terça-feira, 2 de agosto de 2022

Recorde as nove participações do Benfica em pré-eliminatórias da Champions

Benfica estreou-se em pré-eliminatórias frente ao Beitar Jerusalém
Duas vezes campeão europeu, o Sport Lisboa e Benfica prepara-se para participar pela 10.ª vez em pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Ao longo das nove presenças anteriores nesta fase, as águias conseguiram aceder à fase principal em seis ocasiões, o que se traduz numa taxa de aproveitamento de 66%.

Nesse histórico, os encarnados somaram 12 vitórias, seis empates, cinco derrotas e um saldo de 39-23 em golos ao longo de 23 partidas.

Vale por isso a pena recordar as nove participações do Benfica em pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Champions.


1998-99: 2.ª pré-eliminatória

1ª mão: Benfica 6-0 Beitar Jerusalém
2ª mão: Beitar Jerusalém 4-2 Benfica
Num confronto entre duas equipas com um palmarés internacional incomparável, o Benfica orientado pelo escocês Greame Souness construiu na Luz, na primeira-mão, uma goleada 6-0, com golos de Pembridge (24 e 82 minutos), Brian Deane (29'), Calado (63', g.p.), Amir Shelach (79, p.b.) e Nuno Gomes (85', g.p.), que decidiu a eliminatória.
Já em Israel, os encarnados até começaram melhor, com Nuno Gomes a inaugurar o marcador logo aos 17 minutos, mas o que parecia ser um passeio das águias até ao Médio Oriente virou uma pequena humilhação, uma vez que os israelitas do Beitar Jerusalém deram a volta ao jogo e, até bem perto do final, chegaram a estar a vencer por 4-1, graças aos golos de István Hamar (24'), István Sallói (26', g.p.), Ofer Shitrit (51') e Yossi Abuksis (79'). Ao cair do pano, João Vieira Pinto reduziu (90+2'). “Houve qualquer coisa que não era muito normal. Não tínhamos reação, o tempo de salto não era o mesmo e, nos duelos individuais, perdíamos todos os lances. Sentíamo-nos cansados. Comentámos que se calhar foi alguma coisa que colocaram na água ou na comida. Eles estiveram ao nível do que tinham estado em Lisboa. Não tinham grande equipa. Aproveitaram um pouco a nossa falta de reação”, comentou Paulo Madeira em 2010, em declarações ao Record.

 


2003-04: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Lazio 3-1 Benfica
2ª mão: Benfica 0-1 Lazio
Ausente da Liga dos Campeões precisamente desde 1998-99, o Benfica de José Antonio Camacho jogou o apuramento para a fase de grupos frente à Lazio de Roberto Mancini, em que pontificavam nomes como Peruzzi, Mihajlović, Jaap Stam, Stefano Fiore, Demetrio Albertini, Dejan Stanković, Gaizka Mendieta e os portugueses Fernando Couto e Sérgio Conceição.
No Olímpico de Roma, a formação laziale confirmou o favoritismo e venceu por 3-1. Corradi (16 minutos), Fiore (54') e Mihajlović (80') marcaram para o conjunto italiano. Pelo meio, Simão reduziu para as águias (65'). “Difícil, mas de forma alguma impossível. O Benfica deixa o Estádio Olímpico de Roma com dois golos de desvantagem frente à Lazio e com alguma esperança de poder inverter o curso desta pré-eliminatória da Liga dos Campeões na segunda-mão. O tento de Simão confirma que não é por falta de poder de fogo que este Benfica se arrisca a ficar fora da Europa: é de mais qualidade atrás que a equipa necessita de forma a poder equiparar-se com os grandes do continente”, pode ler-se no Record.
Numa altura em que o novo Estádio da Luz ainda não tinha sido inaugurado, a segunda-mão foi disputada no Bessa. Com a missão de vencer por dois golos de diferença, os encarnados até foram derrotados, tendo o brasileiro César apontado o tento solitário do encontro pouco antes da meia hora (28'). “A maior diferença entre o Benfica que ontem perdeu com a Lazio por 1-0 e o FC Porto que, há quatro meses, venceu a mesma equipa italiana por 4-1, foi que os portistas sofreram um golo e começaram a jogar bem, enquanto os encarnados pararam de fazê-lo quando Moreira teve que ir buscar uma bola ao fundo das redes. Até ao golo de César, pouco antes da meia-hora, o Benfica estava bem. Mandão, pressionante, controlador e variando o jogo pelos dois flancos, encostava a Lazio atrás e ameaçava fazer o 1-0 que abriria a eliminatória. Mostrava um futebol que, corrigido o senão da má concretização, seria digno da Liga dos Campeões. Só que, com o golo, o Benfica esmoreceu. Deixou de crer e, embora tenha continuado a ter a iniciativa, perdeu ordem, ritmo, entusiasmo. E o jogo”, escreveu o Record.

