quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Hoje faz anos o defesa chileno que deu boa imagem no Sporting e no Sp. Braga. Quem se lembra de Contreras?

Pablo Contreras representou o Chile em quatro fases finais
Defesa que atuava sobretudo como central, mas que ao longo da carreira desenrascou várias vezes em ambas as laterais e até como trinco, foi 67 vezes internacional pelo Chile, esteve num Mundial (2010) e em três edições da Copa América (1999, 2007 e 2011) e deu boa imagem nas duas passagens que teve pelo futebol português, com as camisolas de Sporting (2002-03) e Sp. Braga (2007-08).
 
Nascido a 11 de setembro de 1978 na capital Santiago e formado no Colo-Colo, teve uma afirmação praticamente imediata na equipa principal, tendo contribuído para a conquista de dois campeonatos (clausura 1997 e 1998).
 
Com alguma naturalidade, estreou-se pela seleção principal do Chile em fevereiro de 1999 e poucos meses depois ajudou la roja a atingir as meias-finais da Copa América no Paraguai e deu o salto para o futebol europeu, ao assinar pelo Mónaco.
 
Campeão francês e vencedor do Trophée des Champions [Supertaça de França] em 2000, jogou também na Taça UEFA e na Liga dos Campeões e ajudou o Chile a ganhar a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000), mas a sua ascensão foi interrompida quando se descobriu, em janeiro de 2001, que estava a utilizar um falso passaporte italiano de forma a obter estatuto comunitário na União Europeia.
 
 
 
Multado em 30 mil euros por um tribunal de Paris e suspenso por dois anos pela liga francesa, viu-se forçado a encontrar novo clube. Inicialmente foi emprestado aos argentinos do Racing Club de Avellaneda, mas no verão de 2001 transferiu-se para os espanhóis do Celta de Vigo, que por sua vez o emprestaram imediatamente ao Osasuna.
 
Após um ano em Pamplona foi novamente cedido, mas ao Sporting, que tinha acabado de perder André Cruz e Phil Babb, esteios da defesa da equipa campeã nacional na época anterior. Inteligente, aguerrido e com boa relação com bola, Pablo Contreras foi titularíssimo na única temporada que passou em Alvalade, 2002-03, tendo atuado em 38 jogos em todas as competições (sempre a titular), apontado três golos e vencido a Supertaça Cândido de Oliveira às ordens do romeno Laszlo Bölöni.
 
 
 
Os leões ainda tentaram contratá-lo em definitivo, mas esbarraram nos proibitivos 15 milhões de euros da cláusula de opção de compra e não conseguiram convencer o Celta a baixar significativamente esse valor.
 
Entretanto, o defesa chileno fixou-se finalmente no plantel dos galegos a partir da época 2003-04, marcada pela primeira e até agora única participação do clube na Liga dos Campeões e… pela despromoção à II Liga Espanhola. E só após a descida de divisão é que se tornou num habitual titular no Celta.
 
 
Numa altura em que não contava para o treinador Hristo Stoichkov, rescindiu contrato e assinou a custo zero pelo Sp. Braga em janeiro de 2008, indo a tempo de disputar 14 jogos (todos como titular) sob o comando técnico de Manuel Machado (inicialmente) e António Caldas (depois) até ao final de uma época em que os arsenalistas não conseguiram melhor do que o 7.º lugar na I Liga.
 
 
Em junho de 2008, assinou pelos gregos do PAOK e rapidamente se tornou capitão de equipa, após a retirada de Sérgio Conceição. Durante a passagem de três anos e meio pelo emblema de Salónica reforçou o estatuto na seleção chilena – após ter estado suspenso devido a um incidente num hotel durante a Copa América 2007 –, tendo sido promovido a subcapitão pelo selecionador Marcelo Bielsa. Nessa condição ajudou la roja a qualificar-se para o Mundial 2010, torneio no qual marcou presença.
 
 
Em janeiro de 2012 voltou ao Colo-Colo, mas meio ano depois regressou à Grécia pela porta grande, para vencer a dobradinha grega em 2012-13 ao serviço do Olympiacos, numa temporada em que foi orientado em grande parte por Leonardo Jardim.
 
 
Em setembro de 2013 assinou pelos australianos do Melbourne Victory, clube no qual encerrou a carreira, aos 35 anos.
 
 
Já retirado, voltou a ser notícia em setembro de 2015 quando sofreu uma paragem cardíaca durante um jogo entre ex-futebolistas chilenos e bolivianos, na 10.ª edição da Expocruz, na cidade de Santa Cruz, na Bolívia. Entretanto foi reanimado e transportado para um hospital, tendo recuperado.
 


  
  




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