I Distrital da AF Algarve arranca este fim de semana |
Mais e menos pontos, golos marcados
e sofridos, vitórias, derrotas e empates. Desde 1996-97, vários clubes entraram
para a história da I Divisão Distrital da Associação
de Futebol do Algarve pelos melhores e pelos piores motivos. Excluindo as
temporadas marcadas pela pandemia de covid-19,
nunca houve um campeão invicto nem equipas a concluir o campeonato sem qualquer
triunfo. Dá para tudo, até para recordes partilhados por várias equipas e
registos com três dígitos.
No final da temporada, quem soma
mais pontos é o campeão e sobe aos campeonatos nacionais. A melhor marca é de 89 pontos, atingida pelo Lusitano
VRSA de Ivo Soares em 2013-14, numa edição da prova que teve 36
jornadas (e 108 pontos possíveis).
Nessa campanha, os raianos
sofreram apenas uma derrota, tal já tinham conseguido em 2011-12 e tal como Quarteirense
em 1998-99, 2005-06 e 2010-11, Ferreiras
em 2004-05, Campinense
em 2005-06, Esperança
de Lagos em 2008-09 e Armacenenses
em 2015-16. Por outro lado, o recorde de
vitórias numa só edição pertence ao Almancilense, que em 2014-15 alcançou 29
triunfos em 34 jornadas.
Em sentido contrário, ninguém fez pior que o Monchiquense, que somou
33 derrotas (em 36 jornadas) em 2013-14, e que Machados em 2005-06 e
2012-13, Boliqueime em 2006-07 e Sambrasense em 2017-18, que não foram além de
uma vitória no decorrer de um campeonato.
Em matéria de golos, o recorde de mais marcados pertence ao
Padernense de 1999-00, que faturou por 109 vezes uma época depois de o Quarteirense
ter terminado o campeonato com apenas nove sofridos, o que também é o
melhor registo de sempre.
Por outro lado, nove também foram os golos marcados pelo Boliqueime
em 2006-07, o número mais baixo do último quarto de século. Quem também não
tem razões para se orgulhar é o Monchiquense,
que em 2013-14 encerrou o campeonato com um recorde de 150 golos sofridos.
Porém, falar de I Distrital da AF
Algarve sem mencionar mais uma vez o Armacenenses
é quase impossível, pois a formação
de Armação de Pêra é o que soma mais
anos consecutivos no campeonato: 20 entre 1996-97 e 2015-16.
Posto isto, dou por terminado
este artigo, porque não quero empatar ninguém. Não sou como o 11 Esperanças de 1997-98, que amealharam 15 igualdades,
o que também é recorde.
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