quarta-feira, 12 de março de 2025

Hoje faz anos a revelação do Gauchão que se tornou arma secreta do Sp. Braga. Quem se lembra de Césinha?

Césinha somou 86 jogos e nove golos pelo Sp. Braga entre 2004 e 2007
Extremo canhoto brasileiro, reforçou o Sp. Braga de Jesualdo Ferreira no verão de 2004, depois de ter sido considerado a revelação do campeonato Gaúcho ao serviço do Santa Cruz, quarto classificado do estadual de Rio Grande do Sul nesse ano.
 
No Minho o atacante provou ter qualidade, embora maioritariamente como suplente utilizado, uma vez que à sua frente estava Wender, na altura um dos melhores extremos do campeonato português.
 
Na primeira época nos arsenalistas, foi utilizado em 32 jogos em todas as competições, mas apenas dez na condição de titular, tendo apontado dois golos, curiosamente ambos ao Beira-Mar no campeonato, um na primeira volta e outro na segunda.
 
 
 
Em 2005-06, com a saída de Wender para o Sporting no início da temporada, tudo apontava para que Césinha se pudesse afirmar no onze de Jesualdo, mas problemas físicos não lhe permitiram jogar com a regularidade que esperava, tendo apenas disputado 19 jogos (13 como titular). Até começou bem, com titularidade e golo da vitória no terreno da União de Leiria na jornada inaugural da I Liga, mas na ronda seguinte sofreu uma rotura muscular que o afastou dos relvados durante mais de dois meses.
 
 
Quando recuperou reconquistou o seu espaço na equipa e inclusivamente marcou numa vitória sobre o Benfica na Pedreira, mas contraiu uma lesão muscular na perna direita em março de 2006 e ficou no estaleiro até ao final do campeonato.
 
 
 
Jogador tecnicista, mas algo lento e por vezes inconsequente, voltou a ser mais vezes suplente utilizado (19) do que titular (16) em 2006-07, numa época em que teve três treinadores: Rogério Gonçalves, Carlos Carvalhal e Jorge Costa. Ainda assim, somou quatro golos em todas as competições, o seu melhor registo numa temporada ao serviço dos bracarenses.
 
 
 
No verão de 2007 transferiu-se para Rapid Bucareste, num negócio que rendeu cerca de 800 mil euros aos cofres do Sp. Braga. Ao serviço do emblema romeno venceu uma Supertaça, tendo chegado a ser orientado pelo português José Peseiro em 2008-09, numa altura em que era comum clubes da Roménia contratarem jogadores em Portugal.
 
 
Haveria de voltar ao futebol português em janeiro de 2012, depois de uma curta passagem pelos gregos do Larissa, tendo ajudado o Moreirense a subir à II Liga. Também em Portugal viria a defender as cores de Fafe, Amarante, Tirsense, Rebordosa, Cartaxo e Ninense nas divisões não profissionais, tendo encerrado a carreira em 2019, aos 39 anos. 



  



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