 


2004-05: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Benfica 1-0 Anderlecht
2ª mão: Anderlecht 3-0 Benfica
O 2.º lugar no campeonato valeu ao Benfica pelo segundo ano consecutivo na 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Desta feita, o adversário da formação na altura orientada por Giovanni Trapattoni era teoricamente mais acessível, o Anderlecht.
Na primeira-mão, no Estádio da Luz, o treinador italiano surpreendeu ao apostar no guarda-redes francês Yannick, recém-contratado ao Alverca, deixando no banco Quim e na bancada Moreira. E a aposta até correu bem, uma vez que as águias não só mantiveram a baliza inviolada como ainda conseguiram marcar um golo, da autoria de Zlatko Zahovič logo aos 12 minutos. “Um estádio cheio de esperança acabou mergulhado na desilusão e na crítica; se a vitória foi justa mas escassa, a exibição foi suficiente mas pobre; o Benfica transformou uma grande oportunidade de aceder à Liga dos Campeões em hora e meia de dúvida e sobressalto e deixou, por isso mesmo, um rasto de deceção que necessita retificar para não perder o apoio dos adeptos que voltaram a responder presente”, resumiu o Record.
Em Bruxelas, assistiu-se a um filme completamente diferente. Com Quim na baliza, os encarnados sofreram uma pesada derrota por 0-3. Aruna Dindane bisou (33 e 59') e Nenad Jestrovic fechou as contas na conversão de uma grande penalidade a castigar uma falta que valeu também o cartão vermelho direto a Argel (73'). “A 'Velha Raposa', como é conhecido Giovanni Trapattoni, já passou por tantas e gloriosas histórias que não será a fábula de ontem, protagonizada pelo homem Aruna, que irá denegrir a sua imagem de super-herói do futebol mundial. Mas o que deve, sim, preocupar Trapattoni é o regresso confirmado do Benfica aos tempos do futebol sem baliza, ligeiramente ao estilo daquilo que o desporto-rei português praticava poucos anos depois de o italiano ter deixado de jogar”, podia ler-se no jornal Record, no dia seguinte ao descalabro.

 


2006-07: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Áustria Viena 1-1 Benfica
2ª mão: Benfica 3-0 Áustria Viena
Tal como dois anos antes, o Benfica não se pôde queixar do sorteio. Bem pelo contrário.
Na primeira-mão, na cidade onde em 1990 as águias foram derrotadas na final da então Taça dos Campeões Europeus e onde em 1987 o FC Porto se sagrou campeão europeu graças a um golo de calcanhar de Madjer, Nuno Gomes abriu o ativo aos 16 minutos, de... calcanhar. Contudo, Jocelyn Blanchard empatou aos 36'.
Se o empate em Viena deixou tudo em aberto na eliminatória, os encarnados então comandados por Fernando Santos deram uma grande resposta na Luz e vencer por 3-0, com golos de Rui Costa (21'), Nuno Gomes (45') e Petit (57').

