sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Mação no Campeonato de Portugal

Mação participou no Campeonato de Portugal em 2018-19
Fundado a 18 de novembro de 1978, a Associação Desportiva de Mação tem passado quase toda a sua existência nos campeonatos distritais da AF Santarém. A única exceção foi a temporada 2018-19, quando competiu no Campeonato de Portugal.
 
Nessa temporada, os maçaenses concluíram a Série C do terceiro escalão em 18.º (e último) lugar, tendo somado três vitórias, seis empates, 25 derrotas e um saldo de 20-69 em golos em 34 jornadas, tendo descido logo a seguir aos distritais scalabitanos.
 
Paralelamente, os ribatejanos venceram a I Distrital da AF Santarém em 2017-18, a Taça Ribatejo em 2007-08 e 2016-17 e a Supertaça Dr. Alves Vieira em 2017-18 e 2018-19.
 
Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pelo Mação no Campeonato de Portugal.
 
 

10. Tenta Maeda (25 jogos)

Tenta Maeda
Disputou o mesmo número de jogos de João Marchão, mas amealhou mais 544 minutos – 2006 contra 1462.
Defesa lateral com dupla nacionalidade, japonesa e brasileira, entrou no futebol português pela porta do Alcanenense em 2015-16, mas a meio dessa época mudou-se para o Mação, então a competir nos distritais da AF Santarém.
Após uma passagem de dois anos pelo futebol holandês, regressou ao clube em 2018-19 para conquistar a Supertaça da AF Santarém e participar em 25 jogos (24 a titular) no Campeonato de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Bragança.
 
 
 

9. Filipe Faia (26 jogos)

Filipe Faia
Defesa central/médio defensivo de elevada estatura (1,93 m) natural de Torres Novas, reforçou o Mação no verão de 2018, quando estava à beira de comemorar o 37.º aniversário, depois de já ter representado Riachense, Monsanto e Alcanenense.
Na única temporada em que representou os maçaenses conquistou a Supertaça da AF Santarém e atuou em 26 encontros (25 a titular) no Campeonato de Portugal, não conseguindo evitar a despromoção.
Após a descida de divisão mudou-se para o Alcanenense.
 
 

8. Simão Moreno (27 jogos)

Simão Moreno
Lateral direito internacional jovem por Cabo Verde, entrou no futebol português pela porta do Marítimo, tendo ainda passado pelo Alcanenense e pelo Guadalupe antes de ingressar pela primeira vez no Mação no verão de 2018.
Nessa primeira passagem pelo emblema ribatejano conquistou a Supertaça AF Santarém e foi utilizado em 27 partidas (25 a titular) no Campeonato de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão mudou-se para o Marinhense, mas em 2020 voltou ao Mação, clube que continua a representar em 2021-22.
 
 
 

7. Bruno Araújo (27 jogos)

Bruno Araújo
Disputou o mesmo número de jogos de Simão Moreno, mas amealhou mais 26 minutos em campo – 2209 contra 2183.
Lateral esquerdo/médio natural do Entroncamento, passou por vários clubes do distrito de Santarém, nomeadamente Riachense, Monsanto, Fazendense e União de Tomar, antes de ingressar no Mação durante o verão de 2018.
Nessa primeira passagem de uma temporada pelo clube conquistou a Supertaça da AF Santarém e disputou 27 jogos (24 a titular) no Campeonato de Portugal, mas mostrou-se impotente para evitar a descida de divisão.
Após a despromoção transferiu-se para o União de Tomar na companhia de Tiago Vieira, mas em 2021-22 regressou ao emblema maçaense.
 
 

6. Gonçalo Lelé (29 jogos)

Gonçalo Lelé
Defesa central nascido em Cascais, passou por União de Tires, Sintrense, Eléctrico e União Abrantina antes de assinar pelo Mação no verão de 2013.
Na quinta época no clube sagrou-se campeão distrital da AF Santarém e alcançou a consequente promoção ao Campeonato de Portugal, patamar em que em 2018-19 foi titular nas 29 partidas que disputou, mostrando-se impotente para evitar a despromoção. Porém, no início dessa temporada ajudou o emblema maçaense a conquistar a Supertaça da AF Santarém.
Após a descida de divisão Gonçalo Lelé manteve-se no clube durante mais dois anos, tendo rumado ao Gavionenses no verão de 2021.
 
 


5. Bruno Lemos (30 jogos)

Bruno Lemos
Médio ofensivo nascido na Figueira da Foz e que concluiu a formação na União de Leiria, passou por clubes como Riachense, Abrantes, Pampilhosa, Tourizense e Monsanto antes de ingressar no Mação em janeiro de 2015.
Em 2016-17 conquistou a Taça Ribatejo, na época que se seguiu sagrou-se campeão distrital da AF Santarém e vencedor da Supertaça da AF Santarém e em 2018-19 ganhou novamente a Supertaça da AF Santarém e participou em 30 partidas (25 a titular) e apontou três golos no Campeonato de Portugal, insuficientes para evitar a despromoção. Oliveira do Hospital (dois) e Santa Iria foram as vítimas de Bruno Lemos durante a prova nacional.
Após a descida de divisão permaneceu mais um ano no clube, tendo voltado ao Riachense no verão de 2020. Um ano depois, regressou ao Mação.
 
