DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa
Futebol e wrestling de mãos dadas
Quer ajudar este projeto a crescer? Faça um donativo via MBWay para +351 910 460 490 ou por transferência bancária para PT50 0035 0141 00095228500 15
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Romário
Possuía um fantástico instinto para os golos e era um jogador fantasioso, verdadeiro herói no seu país após a vitória do Brasil no Campeonato do Mundo de 1994, nos Estados Unidos. Foi um dos principais obreiros desta conquista, com cinco golos.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Gianluigi Buffon
Campeão mundial pela Itália em 2006, na competição que decorreu na Alemanha, Gianluigi Buffon acabou a carreira como recordista de internacionalizações pelo seu país, com 176 - esteve em cinco campeonatos do mundo e quatro europeus -, enquanto, a nível de clubes, conquistou praticamente todos os títulos, excluindo a Liga dos Campeões, a grande mancha no seu currículo.
Sempre com a Juventus, emblema que representou durante 19 épocas, Buffon esteve em três finais da Champions (2002/03, 2014/15 e 2016/17), mas acabou sempre derrotado.
Após conquistar uma Taça UEFA e uma Taça de Itália com o Parma, clube em que fez toda a formação e começou a carreira, Gigi transferiu-se para a Juventus em 2001/02, tornando-se na altura no guarda-redes mais caro da história do futebol, com uma transferência de 52 milhões de euros.
Com a equipa de Turim, Buffon somou 10 campeonatos italianos, cinco taças de Itália e uma Serie B, em 2006/07, após a Juventus ter sido castigada com a descida de divisão devido a um caso de corrupção.
Em 2018/19, o italiano rumou a França para representar o Paris Saint-Germain, vencendo uma Ligue 1, mas na época seguinte regressou à Juventus, em que se manteve mais duas temporadas até terminar a carreira no Parma, o emblema pelo qual se tinha estreado como profissional em novembro de 1995, quando o técnico Nevio Scala o lançou na baliza gialloblù, com apenas 17 anos.
A nível individual, Buffon foi eleito o melhor guarda-redes por 13 vezes e foi mesmo o melhor jogador da época para a UEFA em 2002/03.
O guardião, que participou em mais de 1100 encontros, termina a carreira igualmente com o estatuto de jogador com mais jogos na Serie A (657), superando nomes lendários como Paolo Maldini, Francesco Totti ou Dino Zoff.
domingo, 27 de janeiro de 2008
Neno
Formado no Barreirense, o antigo guarda-redes internacional português Neno passou por Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal.
Nem 27 de janeiro de 1962, na Cidade Velha, em Cabo Verde, Adelino Barros, conhecido como Neno no futebol, ganhou três campeonatos e três Taças de Portugal pelo Benfica, além de uma Taça de Portugal pelo Vitória de Guimarães.
Ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.
Conhecido como "o guarda-redes cantor" ou "o Julio Iglesias da baliza", Neno chegou a partilhar o palco com o músico espanhol e em 1996 lançou mesmo um álbum, Neno Neno Neno.
Morreu precocemente em junho de 2021, aos 59 anos, vítima de doença súbita.
sexta-feira, 4 de janeiro de 2008
Joël Bats
A seleção do Brasil, no Campeonato do Mundo de 1986, revelou ao mundo um grande guarda-redes, que multiplicou as proezas e permitiu à França chegar às meias-finais.
Chamava-se Joël Bats e entrava no top dos 20 grandes jogadores franceses. Calmo, brilhante, mas também poeta com talento, conquistou a admiração pela sua longevidade ao mais alto nível, após uma luta vitoriosa contra uma doença considerada implacável, o cancro.
DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sábado, 15 de dezembro de 2007
Rabah Madjer
Foi um dos grandes atacantes do Magrebe, bola de ouro africana em 1987, vencedor da Taça das Nações com o seu país, a Argélia, e vencedor da Taça dos Campeões Europeus com o FC Porto, onde brilhou e revelou qualidades técnicas excecionais, nomeadamente aquele toque de calcanhar inesquecível que deu a vitória ao seu clube.
DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Sandro Mazzola
Filho de peixe sabe nadar;
Sandro, filho de Valentino, foi melhor do que o pai e tornou-se, 20 anos depois
dele, um jogador indispensável para a seleção italiana de Helenio Herrera.
Infelizmente, era a altura do
betão e Sandro aborrecia-se…
DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Zinedine Zidane
Zidane
cativou o público no Campeonato do Mundo de 1998, ganho pela França,
marcando dois golos na final contra o Brasil. Também participou
ativamente na vitória da seleção de França no Euro
2000. Dotado de uma técnica extraordinária de controlo de bola,
tinha também um enorme poder de aceleração. Carinhosamente
apelidado de Zizou,
era brilhante nos dribles e na corrida controlada a partir do
meio-campo, até às proximidades da área adversária. Zidane fez
nome no Bordéus, de França,
e foi eleito jogador francês do ano, em 1995, antes de ser
transferido para a Juventus,
de Itália.
