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Eis a constituição das equipas:
MVV
O Maastrichtse
Voetbal Vereniging (MVV) terminou no 5º lugar a última edição da Segunda Liga
Holandesa, não conseguindo garantir a promoção.
FC
Porto
O FC Porto é o atual campeão português, e Paulo Fonseca (ex-Paços de
Ferreira) o seu novo treinador.
Os reforços Diego Reyes (ex-América), Herrera (ex-Pachuca), Tiago
Rodrigues (ex-Vit. Guimarães), Carlos Eduardo, Licá (ambos ex-Estoril), Josué
(ex-Paços de Ferreira) e Ghilas (ex-Moreirense) poderão estrear-se.
Cronómetro:
A pressão alta era a principal característica apresentada pelos azuis
e brancos nos primeiros dez minutos.
Posse de bola com progressão estava a ser uma das ideias postas em
práticas pelos pupilos de Paulo Fonseca.
Ao intervalo, o FC Porto alterou praticamente toda a equipa. Apenas se
manteve Alex Sandro e entraram Kadú, Fucile, Otamendi, Mangala, Fernando,
Defour, Carlos Eduardo, Kelvin, Izmailov e Jackson Martínez.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a goleada portista.
Análise:
Perante um adversário frágil, Paulo Fonseca colocou a sua equipa a
colocar com a ideologia que quer aplicar durante a época: pressão alta e
circulação de bola com calma mas com progressão.
O primeiro golo apareceu aos 21’ , por Varela, seguindo-se tentos de Ghilas e
Castro, tendo terminado a primeira parte num esclarecedor 0-3.
Para a segunda parte, o técnico portista mudou toda a equipa, à
excepção de Alex Sandro que só foi substituído alguns minutos após o
interregno. A toada manteve-se, embora o facto de o resultado já estar feito
tenha tornado a etapa complementar menos interessante para os azuis e brancos,
que marcaram por mais três ocasiões: Jackson Martínez, Iturbe (de grande
penalidade) e Izmailov foram os autores dos golos.
No que toca ao MVV, raramente chegou perto da área dos campeões
nacionais e foi uma presa fácil para os dragões.
Analisando os atletas em campo, começando pelos de MVV…
Castro mostrou bons reflexos apesar dos golos sofridos;
Stankov sentiu dificuldades para lidar com a dupla Alex Sandro/Licá; Verdellen
e Knops não ofereceram uma oposição forte aos atacantes portistas; e Ospitalieri
travou duelo interessante com Varela;
Rutjes foi o médio mais posicional; Hyfte é um dos jogadores mais
talentosos da sua equipa, tendo sido o melhor marcador do MVV na temporada
transata; e Labylle passou discreto;
Braken esteve apagado; Njengo, de apenas 17 anos, é muito veloz; e Veldmate
descaiu muito para o flanco esquerdo;
Gillis posicionou-se no eixo defensivo; Derix (lateral-direito) cometeu
uma grande penalidade; Winkens foi lançado para o flanco esquerdo; e Gianluca Maria, De Jong, Smeets e Verbist
pouco acrescentaram.
Quanto aos jogadores do FC
Porto…
Fabiano foi um mero espetador;
Danilo e Alex Sandro deram largura e profundidade aos seus flancos; e Maicon
e Abdoulaye, com pouco trabalho defensivo, limitaram-se a ajudar a
construir, à entrada do meio-campo adversário;
Castro foi influente na construção de jogo e apontou o 0-3; Josué jogou
numa posição mais recuada do que a que fazia em Paços de Ferreira e deu nas
vistas pelos seus passes longos bem calibrados, tendo apontado o livre que deu
o 0-1; e Lucho teve participação ativa no lance do 0-2;
Varela inaugurou o marcador com um remate acrobático; Licá colocou a sua
capacidade de posse e velocidade ao serviço do coletivo, partindo com e sem
bola da esquerda para o meio; e Ghilas, muito combativo, estreou-se a
marcar de dragão ao peito e ainda fez a assistência para o terceiro golo;
Kadú teve uma segunda parte muito descansada;
Fucile quis mostrar serviço; Otamendi fez o passe para o 0-4; e Mangala
teve pouco trabalho;
Fernando jogou acompanhado à frente da defesa, ao contrário do que tem sido norma
nas últimas épocas; Defour esteve ao seu nível, embora com uma missão
defensiva mais exigente; e Carlos Eduardo deu dinâmica ao miolo mas saiu
com algumas queixas físicas;
Kelvin jogou adaptado ao lado esquerdo da defesa com a saída de Alex Sandro e
conquistou uma grande penalidade; Izmailov apontou o sexto tento dos
dragões e não limitou as suas ações pelos flancos, povoando frequentemente a
zona interior; e Jackson Martínez adicionou o seu nome à lista de
marcadores;
Iturbe faturou, na conversão de um penalty;
e Tiago Rodrigues jogou os derradeiros quinze minutos, na posição mais
adiantada do meio-campo.
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