Depois de ter concluído o Brasileirão
em 11.º lugar nas duas últimas épocas, de não ter ido além da primeira fase da
Copa do Nordeste e da Copa Sul-Americana e de ter sido terminado a participação
na Copa do Brasil nos quartos de final em 2019, o Bahia manteve o treinador Roger
Machado, mas tem-se apetrechado com jovens e talentosos jogadores para fazer mais
e melhor em 2020.
Com o intuito de formar um
autêntico Esquadrão de Aço, os baianos
reforçaram praticamente todos os setores, procurando acrescentar qualidade e
rejuvenescer as várias posições do elenco. Na defesa, os dois corredores
laterais receberam reforços.
Para o lado direito chegou Zeca, um lateral baixo (1,69 m), mas
com grande disponibilidade para ataque, oferecendo largura e profundidade à
manobra ofensiva. Aos 25 anos, chega por empréstimo do Internacional, time pelo qual até foi utilizado com
regularidade em 2019, tendo atuado como titular em metade dos jogos do Brasileirão
e da Libertadores.
Já no Santos, onde foi formado, revelara qualidades, ao ponto de ser convocado
para a seleção olímpica que ganhou a medalha de ouro no Rio de Janeiro em 2016.
Para o corredor esquerdo foi
contratado Juninho Capixaba, curiosamente
também emprestado por um clube de Porto Alegre, o Grêmio.
Também com grande propensão ofensiva, é mais jovem (22 anos) e alto (1,76 m) do
que Zeca e conhece bem os cantos à casa, uma vez que foi no Bahia que se
estreou no futebol profissional. Depois de uma experiência sem grande sucesso
no Corinthians e de ter vivido na sombra de Bruno
Cortez nos gremistas,
procura afirmar-se em definitivo no Brasileirão.
Se Zeca e Juninho Capixaba têm
uma posição muito bem definida, Jádson
joga onde for preciso. Oriundo do Cruzeiro, recém-despromovido à Série B, o
jogador de 26 anos pode atuar como lateral, volante ou extremo. Não é brilhante
em nenhuma das funções, mas cumpre-as com eficiência, revelando inteligência e
capacidade de adaptação. Ao serviço da raposa foi mais vezes utilizado a partir
do banco de suplentes, mas na época anterior, com a camisola do Fluminense,
era titular indiscutível. É mais um para somar.
Quem também promete somar e muito
é Daniel, cuja transferência para
Salvador foi provavelmente o melhor negócio do Bahia neste defeso. Além de ser um
volante/meia ainda jovem (24 anos) e com margem de progressão, que poderá
render algum dinheiro ao time no
futuro, tem bastante qualidade. No 4x3x3 de Fernando Diniz no Fluminense,
jogava no meio-campo descaído para o lado esquerdo e era o volante que mais se soltava para apoiar o ataque, fazendo uso das
suas qualidades no transporte de bola e no passe aliadas a grande visão de jogo
e inteligência. Depois de vários empréstimos, afirmou-se no tricolor
carioca na época passada e agora poderá explodir na Arena Fonte Nova.
Para o ataque, mais precisamente
para as alas, chegou Clayson,
oriundo do Corinthians.
Não é muito normal ver um time como o
timão
deixar escapar um jogador que vem de uma época em que efetuou 62 partidas e
marcou sete golos, mas é no Bahia que agora ele vai dar continuidade à carreira.
Trata-se de um extremo veloz de 24 anos, que é destro, mas que atua
preferencialmente no corredor esquerdo, sempre à procura de fazer diagonais
para zonas interiores.
Além destes também foi contratado
Rossi, um extremo destro com baixo
centro de gravidade (1,70 m) que não conheço tão bem, mas que tem no currículo passagens
por Chapecoense, Internacional e Vasco.
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