 
 

4. Luís Esteves (31 jogos)

Luís Esteves
O Capitão Mação. Um filho da terra e um produto da formação do clube, que transitou para a equipa principal em 2002-03, na altura para jogar na II Divisão Distrital, e que tem feito praticamente toda a carreira no clube – a exceção foi a temporada 2004-05, quando representou o Ortiga.
Em 2017-18 ajudou o Mação a sagrar-se pela primeira (e para já única) vez na história campeão distrital da AF Santarém e a alcançar a consequente promoção ao Campeonato de Portugal, patamar em que na época seguinte Luís Esteves disputou 31 jogos (26 a titular), não conseguindo evitar a descida de divisão. Também em 2018-19, conquistou a Supertaça da AF Santarém.
“A época acabou por não correr como esperávamos, porque não atingimos o nosso objetivo, que seria a manutenção. Mas, de qualquer forma, acabou por ser uma época com muitos pontos positivos, de aprendizagem e de uma realidade muito diferente ao que o clube e os adeptos estavam habituados”, afirmou ao portal Conversas Redondas.
“As nossas dificuldades começaram logo na construção do plantel. Para um clube do interior, com orçamentos muito inferiores a praticamente todos os outros clubes, não é fácil atrair e encontrar jogadores de qualidade. Mas mesmo com essas dificuldades, o nosso plantel apresentava qualidade, não tanto quantidade, como ficou demonstrado ao longo da época. A equipa acabava por cometer alguns erros, que neste campeonato se pagam caro, e os adversários não perdoavam. Fizemos bons jogos e algumas séries de resultados interessantes, e, em todos os jogos, o nosso adversário sabia que não ia ser fácil sair com a vitória”, acrescentou o médio, que se estreou nos campeonatos nacionais aos 35 anos.
“Para mim, que estou no clube há tantos anos, marco como momentos positivos o nosso primeiro jogo, em Alverca, que vencemos, e fica marcado como o primeiro jogo da AD Mação nos Nacionais, com muitos adeptos na bancada, e ainda outro momento que me marca pela positiva, é o último jogo, em Sintra, que acabamos por perder (0-5) e mesmo já estando despromovidos, tínhamos muitos adeptos nas bancadas, mais que o próprio clube da casa, sempre a puxar por nós. É uma imagem bonita que fica e que eu acho que deve fazer pensar os responsáveis do futebol nacional. O momento pior, talvez tenha sido a derrota com o Alcains, em casa. Foi um jogo para esquecer, com uma equipa ao nosso alcance, que acabou com a nossa pequena esperança na permanência. Mas no final, acho que o saldo acaba por ser positivo, pois conquistamos a Supertaça Distrital, e, claro, pela nova experiência nos Nacionais, que foi mais um marco para este clube”, aditou.
Apesar dos 38 anos, faz parte do plantel maçaense em 2021-22. Paralelamente, tem desempenhado as funções de treinador nas camadas jovens do clube.
 
 
 

3. Lucas Reis (31 jogos)

Lucas Reis
Disputou o mesmo número de jogos de Luís Esteves, mas amealhou mais 59 minutos em campo – 2397 contra 2338.
Jogador luso-brasileiro capaz de cobrir todas as posições do ataque, jogou ao lado de Diogo Costa, Diogo Queirós, Diogo Leite, Diogo Dalot e João Félix nos infantis do FC Porto, mas foi na União de Leiria que concluiu a formação.
Foi precisamente na transição de júnior para sénior, no verão de 2018, que se transferiu dos leirienses para o Mação, clube pelo qual venceu a Supertaça da AF Santarém e disputou 31 jogos e marcou dois golos no Campeonato de Portugal. Anadia e Alcains foram as vítimas de Lucas Reis, que ainda assim se mostrou impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão transferiu-se para o Torreense.
 
 
 

2. Chico Sousa (32 jogos)

Chico Sousa
Guarda-redes natural de Lamarosa, concelho de Torres Novas, passou por clubes como Amiense e União Abrantina antes de recrutar o Mação no verão de 2016.
Na segunda época no clube sagrou-se campeão distrital da AF Santarém, enquanto em 2018-19 conquistou a Supertaça da AF Santarém e atuou em 32 encontros (todos como titular) e sofreu 65 golos no Campeonato de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a descida de divisão.
Apesar da despromoção, permaneceu no clube e continua a representá-lo em 2021-22.
 
 
 

1. Tiago Vieira (34 jogos)

Tiago Vieira
Médio ofensivo nascido em Tomar, jogou ao lado de João Carvalho e Renato Sanches nas camadas jovens do Benfica, mas foi no União de Tomar que concluiu a formação e iniciou o percurso no futebol sénior.
Depois de três épocas na equipa principal dos tomarenses e de uma passagem de um ano pelo Ferreira do Zêzere, assinou pelo Mação no verão de 2018. Na única temporada que passou pelo clube conquistou a Supertaça da AF Santarém e participou nas 34 jornadas (33 como titular) da Série C do Campeonato de Portugal. Com cinco golos, apontados diante de Alverca (dois), Nogueirense, Peniche e Santa Iria, foi o melhor marcador dos maçaenses na prova, apesar de não ter conseguido evitar a despromoção.
Após a descida de divisão regressou ao União de Tomar.
 



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