leandro Grimi, que se revelou uma aposta mais certeira.
 
Nascido em 16 de setembro de 1982 em Dolny Kubin, ainda na antiga Checoslováquia, começou a jogar futebol nos eslovacos Ruzomberok, de onde saiu para os checos do Zbrojovka Brno no verão de 2004 por 20 mil euros. Poucos meses depois, em novembro desse ano, estreou-se pela seleção principal da Eslováquia.
 
Em janeiro de 2006 transferiu-se para o Lokomotiv por dois milhões de euros, mas passou mais tempo no estaleiro, com problemas físicos como lesões nos joelhos, fraturas no maxilar e na maçã do rosto e concussão cerebral. Foi, por isso, com naturalidade, que os moscovitas aceitaram a proposta de empréstimo do Sporting em julho de 2007.
 
À chegada a Lisboa, os jornalistas perguntaram a Marian Had quais dos futuros companheiros de equipa conhecia. “Conheço o Marat Izmailov e o Ricardo”, respondeu, desconhecendo que o guarda-redes já se havia transferido para o Bétis. Já o médio ofensivo russo estava na mesma situação que ele: emprestado pelo Lokomotiv.
 
Assim que chegou ao Sporting, Had reentrou nas contas da seleção eslovaca, na qual estava tapado por, entre outros, o portista Marek Cech, mas depressa voltou a deixar de figurar nas convocatórias, tendo somado mesmo a 14.ª e última internacionalização em agosto de 2007.
 
Após a passagem pelo futebol português esteve cedido aos checos do Sparta Praga durante a temporada 2008-09, tendo depois regressado ao seu país para representar o Slovan Bratislava. Após uma passagem pelos húngaros do Gyori ETO, voltou à Eslováquia para vestir as camisolas de Dukla Bystrica, Petrzalka e OFK Branc – pelo meio, uma curta aventura pelos austríacos do ASK Kottingbrunn –, tendo pendurado as botas em 2020, à beira dos 38 anos.









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