quinta-feira, 30 de maio de 2019

Sete jogadores do Grêmio para a Europa ter em conta

Talentoso Everton lidera panóplia de jovens craques do Grêmio

Desde a década de 1990 que o Grêmio tem habituado os adeptos do futebol a catapultar para o futebol europeu alguns craques que haveriam de ser bem-sucedidos nos principais clubes do velho continente. O exemplo mais recente é o de Arthur, transferido no ano passado para o Barcelona por 31 milhões. Antes, saíram Lucas Leiva para o Liverpool (2007), Douglas Costa para o Shakhtar Donetsk (2009), Anderson para o FC Porto (2005), Alex Telles para o Galatasaray (2013), Ronaldinho para o PSG (2001), Mário Jardel para o FC Porto (1996), Émerson para o Bayer Leverkusen (1997) ou Jonas para o Valência (2010), só para citar alguns.


Hoje, com o treinador Renato Gaúcho há três anos no cargo e a apostar num futebol atrativo, com circulação de bola em progressão, a constante produção de jovens talentos por parte da academia gremista e o suporte que jogadores mais experientes como Geromel, Maicon, Bruno Cortez ou Michel dão a esses novatos, estão reunidas as condições para continuar a revelar e exportar talentos.

Entre habituais titulares e outros que procuram ganhar o seu espaço mas que já jogam com alguma regularidade pelo tricolor gaúcho, há (pelo menos) sete jogadores que devem ser levados em conta pelos principais clubes da Europa. Saiba quem são.

Wálter Kannemann


Leonardo
Prosseguindo pelo setor defensivo, mas agora na lateral direita, vai-se impondo Leonardo (ou Léo Gomes). Não é nenhum Cafú, mas apoia bem o ataque e gosta de chegar à frente através de tabelinhas com o extremo e o volante do seu lado. Defensivamente posiciona-se e recupera bem, mas por vezes vai à queima e falha o timing de desarme. Aos 22 anos, está a afirmar-se naquela que é a sua terceira temporada no Grêmio, clube que o contratou aos mineiros do Boa Esporte. 
Ainda não se fala em clubes interessados, mas será apenas uma questão de tempo para este lateral, que tem contrato até dezembro de 2021 e está avaliado em 900 mil euros.


Matheus Henrique


Jean Pyerre
Mais adiantado, como médio ofensivo (ou meia central, como dizem os brasileiros), joga Jean Pyerre, um produto das categorias de base do Grêmio. De elevada estatura (1,83 m), é um jogador de passada larga que gosta de aparecer no espaço entre a linha defensiva e média da equipa contrária e que tem qualidade de passe e de remate de fora da área, o que faz dele uma das opções para as bolas paradas do tricolor gaúcho. Defensivamente assume um papel importante ao condicionar a primeira fase de construção do adversário. Pelas características, dá até a entender que podia jogar um pouco mais recuado, para poder embalar desde trás.
Com 21 anos feitos em março, tem contrato até dezembro de 2021 e também está avaliado em 900 mil euros.


Everton


Alisson
Também nos flancos joga Alisson, embora mais velho e sem a mesma preponderância de Everton. Prestes a completar 26 anos, é muito dinâmico, procurando constantemente fazer combinações com os companheiros para furar a última linha do adversário. Rápido e criativo, atua preferencialmente no corredor direito, de onde parte tanto em movimentos verticais, fazendo uso da sua rapidez e capacidade para conduzir a bola em velocidade, como em diagonais para terrenos interiores, tentando criar situações de superioridade numérica.
Formado no Cruzeiro, chegou a Porto Alegre no ano passado, tem contrato até dezembro de 2021 e avaliado em 2,5 milhões de euros.


Luan
Ainda no ataque, na esmagadora maioria das vezes nas costas do ponta de lança, Luan foi apontado recentemente aos três grandes de Portugal, falando-se que se poderia mudar para FC Porto ou Sporting por 10 milhões de euros, um valor abaixo dos 18 milhões em que está avaliado. Seria uma derradeira oportunidade para o atacante de 26 anos se mudar para um clube importante na Europa e para o Grêmio encaixar algum dinheiro com a transferência de um jogador que faz parte dos seus quadros desde junho de 2013.
Este internacional brasileiro (por duas vezes) e campeão olímpico em 2016 joga preferencialmente numa posição híbrida, a meio caminho entre a de médio ofensivo e a de segundo avançado. Possante (1,80 m), é a vagabundear pelo último terço do campo que se sente bem, gozando de liberdade posicional para aparecer mais atrás, ao meio, à esquerda e à direita para ajudar na criação dos ataques.

























1 comentário:

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