 


2007-08: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Benfica 2-1 FC Copenhaga
2ª mão: FC Copenhaga 0-1 Benfica
Mais um brinde no sorteio da 3.ª pré-eliminatória de acesso à Champions, desta feita o FC Copenhaga, clube que na época anterior as águias tinham batido na Luz por 3-1 e empatado fora a zero na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Na primeira-mão, na Luz e ainda com Fernando Santos como homem do leme, Rui Costa marcou os dois golos dos encarnados (25 e 85 minutos) na vitória sobre os dinamarqueses – pelo meio, Atiba Hutchinson faturou para os nórdicos (35').
Na capital da Dinamarca e já com José Antonio Camacho no banco benfiquista, a equipa portuguesa venceu por 1-0, graças a um golo de Kostas Katsouranis (17'), confirmando assim o apuramento para a fase de grupos.

 


2011-12: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Benfica 2-0 Trabzonspor
2ª mão: Trabzonspor 1-1 Benfica
Ao contrário das ocasiões anteriores, em 2011-12 o Benfica teve de ultrapassar a 3.ª pré-eliminatória e um playoff para chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões.
Frente ao então vice-campeão turco, as águias comandadas por Jorge Jesus encaminharam o apuramento para o playoff na primeira-mão, no Estádio da Luz, tendo vencido por 2-0, com golos de Nolito (71 minutos) e Nico Gaitán (88') já na reta final da partida.
Em Istambul, casa emprestada do Trabzonspor, Nolito marcou aos 19 minutos o golo que praticamente decidiu a eliminatória, apesar da pronta resposta da equipa orientada por Senol Günes, que chegou ao empate por intermédio Paulo Henrique pouco depois da meia hora (32'). No encontro em solo turco, o Benfica apresentou-se com um onze inicial sem qualquer jogador português.

 


2011-12: Playoff

1ª mão: Twente 2-2 Benfica
Numa altura em que a Holanda era vice-campeã mundial, o Benfica jogou o acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões frente a um Twente com alguns jogadores que se viriam a tornar conhecidos do público português, como Douglas, Bryan Ruiz, Ola John e Marc Janko, além do ponta de lança Luuk de Jong e de um treinador que já tinha sido campeão nacional pelo FC Porto, Co Adriaanse.
Os encarnados saíram vivos de Enschede, mas passaram um mau bocado, tendo entrado praticamente a perder, devido a um golo de De Jong logo aos seis minutos. Cardozo (21') e Nolito (35') deram a volta ao resultado, mas Bryan Ruiz empatou novamente o encontro já na reta final (80').

 


2018-19: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Benfica 1-0 Fenerbahçe
2ª mão: Fenerbahçe 1-1 Benfica
De regresso às pré-eliminatórias após sete anos de ausência, o Benfica de Rui Vitória teve pela frente um osso duro de roer, o Fenerbahçe de Phillip Cocu, que tinha nas suas fileiras jogadores como Mauricio Isla, Martin Skrtel, Mathieu Valbuena, André Ayew e Roberto Soldado.
Na primeira-mão, na Luz, um golo de Franco Cervi aos 69 minutos deu uma vantagem preciosa para os encarnados, desfalcados da principal figura Jonas, encararem o segundo jogo.
Em Istambul, Gedson Fernandes marcou ainda antes da meia hora (26') um golo que colocou as águias com um pé e meio no playoff, numa altura em que os golos marcados fora valiam a dobrar em caso de igualdade na eliminatória. Alper Potuk empatou a partida à beira do intervalo (45+1'), mas os turcos não tiveram argumentos para encostar os lisboetas às cordas.

