segunda-feira, 23 de julho de 2012

World Football Challenge | Chelsea 1-1 Paris SG


Esta noite, no Yankee Stadium, em Nova Iorque, Chelsea e Paris SG empataram a um golo, num jogo a contar para o World Football Challenge, um evento de pré-época nos Estados Unidos. Nenê abriu o marcador para os parisienses, Piazón empatou para os londrinos.




Eis a constituição das equipas:



Chelsea






Os “blues” são os atuais campeões europeus e detentores da Taça de Inglaterra, no entanto, ficaram em 6º na Premier League.
Os principais reforços para esta época, para já, são Oscar (ex-Internacional de Porto Alegre), Kevin De Bruyne (ex-Genk), Marko Marin (ex-Werder Bremen) e Eden Hazard (ex-Lille).
Os portugueses Hilário, Paulo Ferreira e Raul Meireles, assim como David Luiz e Ramires (ambos ex-Benfica), fazem parte do plantel.
Nesta pré-época, os londrinos já derrotaram o Seattle Sounders por 4-2.




Paris Saint-Germain






Os parisienses, orientados por Carlo Ancelotti, ficaram em 2º na última edição da Ligue 1, atrás do Montpellier, e têm presença assegurada na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Para esta temporada, o dono Nasser Al-Khelaifi, que ambiciona controlar o futebol francês e até o europeu, já contratou alguns reforços de peso: Ibrahimovic e Thiago Silva (ex-Milan) são os mais sonantes, mas Lavezzi (ex-Nápoles), Alex (ex-Chelsea) e Marco Verratti (ex-Pescara) são outras das aquisições.
Nesta pré-temporada, já derrotaram o SV Stegersbach (9-0) e empataram diante do CSKA Moscovo (2-2).




Pela primeira vez, disputou-se uma partida de futebol (soccer) neste estádio.



3’ Cech negou o golo a Lavezzi, que se encontrava completamente isolado.



15’ Hazard flectiu da esquerda para o meio e de fora da área forte mas ao lado.



Inicio de jogo equilibrado e atractivo, com um ritmo forte para esta fase da pré-época.



30’ Pastore, rodeado por defesas contrários, conseguiu ganhar espaço, rematou ao poste e na recarga Nenê deu vantagem aos parisienses.






Ao intervalo, Carlo Ancelotti colocou em campo Verratti, Hoarau, Camara, Bisevac, Diego Lugano, Maxwell, Tiéné e Luyindula, fazendo sair Lavezzi, Nenê, Kévin Gameiro, Alex, Sakho, Armand, Jallet e Bodmer.
No Chelsea, entraram Ramires, Ivanovic, Essien e Marko Marin e saíram David Luiz, Kakuta, De Bruyne e Lampard.



Com as alterações, Pastore passou para extremo-direito, com Hoarau a ocupar o eixo do ataque, apoiado também na esquerda por Luyindula.
O quarteto defensivo era composto, da direita para esquerda, por Bisevac, Diego Lugano, Camara e Tiéné, e o meio-campo, Verratti era o médio mais defensivo, com Chântome a manter-se como interior do lado esquerdo, e Maxwell no lado canhoto.



Quanto aos londrinos, as alas eram ocupadas por Ramires (direita) e Marko Marin (esquerda).



63’ Cech, Obi Mikel, Lukaku, Paulo Ferreira, Hazard, Cahill e Hutchinson cederam os seus lugares a Turnbull, McEachran, Malouda, Ashley Cole, Lucas Piazón, Chalobah e Terry.
No PSG, o antigo treinador de AC Milan e Chelsea trocou Douchez e Chântome por Aréola e Rabiot.



No segundo tempo, não se viam oportunidade, mas a tensão aumentava com algumas quezílias entre os atletas.



69’ Hoarau cabeceou ao lado, após um cruzamento vindo da esquerda.



Nesta fase, o jogo estava partido e intenso, com os “blues” a fazerem pela vida para evitar a derrota.



