Hoje faz anos a revelação do Gauchão que se tornou arma secreta do Sp. Braga. Quem se lembra de Césinha?
Césinha somou 86 jogos e nove golos pelo Sp. Braga entre 2004 e 2007
Extremo canhoto brasileiro,
reforçou o Sp.
Braga de Jesualdo Ferreira no verão de 2004, depois de ter sido considerado
a revelação do campeonato Gaúcho ao serviço do Santa Cruz, quarto classificado
do estadual de Rio Grande do Sul nesse ano.
No Minho o atacante provou ter
qualidade, embora maioritariamente como suplente utilizado, uma vez que à sua
frente estava Wender,
na altura um dos melhores extremos do campeonato português. Na primeira época nos arsenalistas,
foi utilizado em 32 jogos em todas as competições, mas apenas dez na condição de
titular, tendo apontado dois golos, curiosamente ambos ao Beira-Mar
no campeonato, um na primeira volta e outro na segunda.
Em 2005-06, com a saída de Wender
para o Sporting
no início da temporada, tudo apontava para que Césinha se pudesse afirmar no
onze de Jesualdo, mas problemas físicos não lhe permitiram jogar com a
regularidade que esperava, tendo apenas disputado 19 jogos (13 como titular). Até
começou bem, com titularidade e golo da vitória no terreno da União
de Leiria na jornada inaugural da I
Liga, mas na ronda seguinte sofreu uma rotura muscular que o afastou dos relvados
durante mais de dois meses.
Quando recuperou reconquistou o
seu espaço na equipa e inclusivamente marcou numa vitória sobre o Benfica
na Pedreira, mas contraiu uma lesão muscular na perna direita em março de 2006
e ficou no estaleiro até ao final do campeonato.
Jogador tecnicista, mas algo
lento e por vezes inconsequente, voltou a ser mais vezes suplente utilizado
(19) do que titular (16) em 2006-07, numa época em que teve três treinadores: Rogério
Gonçalves, Carlos Carvalhal e Jorge Costa. Ainda assim, somou quatro golos em
todas as competições, o seu melhor registo numa temporada ao serviço dos bracarenses.
No verão de 2007 transferiu-se
para Rapid Bucareste, num negócio que rendeu cerca de 800 mil euros aos cofres
do Sp.
Braga. Ao serviço do emblema romeno venceu uma Supertaça, tendo chegado a
ser orientado pelo português José
Peseiro em 2008-09, numa altura em que era comum clubes da Roménia
contratarem jogadores em Portugal.
Haveria de voltar ao futebol
português em janeiro de 2012, depois de uma curta passagem pelos gregos do Larissa,
tendo ajudado o Moreirense
a subir à II
Liga. Também em Portugal viria a defender as cores de Fafe,
Amarante,
Tirsense,
Rebordosa, Cartaxo e Ninense
nas divisões não profissionais, tendo encerrado a carreira em 2019, aos 39
anos.
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