Hoje faz anos o hondurenho veloz que marcou o golo 5000 do Benfica na I Divisão. Quem se lembra de Suazo?
Suazo apontou cinco golos em 22 jogos pelo Benfica em 2008-09
Não brilhou particularmente muito
na época que passou no Benfica,
mas é um dos melhores futebolistas hondurenhos de sempre e foi uma estrela
cintilante na Serie
A italiana durante a década de 2000.
David Suazo, que no seu país
ganhou as alcunhas de La Pantera e de El Rey David, despontou no
Olimpia e no Campeonato do Mundo de sub-20 em 1999, ano em que também se
estreou pela seleção principal das Honduras e deu o salto para o futebol
europeu. Na altura, foram os italianos do Cagliari, então orientados pelo
uruguaio Óscar Tabárez, a contratá-lo, tendo despendido uma verba a rondar os 2,2
milhões de dólares americanos. Depois de o emblema da Sardenha
ter sido despromovido logo na época de estreia de Suazo, o veloz avançado
hondurenho esteve afastado dos grandes palcos durante quatro anos, na Série B, mas
em 2003-04 ajudou os rossoblu a regressar ao patamar
maior do futebol italiano, numa campanha na qual apontou 19 golos. Nas temporadas que se seguiram
voltou a exibir pontaria afinada, mas na Série
A, tendo faturado, por exemplo, por 22 vezes no campeonato em 2005-06 –
apenas Luca Toni (31 pela Fiorentina)
e David Trezeguet (23 pela Juventus)
fizeram melhor e para trás ficaram nomes como Shevchenko, Gilardino, Francesco
Totti, Adriano, Julio Cruz, Pippo Inzaghi ou Del Piero.
O salto para um clube de maior
dimensão tornou-se inevitável e motivou um autêntico dérbi de Milão. O AC
Milan chegou a anunciar a contratação de Suazo, mas acabou por ser o Inter
a levá-lo, por uma verba a rondar os 14 milhões de euros, durante o verão de
2007. O hondurenho, porém, não
impressionou em San Siro, tendo apenas apontado oito golos em 37 jogos em
2007-08, temporada marcada pela conquista do título italiano.
Na época seguinte, já com José
Mourinho ao leme dos nerazzurri,
foi emprestado ao Benfica,
numa fase em que estava prestes a comemorar o 30.º aniversário, e voltou a não
encantar: apenas cinco remates certeiros em 22 jogos oficiais. No entanto, Um
dos golos que marcou, foi histórico, o golo 500 das águias
na I
Divisão, numa vitória em Guimarães a 2 de novembro de 2008. Serviu de
consolação a conquista da Taça
da Liga. Demasiado pouco para o hype que gerou.
Ainda regressou ao Inter
e acabou por ter somado minutos que fizeram dele vencedor da Liga
dos Campeões, do campeonato italiano e da Taça de Itália em 2009-10, apesar
de ter sido emprestado ao Génova
na segunda metade da época. Depois foi ao Mundial 2010 e
despediu-se dos relvados em 2011-12, com a camisola do Catania.
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