Um dos melhores centrais de sempre do Sp. Braga. Quem se lembra de Odair?
Odair somou 124 jogos e 18 golos pelo Sp. Braga entre 1998 e 2003
O Sp.
Braga está há duas décadas em modo “Bragão”, mas tal não invalida que
algumas das maiores figuras da sua história e alguns dos seus melhores
jogadores de sempre tenham passado pelo emblema
minhoto ainda antes da era pré-António Salvador. Um desses casos é o do
central brasileiro Odair, que vestiu a camisola arsenalista entre 1998 e 2003.
Não conquistou troféus e não
disputou finais, mas patenteava qualidade, tendo formado uma grande dupla com
Idalécio. Os adeptos bracarenses
e seguidores do futebol português em geral recordam a sua competência e
correção. Um dos tais centrais que, com algum exagero, eram apelidados de
intransponíveis. Oriundo de uma família com seis
irmãos, membro dos Atletas de Cristo e proveniente do Cruzeiro,
clube pelo qual conquistou o Campeonato Mineiro em 1997 e jogou ao lado de Dida
e do ex-benfiquista Geovanni, reforçou o Sp.
Braga no início da temporada 1998-99, na qual os bracarenses
disputaram Supertaça
Cândido de Oliveira e Taça das Taças. O brasileiro afirmou-se de imediato,
pela capacidade defensiva e pelo pontapé-canhão, muito útil na execução de
livres diretos.
Na época seguinte foi mais longe
e fez corar de inveja os avançados, com dez golos na I
Liga e um na Taça
de Portugal. Foi o melhor marcador da equipa, bem à frente de Elpídio
Silva ou Toni (ambos com seis), tendo vindo à baila um
suposto interesse por parte do Benfica. Depois de dois nonos lugares, em
2000-01 esteve ligado a uma classificação bem mais honrosa, a quarta posição,
considerada uma proeza para o Sp.
Braga naquela altura – nessa temporada com a agravante de os minhotos
terem ficado à frente do Benfica.
A meio da época, foi
apontado como possível reforço do Sporting. Na temporada que se seguiu perdeu
algum fulgor, recuperado em 2002-03. Porém, em janeiro de 2003 transferiu-se
para o Belenenses.
Apesar da mudança, participou em 31 das 34 jornadas do campeonato, o que diz
muito sobre como foi importante para os bracarenses
na primeira metade e para os azuis
do Restelo na segunda.
Seguiu-se o projeto do Penafiel,
então presidido por António Oliveira. Em 2003-04 ajudou os durienses
a subir à I
Liga e na temporada que se seguiu contribuiu para uma época tranquila no primeiro
escalão. Porém, em 2005-06, numa fase em que já tinha 32 anos, mostrou-se
impotente para impedir a despromoção à II
Liga.
Depois regressou ao Brasil, tendo
representado emblemas modestos, sobretudo do estado de Minas Gerais, até
pendurar as botas em 2010.
Obrigado pela lembrança e felicitações e pelo carinho de sempre de todos os Portugueses em especial dos Bracarenses.
ResponderEliminarMuito obrigado a todos e bjs