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João Pinto guiou o Sp. Braga para os 16 avos de final |
A minha primeira memória de um
jogo entre
Sp.
Braga e equipas suíças remonta precisamente ao primeiro encontro entre os
bracarenses
e conjuntos helvéticos, em dezembro de 2006.
Na altura, os
minhotos,
então orientados por Rogério Gonçalves, estavam a dar dois passos em frente
relativamente à sua história recente nas competições europeias. Se em 2004-05 e
2005-06 não haviam conseguido atingir a fase de grupos da
Taça
UEFA, em 2006-07 não só chegaram a essa fase como haveriam de a superar, almejando
o apuramento para os 16 avos de final.
Depois de uma vitória na receção
ao Slovan Liberec (4-0) e de derrotas nos terrenos de
AZ
Alkmaar (0-3) e
Sevilha
(2-0), os
arsenalistas
necessitavam de ganhar em casa na derradeira jornada aos suíços do Grasshoppers,
então orientado pelo
antigo
médio sportinguista Krasimir Balakov e com o centrocampista português
Roberto Pinto no onze, e foi precisamente isso que aconteceu.
Depois de uma primeira parte sem
golos, o veterano João Vieira Pinto, então com 35 anos, adiantou o
Sp.
Braga, ao rematar colocado na área, sem marcação, após um livre rasteiro
apontado por
Wender
na direita, aos 60 minutos. Ao cair do pano,
Luís
Filipe cruzou atrasado a partir da direita, Cesinha falhou o remate na área
e Castanheira rematou certeiro de seguida, estabelecendo o 2-0 final.
“Missão cumprida: está escrita
mais uma página de ouro na história do
Sporting
Clube de Braga. A vitória garantiu o tão desejado apuramento para os 16-avos-de-final,
a concretização de mais um objetivo definido por um clube em crescimento, por
uma equipa que merece sonhar alto, não só a nível nacional, mas também
internacional. Não deixou de ser uma noite de grande sofrimento, num jogo com
sentido único, alguns percalços, alguns sustos e um singelo momento de
superação, estudado ao pormenor e com sucesso absoluto. O esforço foi tremendo,
a correria imensa, mas tudo se resumiu ao minuto 61, quando
Maciel
ganhou um livre na direita,
Wender
cruzou e João Pinto apareceu solto no coração da área a rematar com estrondo
para o fundo das redes. Estava lançada a festa, merecida, que esta gente tanto
desejava e que o Grasshoppers nunca mereceria, porque foi sempre uma equipa à
mercê do
Braga”,
sintetizou o
Maisfutebol.
“De forma mais sofrida do que o
esperado, o
Braga
garantiu ontem o apuramento para os 16 avos-de-final da
Taça
UEFA, uma fase da prova que o clube não atingia desde a época de 1997/98. A
vitória por 2-0 sobre o Grasshoppers permitiu ao conjunto de Rogério Gonçalves
ultrapassar o Slovan Liberec e chegar ao terceiro lugar do Grupo C, atrás de
AZ
Alkmaar e
Sevilha,
que já tinham carimbado a qualificação na jornada anterior. Seis pontos
conquistados nos dois jogos em casa deram aos
arsenalistas
a desejada passagem à fase seguinte da competição, onde também estará o
Benfica,
contribuindo igualmente para a melhoria das contas lusas no ranking europeu”,
escreveu o
Jornal de Notícias.
Em anos posteriores, o
Sp.
Braga veio a defrontar o Young Boys no
playoff de acesso à
Liga
Europa em 2011-12 (0-0 em casa, 2-2 fora) e o Sion nos 16 avos da
mesma
competição em 2015-16 (1-2 fora, 2-2 em casa), conseguindo sempre a
apuramento.
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