sábado, 26 de abril de 2025

O brasileiro que marcou golos por Benfica, Sp. Braga e os dois Vitórias. Quem se lembra de Chiquinho Carlos?

Chiquinho Carlos somou 68 golos em 269 jogos na I Divisão
Avançado brasileiro proveniente do Flamengo após despontar no Botafogo de Ribeirão Preto, chegou ao Benfica no verão de 1986 envolto em grande expetativa, e começou por justificar a aposta. Logo na estreia, num clássico diante do FC Porto disputado em Braga por interdição do Estádio das Antas, foi lançado por John Mortimore já na reta final da partida e foi a tempo de apontar o 2-2 que fechou as contas.
 
“Eu nem queria acreditar! Primeiro jogo pelo Benfica e consegui marcar ao FC Porto. Tive sorte no golo. Há um lançamento lateral, um colega meu desvia e eu recebo de pé direito. Rodo e remato de pé esquerdo, a bola desvia num defesa e trai o Mlynarczyk”, recordou ao Maisfutebol em janeiro de 2019.
 
 
Esse foi apenas o primeiro de 15 golos que faturou na temporada de estreia, 1986-87, marcada pela conquista da dobradinha. Ficou em branco na partida dos 7-1, em Alvalade, mas vingou-se no dérbi da segunda volta, ao abrir o ativo no triunfo (2-1) que garantiu o título nacional.
 
 
Na época seguinte esteve mais discreto, com apenas sete remates certeiros, mas ajudou o Benfica a atingir a final da Taça dos Campeões Europeus.
 
 
Em 1988 deixou a Luz, mas continuou a marcar golos no primeiro escalão do futebol português. Brilhou ao serviço do Vitória de Guimarães (122 jogos/34 golos entre 1988 e 1991), Sp. Braga (72 jogos/26 golos entre 1991 e 1993) e Vitória de Setúbal (54 jogos/7 golos entre 1993 e 1995).
 
Conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira pelos vimaranenses em 1988, tendo ainda contribuído para a obtenção do quarto lugar no campeonato e consequente  apuramento para a Taça UEFA em 1990.
 
 
Até à passagem pelos sadinos, era conhecido apenas por Chiquinho, mas para uma melhor distinção de Chiquinho Conde passou a ser tratado por Chiquinho Carlos.
 
 
Representou ainda Académico de Viseu, Atlético, Mafra e Igreja Nova nas divisões secundárias, tendo pendurado as botas aos 44 anos, em 2007, acabando a carreira a sagrar-se campeão distrital de Lisboa como… líbero.
 
Nos últimos anos de futebolista passou, paralelamente, a integrar o staff técnico do Mafra, clube no qual se vai eternizando como treinador adjunto da equipa principal. Já passaram quase quarenta anos desde que chegou a Portugal, mas o bigodinho, esse, mantém-se o mesmo.
 



 
  
 







 

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