 


2018-19: Playoff

1ª mão: Benfica 1-1 PAOK
2ª mão: PAOK 1-4 Benfica
Depois do Fenerbahçe, o PAOK de Razvan Lucescu e do português Vieirinha até parecia um adversário mais acessível, mas a formação de Salónica dificultou bastante a vida do Benfica na primeira-mão.
Na Luz, Pizzi deu vantagem às águias à beira do intervalo, na conversão de uma grande penalidade (45+1 minutos). Contudo, o egípcio Amr Warda silenciou os adeptos benfiquistas ao empatar o encontro a cerca de quinze minutos do fim (76'). “O Benfica não se viu grego diante do PAOK, mas depois de ter estado em vantagem e ligeiramente mais perto da fase de grupos da Champions complicou as contas: 1-1 na primeira mão do playoff de acesso à fase de grupos da prova em pleno Estádio da Luz”, sintetizou o Maisfutebol.
Os encarnados partiram em desvantagem para a segunda-mão, devido à regra dos golos fora, e até entraram na partida praticamente a perder, devido a um golo do avançado sérvio Aleksandar Prijovic aos 13 minutos. Mas em vez de tremerem, os jogadores do Benfica agigantaram-se e construíram uma folgada vitória por 4-1, fechando o resultado pouco após o início da segunda parte graças aos remates certeiros de Jardel (20'), Salvio (26' e 49', ambos de grande penalidade) e Pizzi (39'). “Um início preocupante e o mesmo final feliz em Salónica, onde o Benfica sempre venceu e nesta noite achou o pote de ouro da Liga dos Campeões. Pela 14ª vez e nona consecutiva, os encarnados vão jogar a fase de grupos da prova.
Saído do dérbi, do duplo confronto com o Fenerbahçe e ainda dos jogos difíceis com Vitória e Boavista, talvez não fosse possível ao Benfica ser brilhante. Era, porém, exigido que fosse eficiente e passasse para a prática aquilo que a Luz mostrara: que é melhor do que o PAOK. Era e é tão melhor que, ao intervalo, tinha o assunto encaminhado e aos 50 minutos tinha-o resolvido graças ao bis de Salvio, de penálti. Se não saiu o Euromilhões à águia nesta noite, saiu-lhe pelo menos o «TOTOloto» pela certeza do argentino na hora mais crítica”, resumiu o Maisfutebol.

 


2020-21: 3.ª pré-eliminatória

Jogo único: PAOK 2-1 Benfica
Devido à eclosão da pandemia de covid-19 e à consequente interrupção das competições nacionais e internacionais, a UEFA optou por levar a cabo pré-eliminatórias de apenas um jogo, com o sorteio a definir quem joga em casa. E calhou novamente em sorte ao Benfica, então comandado por Jorge Jesus, o PAOK, orientado por Abel Ferreira, na Grécia.
As expetativas encarnadas eram grandes, por culpa dos quase 100 milhões de euros gastos no mercado de transferências nesse verão, mas as águias caíram em Salónica. Depois de um autogolo de Vertonghen (63 minutos), um jogador recém-dispensado pelo Benfica e recém-contratado pelo PAOK, Andrija Zivkovic, fez o 2-0 (75'). Até ao apito final, o melhor que os lisboetas conseguiram foi reduzir a desvantagem, por Rafa (90+2').
“Tombou. Com tanto estrondo que as repercussões da queda podem muito bem chegar a ouvir-se em outubro. O Benfica caiu na Liga dos Campeões frente ao PAOK, hipotecou milhões, o sonho do treinador, e deixou, certamente, a SAD a fazer contas à vida. Um falhanço completo em Salónica de uma equipa que se reforçou com muitos milhões, teve pela voz do treinador a ambição de fazer mais e melhor na Europa, mas que, à primeira, desceu à terra do modo mais cruel possível: com um golo Zivkovic que se mudou da Luz para o Toumba há dias”, escreveu o Maisfutebol.



