quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A minha primeira memória de um jogo entre... Sporting e PSV

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A minha primeira memória não só de jogos entre o Sporting e o PSV como entre equipas portuguesas e a formação de Eindhoven remonta a agosto de 2008 e não era sequer uma partida de caráter oficial. Era o encontro de apresentação dos leões para a época 2008-09.


Confesso que, antes de fazer uma pesquisa, me recordava do resultado, de um golo tardio que tramou o conjunto orientado por Paulo Bento e por uma reação mista a João Moutinho, que estava a ser alvo do interessa dos ingleses do Everton e tinha manifestado vontade em deixar Alvalade. “A minha vontade, pelas razões que tenho, é poder sair”, disse dias antes, lamentando que o Sporting tenha rejeitado a proposta do clube de Liverpool, que não cobriu a cláusula de rescisão 25 milhões de euros. O médio, então com 21 anos e capitão do Sporting, foi assobiado por uns e aplaudido por outros em Alvalade, num desafio em que entrou após o intervalo.

Quanto ao jogo em si, os homens de verde e branco tiveram uma entrada de leão e uma saída de cordeiro. Tanto assim foi que inauguraram o marcador logo aos seis minutos, através de um remate de primeiro de Vukcevic após cruzamento de Grimi; e sofreram o golo do empate aos 88', com Van der Leegte a cabecear para o fundo das redes da baliza do desamparado Ricardo Batista na sequência de um livre apontado pelo médio ofensivo finlandês Vayrynen.

“Um leão de duas caras. No antepenúltimo teste antes do pontapé de saída para a temporada – a discussão da Supertaça ante o FC Porto, dentro de duas semanas –, os verdes e brancos mostraram várias faces, começaram por ser acutilantes, alegres, organizados, mas as diversas substituições sempre realizadas em partidas deste género, bem como as experiências táticas empregues,mudaram o rosto da turma de Alvalade retirando brilho e interesse ao desafio. Um aspeto por corrigir e que tem antecedentes: as bolas paradas. Quase sem nada ter feito durante a partida, o PSV chegou ao empate muito por obra e graça de um erro crasso no coração da área leonina, na sequência de um livre direto a punir falta de um João Moutinho que divide emoções em Alvalade”, escreveu O Jogo.


No PSV de Huub Stevens, os nomes mais sonantes eram os do guarda-redes brasileiro Cássio, o extremo húngaro Dzsudzsak, o extremo holandês Afellay, o guarda-redes sueco Isaksson (não jogou) e o antigo central benfiquista Alcides.

Entretanto, João Moutinho não saiu nessa época nem na que se seguiu, ficando mais dois anos a jogar de leão ao peito antes de se transferir para o FC Porto. Curiosamente, no verão de 2008, encontrou-se “por acaso” com... Pinto da Costa.

Oito anos depois, os dois clubes voltaram a defrontar-se num jogo de pré-época, com um resultado bastante diferente, uma vez que o PSV goleou por 5-0.





























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