terça-feira, 12 de novembro de 2024

O tanque da Académica que não teve êxito no Benfica. Quem se lembra de Marcel?

Marcel não foi além de nove jogos (e zero golos) pelo Benfica em 2006
Possante avançado brasileiro (1,87 m) formado no Coritiba, transitou para a equipa principal do emblema paranaense em 2000 e com o passar dos anos foi ganhando preponderância no coxa, ao ponto de em 2003 ter apontado 30 golos em 57 jogos, contribuindo para a conquista do título estadual e para a obtenção de um honroso 5.º lugar no Brasileirão. Nesse ano, o "tanque", como era apelidado na altura, conseguiu ainda somar oito internacionalizações pela seleção sub-23 canarinha, tendo estado presente no torneio de qualificação para os Jogos Olímpicos de Atenas.
 
Em 2004 continuou a marcar golos, mas ao serviço dos sul-coreanos do Suwon Bluewings, emblema pelo qual se sagrou campeão.
 
No final de janeiro de 2005 prosseguiu a carreira num terceiro continente, ao assinar pela Académica, cumprindo assim uma promessa eleitoral do presidente José Eduardo Simões. Ao longo de cerca de um ano somou 13 remates certeiros em 33 jogos pelos estudantes, tendo marcado, por exemplo, o golo solitário de uma vitória em Alvalade em outubro de 2005.
 
 
No início de 2006 deu o salto para o Benfica, inicialmente por empréstimo, despedindo-se de Coimbra após a 16.ª jornada do campeonato, numa altura em que era o terceiro melhor marcador da I Liga, com nove golos – menos três do que Nuno Gomes (Benfica) e menos dois do que Meyong (Belenenses). Nos encarnados até disputou três jogos na condição de titular e nove no total às ordens de Ronald Koeman, mas não apontou qualquer golo.
 
 
Em 2006-07 ainda começou a época na Luz sob a orientação de Fernando Santos, depois de as águias terem comprado o seu passe por 2,5 milhões de euros, mas acabou emprestado ao Sp. Braga. Porém, também não foi particularmente feliz na Pedreira: apenas dois golos em 14 jogos, dos quais nove como titular.
 
 
No primeiro semestre de 2007 representou o São Paulo, contribuindo para a conquista do Brasileirão, mas na segunda metade do ano vestiu a camisola do Grêmio. Haveria de continuar a ser emprestado pelo Benfica por mais quatro anos: Cruzeiro e Grêmio em 2008, Vissel Kobe em 2009, Santos em 2010 e Vasco da Gama em 2011.
 
 
Numa reta final de carreira muito marcada por problemas num joelho ainda regressou ao Coritiba e vestiu as camisolas de Mirassol e Criciúma, tendo pendurado as botas no final de 2013, quando tinha apenas 32 anos. 



 

 
 




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