terça-feira, 22 de abril de 2025

O médio convertido num dos melhores laterais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Salino?

Salino somou 106 jogos e quatro golos pelo Sp. Braga entre 2010 e 2013
Médio de origem formado no Cruzeiro, começou a jogar profissionalmente no rival América Mineiro, mas foi obrigado a mudar-se para o Ipatinga para ganhar rodagem, tendo feito parte da equipa que, de forma surpreendente, venceu o campeonato mineiro em 2005.
 
Após essa conquista foi contratado pelo Nacional, mas rapidamente acabou emprestado ao Camacha, da II Divisão B.
 
Regressaria ao Brasil em 2006 para voltar ao Ipatinga, de onde saiu juntamente com o treinador Ney Franco e outros jogadores para o Flamengo, mas foi pouco feliz no mengão, apesar da conquista do campeonato carioca em 2007, tendo regressado ao modesto emblema mineiro para se afirmar como um exímio recuperador de bolas no Brasileirão.
 
Em janeiro de 2009 foi recontratado pelo Nacional, afirmando-se como um importante jogador para a equipa insular durante ano e meio, período no qual atuou em 53 jogos e apontou um golo, tendo contribuído para a obtenção do quarto lugar no campeonato e para o apuramento para a fase de grupos da Liga Europa em 2009.
 
 
Valorizado pelas boas atuações e por uma polivalência que lhe permitia desempenhar várias funções no meio-campo e desenrascar de vez em quando como lateral, foi recrutado pelo Sp. Braga no verão de 2010.
 
Na primeira época no Minho, às ordens de Domingos Paciência, começou como titular no meio-campo, ao lado de Vandinho e Luis Aguiar ou Andrés Madrid, contribuindo ativamente para as eliminações de Celtic e Sevilha que valeram o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões. No entanto, Hugo Viana e Custódio chegaram com a temporada já a decorrer e acabaram por relega-lo para um papel secundário, ao ponto de não ter sido utilizado na final da Liga Europa. Ainda assim, foi titular em jogos importantes da caminhada até Dublin como os duplos confrontos com Liverpool nos oitavos de final (1-0 em casa e 0-0 em Anfield) e Dínamo Kiev nos quartos de final (1-1 na Ucrânia e 0-0 em casa) e a derrota com o Benfica na Luz na primeira-mão das meias-finais (1-2).
 
 
Em 2011-12, Leonardo Jardim chegou ao comando técnico e apostou num meio-campo com Custódio e Hugo Viana no duplo pivot (com Djamal como principal alternativa), atrás de Mossoró. Porém, encontrou um novo espaço para apostar em Leandro Salino, a posição de lateral direito, que estava órfã desde a saída de Miguel Garcia e tinha em Baiano o principal candidato a ocupá-la.

 
Salino correspondeu e afirmou-se de tal forma que é, ainda hoje, considerado um dos melhores laterais direitos de sempre da história do Sp. Braga, tendo contribuído para a obtenção do terceiro lugar no campeonato em 2011-12 e para a conquista da Taça da Liga na época seguinte. A sua afirmação só foi travada por uma grave lesão sofrida em março de 2012, uma fratura no perónio esquerdo, nada que o impedisse de regressar em grande. 
 
Com a cotação em alta, transferiu-se no verão de 2013 para o Olympiacos, clube ao serviço do qual venceu três campeonatos gregos (2013-14, 2014-15 e 2015-16) e uma Taça da Grécia (2014-15).
 
 
Teve a possibilidade voltar ao Sp. Braga no verão de 2016, mas acabou por regressar ao Brasil, numa altura em que já tinha 30 anos, para ajudar o Vitória a conquistar o campeonato baiano de 2017. Seguiram-se passagens por emblemas mais modestos até encerrar a carreira em 2022. 



  
 



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