sexta-feira, 13 de junho de 2025

Neste dia em 2004, Zidane deu a vitória a França sobre Inglaterra com um bis ao cair do pano na Luz

França e Inglaterra protagonizaram grande jogo no Euro 2004
No primeiro grande torneio a que assisti, o Euro 2000, fiquei marcado pela conquista de uma França cujos futebolistas passei a colocar no mais alto pedestal do futebol mundial. Com Zinédine Zidane à cabeça, havia ainda Thierry Henry, David Trezeguet, Robert Pirès, Patrick Vieira, Fabien Barthez e Lilian Thuram, uns dos que ainda resistiam na seleção de 2004, comandada por Jacques Santini. Também a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson tinha uma geração fantástica, com David Beckham e alguns dos melhores jogadores da Premier League na altura, como Sol Campbell, Ashley Cole, Steven Gerrard, Paul Scholes, Frank Lampard, Michael Owen, Wayne Rooney e John Terry.
 
Quando ambas as seleções se defrontaram na jornada inaugural do Grupo B do Euro 2004, não era propriamente um exagero falar em final antecipada. Foi por acaso, mas veio mesmo a calhar o sorteio ter ditado que este jogo se ia realizar no maior estádio do torneio, o Estádio da Luz.
 
Embora França tivesse disposto das melhores ocasiões de golo até então, foi a Inglaterra que abriu o ativo, aos 38 minutos: livre magistralmente executado por Beckham a partir do corredor direito e cabeceamento certeiro de Lampard ao primeiro poste. Barthez ficou pregado ao relvado a ver a bola entrar.
 
Os gauleses carregaram, carregaram, mas a seleção dos três leões dispôs de uma grande penalidade a cerca de 20 minutos do fim, a castigar falta de Mikael Silvestre sobre Rooney. Na conversão, Barthez defendeu o remate de Beckham.
 
O 1-0 haveria de resistir até ao tempo de compensação, quando apareceu o génio de Zidane. Aos 90+1’, empatou a partir através da execução de um livre direto, com David James a ficar pregado ao relvado. No minuto seguinte, o então jogador do Real Madrid fez o segundo golo dos franceses, na execução de um penálti a punir falta de James sobre Henry.
 
“Inacreditável reviravolta e um grande galo. A equipa de Jacques Santini foi às cordas, esteve quase rendida, mas reanimou-se pelos pés mágicos de Zidane, de onde saíram os dois golpes fatais no grande rival britânico. Num Estádio da Luz repleto e em permanente vibração pelo apoio fantástico dos adeptos (especialmente ingleses), ninguém poderia prever semelhante epílogo. Um volte-face inesperado até pela resposta que Campbell (grande exibição) e seus pares foram dando num até aí irrepreensível trabalho defensivo, que quase eclipsou a dupla Henry-Trezeguet. A seleção comandada por Eriksson soubera tirar proveito do melhor jogo aéreo – Lampard inaugurou o marcador com um cabeceamento em resposta ao cruzamento de Beckham, num livre, no primeiro lance de perigo para Barthez – mas desperdiçou uma grande penalidade que seria decisiva”, resumiu o jornal O Jogo.
 




 
 




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