A minha primeira memória de… um jogo entre Real Madrid e Rayo Vallecano
Taconazo de Ronaldo valeu o triunfo blanco em Vallecas
Hoje, 26 de fevereiro de 2022,
Rayo Vallecano e Real
Madrid vão defrontar-se no Campo de Futebol de Vallecas (anteriormente
denominado Estádio Teresa Rivero), nos arredores da capital espanhola. Há
precisamente dez anos, as duas equipas mediram forças no mesmo local, com os merengues
de Cristiano
Ronaldo, Pepe,
Ricardo Carvalho, Fábio
Coentrão e José
Mourinho a alcançarem uma vitória sofrida e polémica pela margem mínima, a
contar para a 25.ª jornada da Liga
Espanhola.
Recordo-me que não assisti à
transmissão televisiva do encontro, apesar de acompanhar habitualmente os jogos
do Real
Madrid naquela altura, e que fiquei a saber a saber do mesmo através dos
noticiários, que não tiveram como fugir à magistralidade do golo de Cristiano
Ronaldo (quem mais poderia ser?) que decidiu a partida. Iker
Casillas, que viria a passar pelo FC
Porto, foi titular nesse encontro, assim como Pepe
e Cristiano
Ronaldo; Adán, atual guardião do Sporting,
foi suplente não utilizado, tal como Ricardo Carvalho, enquanto Fábio
Coentrão saltou do banco pouco depois da hora de jogo. As grandes estrelas do Rayo
Vallecano eram Michu, que meses depois se transferiu para o Swansea, e Diego
Costa, que se encontrava emprestado pelo Atlético
Madrid. No banco estava o montenegrino Andrija Delibasic, que em Portugal
representou Benfica,
Sp.
Braga e Beira-Mar.
“O abraço emotivo entre Fábio
Coentrão e Cristiano
Ronaldo no final do encontro deu expressão à dificuldade e importância da
vitória arrancada pelo Real
Madrid no terreno do Rayo Vallecano por 1-0. Os merengues
seguem na rota do título graças a Cristiano
Ronaldo, que resolveu o jogo de forma genial, com um remate de calcanhar
que apanhou desprevenido o guarda-redes Joel. Foi o 29.º golo do internacional
português na liga espanhola esta época. O Real
Madrid teve uma tarefa árdua, não só pelas reduzidas dimensões do relvado
do Estádio Teresa Rivero (100x65 m), mas também pelo entrega e acutilância do
Rayo Vallecano, equipa que dispôs das melhores ocasiões para marcar. Os homens
de José Sandoval assumiram a partida, tiveram mais posse de bola que o Real
Madrid (53 por cento), atiraram uma bola ao poste, obrigaram Casillas
a aplicar-se várias vezes e, aos 90’, Armenteros desperdiçou a igualdade à boca
da baliza, livre de marcação”, escreveu o jornal O Jogo no dia seguinte.
A vitória blanca
em Vallecas permitiu manter a vantagem de dez pontos sobre o Barcelona
de Pep Guardiola, que nesse mesmo dia viria a bater o Atlético
Madrid no Vicente Calderón por 2-1. No final da época, o título não fugiu a
Ronaldo,
Mourinho
e companhia. O Rayo Vallecano permaneceu a
meio da tabela, com 31 pontos, mais seis do que a primeira equipa em zona de
despromoção (Racing Santander) e menos quatro do que o quarto classificado Levante,
que estava numa posição de apuramento para o playoff de acesso à Liga
dos Campeões. No fim do campeonato, festejou a permanência com uma vitória
sobre o Granada na derradeira jornada, empurrando de forma surpreendente o Villarreal
para a II Liga espanhola.
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