2021-22: 3.ª pré-eliminatória

1ª mão: Spartak Moscovo 0-2 Benfica
2ª mão: Benfica 2-0 Spartak Moscovo
Um ano após a hecatombe às mãos de um treinador português, o Benfica de Jorge Jesus teve pela frente o Spartak Moscovo de Rui Vitória, naquele que foi o primeiro treinador entre o clube o seu antigo técnico.
Previa-se uma eliminatória complicada, mas águias simplificaram-na ainda em Moscovo, com uma vitória por 2-0 construída integralmente na segunda parte, com golos de Rafa Silva (51 minutos) e Gilberto (74'). “Superioridade, eficácia e playoff da Liga dos Campeões à vista. O Benfica venceu o Spartak em Moscovo (0-2) e Jorge Jesus levou a melhor no duelo com Rui Vitória, num triunfo rotulado com alguma naturalidade face às diferenças coletivas vistas nas duas equipas”, resumiu o Maisfutebol.
Na segunda-mão, na Luz e com o apuramento encaminhado, o resultado repetiu-se, mas desta feita com golos de João Mário (57') e de Samuel Gigot na própria baliza (90+2'). “Se este era o primeiro teste da temporada do Benfica, está superado com distinção. No regresso dos adeptos ao Estádio da Luz, os encarnados repetiram o triunfo de há uma semana frente ao Spartak de Moscovo, igualmente por 2-0, e carimbaram o apuramento para o playoff de acesso à Liga dos Campeões. Mas se, repetimos, este era o primeiro teste da época do Benfica, foi um teste bem acessível. Sem qualquer desprimor pela equipa de Jorge Jesus, o Spartak, de Rui Vitória, foi uma presa demasiado fácil para uma águia que, pelo menos para já, parece pronta para outros voos este ano”, sintetizou o Maisfutebol.

 


2021-22: Playoff

1ª mão: Benfica 2-1 PSV
2ª mão: PSV 0-0 Benfica
Se o Spartak Moscovo foi uma presa fácil, o PSV revelou-se, tal como era esperado, um osso duro de roer, naquela que foi um reencontro entre os dois clubes que disputaram a final da Taça dos Campeões Europeus em 1988.
Na primeira-mão, na Luz, as águias até pareciam ter a eliminatória encaminhada ao intervalo quando vencia por 2-0, graças a golos de Rafa Silva (10 minutos) e Weigl (42'). No entanto, o conjunto de Eindhoven, orientado por Roger Schmidt reduziu no início do segundo tempo, por intermédio de Gakpo (51'), e dificultou a vida aos comandados de Jorge Jesus. “Um Benfica extremamente eficaz colocou um ponto final na série de seis vitórias do PSV Eindhoven, com um triunfo por 2-1 que deixa a equipa de Jorge Jesus em vantagem na corrida aos milhões da Liga dos Campeões. Uma primeira parte em que a equipa portuguesa mostrou uma boa organização defensiva e uma eficácia extrema, chegando ao intervalo a vencer por 2-0. Os holandeses reagiram em força na segunda parte, conseguiram reduzir a diferença e criaram oportunidades suficientes para virar o resultado, mas Vlachodimos segurou a preciosa vantagem que deixa tudo em aberto para Eindhoven”, resumiu o Maisfutebol.
No segundo jogo, nos Países Baixos, a expulsão de Lucas Veríssimo pouco depois da meia hora (32') foi um duro golpe para as águias, que resistiram estoicamente até ao apito final com menos um homem e seguraram o 0-0. “Foram minutos, e minutos, e minutos de ansiedade, de um Benfica que foi heroico na capacidade de se reinventar, para aguentar um nulo que sabe a título: um empate que vale a entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões e um encaixe de 37 milhões de euros. O primeiro objetivo da época foi por isso alcançado com distinção. Sim, leu bem, com distinção. Não aquela distinção que se encontra na elegância ou graciosidade dos salões de chá de Paris, mas a distinção com que se deve olhar para quem com humildade vai ao fundo da alma buscar o último pingo de suor que lhe sobra para ser notável”, podia ler-se no Maisfutebol.








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