Falar das minhas
primeiras memórias de jogos entre Manchester United e Barcelona é o
mesmo do que falar das primeiras vezes em que Cristiano
Ronaldo e Lionel Messi partilharam um relvado. Já eram, a par de
Kaká, os melhores do mundo, mas ainda não se imaginava que se
tornassem em lendas do futebol mundial, ao nível dos melhores de
todos os tempos.
Futebol e wrestling de mãos dadas
Quer ajudar este projeto a crescer? Faça um donativo via MBWay para +351 910 460 490 ou por transferência bancária para PT50 0035 0141 00095228500 15
Mostrar mensagens com a etiqueta Jogo Barcelona-Manchester United. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Jogo Barcelona-Manchester United. Mostrar todas as mensagens
segunda-feira, 15 de abril de 2019
sábado, 28 de maio de 2011
Liga dos Campeões | Barcelona 3-1 Manchester United
Esta noite o Barcelona confirmou oficialmente o que toda a gente já sabia: É, irremediavelmente, a melhor equipa da Europa!
Felizmente não foi uma final como a da Liga Europa, em que as equipas jogaram no erro do adversário, mas foi uma final activa, na qual o Manchester United entrou muito pressionante, chegando mesmo a impor-se no jogo nos primeiros 10 minutos.
E aqui percebo a intenção em não colocar o Nani de inicio, pois a intenção de Alex Ferguson creio que seria desgastar a zona mais recuada do Barcelona, e depois, numa fase adiantada do jogo, quanto já tivessem todos “rotos”, terem que levar com o português que poderia facilmente criar desequilíbrios.
Ora após os 10 minutos iniciais, o Barcelona consegue controlar o seu jogo e mostrar a sua identidade, que apesar de mais que conhecida e estudada, parece ser humanamente impossível de contrariar, e pronto, lá temos trocas de bola no meio-campo adversário e uma “goleada” em posse de bola como de costume, com o golo de Pedro a aparecer aos 27 minutos numa altura em que o Barça poucas situações de perigo tinha tido e o United então nenhuma mesmo.
O que é certo é que sete minutos depois e contra a corrente do jogo, lá apareceu o empate pelo mais inconformado dos ingleses, Wayne Rooney, embora o homem que lhe fez o passe, Ryan Giggs, se encontrava em fora-de-jogo.
No entanto, os catalães continuaram por cima, sobretudo após o intervalo, que parece ter-lhes feito bastante bem, e não demoraram muito a colocarem-se de novo em vantagem, por quem? Pelo melhor jogador do Mundo, Lionel Messi.
E a partir daqui, e embora a vantagem fosse só de um golo, o Barcelona ao seu estilo foi dominando e controlando o jogo, fazendo com que os jogadores do United desacreditassem por completo na possibilidade de reviravolta.
Por fim, entrou Nani, tarde de mais, e nas duas primeiras vezes que tocou na bola, perdeu-a em ambas as ocasiões, e logo na mesma jornada, a que viria a assinalar o 3-1 para os espanhóis, por intermédio de David Villa. O jogo em termos emocionais acabou aqui, ainda que o United tinha feito algo para reduzir a desvantagem.
Completamente justa a vitória do Barcelona neste jogo e na competição, visto que é indiscutivelmente a melhor equipa da Europa, aquela que tem a identidade de jogo mais forte, a que tem os melhores jogadores e a que pratica melhor futebol. E digo isto, mesmo tendo estado a torcer pelo Manchester United, porque com Mourinho e Ronaldo no Real Madrid, ganhei algum espírito “Anti-Barça”, e com Nani do outro lado, tinha mesmo que torcer pelos ingleses.
Palavra ainda para Edwin Van Der Sar, um dos melhores guarda-redes do Mundo, que comprovou mais uma vez esse estatuto nesse jogo, terminou a sua carreira de 21 anos nesta partida.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Liga dos Campeões | Barcelona 2-0 Manchester United
Disputou-se hoje no Olimpico de Roma a final da Liga dos Campeões 2008/2009 que teve frente a frente as duas melhores equipas da Europa, praticamente sem sombra de contestação.
No entanto, quem viu o jogo até poderá pensar o contrário já que o Manchester United não ofereceu tanta luta aos blaugrana como se pensaria.
O United começou melhor criando várias oportunidades nos primeiros minutos do encontro, sobretudo por Cristiano Ronaldo, e isto não é imparcialidade a favor daquele que é da minha nacionalidade, mas penso que é do senso comum de que o português foi mesmo o mais inconformado dos ingleses.
O que é certo é que aos 9 minutos, no primeiro remate que o Barcelona fez no jogo viria mesmo a marcar por intermédio de Eto'o depois de uma grande jogada individual onde fez o que quis de Vidic.
Os Red Devils foram-se abaixo e não reagiram bem ao golo sofrido, entraram numa fase em que apresentaram muitos nervos, não conseguiam chegar ao meio-campo defensivo do Barcelona e foram os catalães que mesmo a um ritmo lento íam controlando a partida com passes de pé para pé e assim foi até ao intervalo.
Na segunda parte, Alex Ferguson trocou o brasileiro Anderson por Carlos Tevez mas o argentino não trouxe muito mais à partida, vimos mais do mesmo, dominio do Barcelona, excelente exibição de Xavi e Iniesta, foi por eles que passou grande parte de todo o jogo e mesmo Messi, embora não tivesse sido tão espectacular com as suas fintas e ultrapassagens a defesas contrários, também esteve muito bem numa exibição colectiva.
O Manchester United reagiu a partir dos 60 minutos, começou a pressionar mais, a estar mais em cima da àrea adversária e talvez por aí o treinador escocês dos ingleses tivesse colocado Berbatov para acrescentar uns centimetros de altura para beneficiar o jogo aéreo da sua equipa mas foi num lance de contra-ataque em que Xavi completamente à vontade cruza a bola direito à cabeça de Messi que sem qualquer cobretura fez golo não dando qualquer hipótese a Edwin Van Der Sar, estavam decorridos 70 minutos de jogo.
A partir daí o Barcelona limitou-se a controlar o jogo apesar de algumas situações de perigo por parte dos de Manchester.
No final, os espanhóis venceram a sua terceira Liga dos Campeões, três anos depois de terem vencido a segunda.
Foi uma época em cheio para todo o clube, ou melhor, Mais que um clube, que venceram este ano a Liga Espanhola, a Taça do Rei e agora a Champions, ao comando do rookie Josep Guardiola.
Foi uma vitória sem qualquer tipo de contestação, o Barcelona mereceu!
Subscrever:
Mensagens (Atom)