82’ Lucas Piazón desmarcou Ramires pelo flanco direito e ainda foi a tempo de receber na área um cruzamento do “queniano azul” e empatar assim a partida.






86’ Ashley Cole, pela esquerda, cruzou rasteiro para o coração da área onde Malouda recepcionou e rematou para a baliza, mas Aréola respondeu com uma bela intervenção.



90+2’ Turnbull negou o golo a Pastore, que atirou em força ainda fora da área.



Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate entre estes dois clubes com donos milionários, que já investiram muito dinheiro em reforços para 2012/2013.
A partida teve sempre um ritmo elevado para um desafio de pré-época, com as duas equipas a quererem “marcar uma posição”, já que se tratam de duas fortes formações no contexto europeu, o Chelsea já consolidado, e o Paris SG a querer chegar a esse nível.
Curiosamente, os parisienses foram-se superiorizando ligeiramente na primeira parte, conseguiram colocar-se em vantagem, mas perderam alguma da pedalada na segunda parte, pois os suplentes não foram capazes de dar a mesma resposta que os titulares, ao contrário do que aconteceu com os londrinos, que apareceram mais fortes, e já na recta final, igualaram a partida, pelo jovem prodígio brasileiro Lucas Piazón.



Analisando os atletas em campo, começando pelos do Chelsea…
Cech precipitou-se em alguns lances mas também teve o seu momento de brilho; Hutchinson viu o 0-1 nascer pelo seu lado, golo no qual Cahill também não ficou bem na fotografia; David Luiz envolveu-se muito em lances de ataque; e Paulo Ferreira, sempre discreto, revelou-se muito disciplinado tacticamente.
Obi Mikel foi forte na recuperação de bolas, e fez passes de qualidade, tal como Lampard; e Hazard foi o “10”, que recuava quase até ao seu meio-campo para pegar no jogo.
De Bruyne, Kakuta e o possante Lukaku estiveram discretos.
No que concerne aos suplentes utilizados, destaque para os seguintes jogadores: Turnbull, que ainda fez um par de defesas de qualidade; Terry, muito saudado pelos adeptos americanos; Ashley Cole, que deu muita profundidade ao flanco esquerdo; Malouda, que arrancou cruzamentos sem grande sucesso pela esquerda; Marko Marin, um veloz tecnicista que gosta de pisar terrenos interiores; Ramires que fez a assistência; e Lucas Piazón, que construiu e finalizou o lance do empate, um prodígio brasileiro que pode dar que falar.



Quanto aos jogadores do Paris SG…
Douchez não teve praticamente trabalho nenhum; Jallet esteve discreto; a dupla Alex/Sakho não passou por grandes sobressaltos; e Armand foi regular, apoiando por algumas ocasiões Lavezzi no ataque.
Bodmer foi uma torre à frente da defesa; Chântome, a meio-campo, não deu nas vistas; Pastore nem sempre definiu da melhor forma os lances mas mostrou classe e qualidade de passe.
Kévin Gameiro foi o mais discreto do trio de atacantes, Lavezzi foi um velocista do lado esquerdo do ataque parisiense, que gosta de fazer diagonais e por vezes, exagerar na acção individual; e Nenê (diz-se que pode estar de saída para o Corinthians) marcou o golo dos comandados por Carlo Ancelotti, exibindo uma qualidade técnica acima da média.
Quanto aos suplentes utilizados, há que destacar: Aréola (representou a França no Europeu de Sub-19) exibiu-se a bom nível quando foi chamado a intervir; Bisevac fechou bem o lado direito da defesa; a dupla Diego Lugano/Camara procura ainda o melhor entendimento; Verratti deu outra qualidade na construção de jogo, a nível de passe, que Bodmer não tem, na posição 6; Rabiot é um jovem que actua de cabeça levantada e exibiu bons pormenores; Hoarau é muito alto e forte no jogo aéreo, teve uma boa oportunidade para marcar com um cabeceamento aos 69’.

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