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Thuram e Van Nistelrooy em disputa de bola |
Acompanhei boa parte do
Euro
2000, o primeiro grande torneio de seleções de que tenho memória, mas
escapou-me o
França-
Países
Baixos (2-3) da fase de grupos. Também não me recordo de um nulo num particular
entre ambas as seleções na Alemanha, em março de 2004, pelo que a minha
primeira recordação de uma partida entre
gauleses
e
neerlandeses
remonta ao Euro 2008.
Embora fosse a vice-campeã
mundial, a
seleção
francesa comandada por Raymond Domenech já não tinha a sua grande estrela
dos dez anos anteriores,
Zinédine
Zidane, e apresentava uma equipa algo envelhecida. Para termos a noção,
seis dos onze titulares diante dos
Países
Baixos eram trintões: Lilian Thuram (36 anos), Grégory Coupet (35), Claude
Makélélé (35), Willy Sagnol (31), William Gallas (30) e Thierry Henry (30). Na
jornada inaugural do Grupo C,
les
bleus empataram a zero diante da
Roménia.
Já a
laranja
mecânica de Marco Van Basten tinha apenas quatro trintões, mas
essencialmente um conjunto de jogadores que atravessava um grande momento de
forma, como Wesley Sneijder, Arjen Robben e Ruud van Nistelrooy, que se haviam
sagrado campeões de
Espanha
ao serviço do
Real
Madrid; Edwin van der Sar, recém-coroado campeão inglês e europeu com a
camisola do
Manchester
United; o melhor marcador do
campeonato
holandês (com uma média de cerca de um golo por jogo), Klaas-Jan Huntelaar
(pelo
Ajax);
e ainda um grande Rafael van der Vaart (
Hamburgo)
e Dirk Kuyt (
Liverpool)
no auge.