Eleito jogador do ano pela FIFA, em 1998, Zidane era um dos jogadores
mais invejados do futebol. Em julho de 2001, mudou-se para o Real
Madrid pela quantia recorde (na altura) de 76 milhões de euros,
tendo conquistado uma Liga
dos Campeões pelos merengues
menos de um ano depois de ter chegado ao Santiago Bernabéu.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Mia Hamm
Mia
Hamm tinha apenas 15 anos quando se iniciou no futebol com a camisola
dos Estados
Unidos, em 1987. Nos anos 1990, impôs-se como a mais formidável
atacante mundial, marcando mais de 100 golos e contribuindo para as
vitória dos EUA
nos Jogos Olímpicos de 1996 e no Mundial de 1999. Foi eleita a
jogadora do ano no seu país cinco vezes consecutivas, de 1994 a
1998. Habitualmente avançado-centro, Hamm fez de guarda-redes no
Campeonato do Mundo de 1995, após a expulsão de Briana Scurry.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
George Weah
Natural
de uma pequena nação africana, Weah jogou em quatro clubes do
continente até ser convidado em 1988, aos 22 anos, pelo treinador do
Mónaco,
Arsène
Wenger. Após ter contribuído fortemente para a vitória do
campeonato
francês em 1991, mudou-se para o Paris
Saint-Germain, onde voltou a contribuir para a vitória na Ligue
1, em 1994. Depois foi para o prestigiado AC
Milan, de Itália.
Dotado de força e de agilidade, Weah era um goleador temível. Em
1995, foi eleito pela FIFA como o melhor jogador do ano e recebeu as
Bolas de Ouro africana e europeia, numa memorável coleção de
honrarias. Weah consagrou grande parte da sua fortuna ao
desenvolvimento do futebol na Libéria.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Michel Platini
Um
médio entre os mais talentosos da história do futebol, Platini
levou a seleção da França às meias-finais do Campeonato do Mundo
de 1982 e à vitória no Europeu de 1984. Brilhante e criativo,
Platini reinava no meio-campo, assinando passes infalíveis de 40
metros e destilando igual perícia em passes curtos, milimétricos.
Como melhor goleador do campeonato italiano, pela Juventus
de Turim, o jogador francês recebeu a Bola de Ouro em 1983, 1984
e 1985. Em 1992, Platini passou a treinador da seleção francesa,
sem grande sucesso, encabeçando depois a campanha que permitiu à
França organizar o Campeonato do Mundo de 1998.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Diego Maradona
Dotado
de um incrível talento goleador e de qualidades técnicas fora do
comum, Maradona foi o mais impressionante jogador dos anos 1980.
Alcançou dois títulos de campeão em Itália
(depois dele, o Nápoles nunca mais ganhou nada...) e levou a seleção
da Argentina à vitória no Mundial de 1986. Durante esta competição,
ele marcou contra Inglaterra, nos quartos de final, um dos golos mais
extraordinários de todos os tempos, depois de outro, também famoso,
marcado com que ele disse ser “a mão de Deus”. Em 1990, conduziu
a Argentina a outra final do Mundial, perdendo por 0-1 com a
Alemanha. Os últimos anos da sua carreira foram marcados por
regressos não cumpridos e problemas pessoais relacionados com a
droga.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Johan Cruyff
Cruyff
simboliza, só por si, o “futebol total”, um sistema de jogo onde
todos participam no ataque e na defesa com idêntica eficácia. Três
vezes distinguido com a Bola de Ouro europeia, Cruyff aplicava a
técnica que criou, e que os holandeses adotaram, sem falhas: embora
jogasse normalmente como avançado-centro, tanto dominava o
meio-campo como era terrível nas faixas laterais. Com ele, o Ajax
de Amesterdão ganhou numerosos troféus, entre os quais três
Taça
dos Campeões. Em 1973, Cruyff transferiu-se para o Futebol
Clube de Barcelona, Espanha,
onde também conquistou diversos títulos nacionais. Mais tarde
voltou ao Ajax
como treinador, mantendo a sua vocação ganhadora. Já no comando
técnico do Barcelona,
revolucionou o futebol do clube, em termos tais que muitos dos seus
conceitos sobre o jogo se propagaram aos maiores clubes espanhóis.
Era um líder nato, dentro e fora do campo.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
George Best
Um
dos jogadores mais dotados de todos os tempos, George Best possuía,
tal como Pelé,
uma incrível visão de jogo, um grande talento de goleador e uma
propensão aguda para o gesto espetacular. Brilhante com os dois pés
e a centrar, driblador emérito, Best era temível diante das
balizas, tendo marcado 137 golos pelo Manchester
United, clube onde jogou desde a adolescência. Ali ganhou a Taça
dos Campeões Europeus, derrotando
o Benfica em 1968. Best representava a seleção da Irlanda do
Norte e, por isso, nunca foi a uma fase final do Campeonato do Mundo.
Abandonou o Manchester
United, em 1973, mas, aquele que era conhecido pelo “Quinto
Beatle” foi pouco feliz nas tentativas de continuar a carreira
noutros clubes da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Franz Beckenbauer
Defesa
de grande talento, Beckenbauer revolucionou o papel do libero,
transformando esta especialização, até ao momento ultra-defensiva,
numa rampa de lançamento do contra-ataque. Em muitos dos jogos no
Bayern
Munique e na seleção nacional alemã, o Kaiser
Franz
(Imperador Franz) protagonizava saídas da defesa para o ataque que
resultavam, frequentemente, em golos dos seus colegas. Ele próprio
marcou 44 golos. Beckenbauer vestiu a camisola alemã 103 vezes. Foi
o capitão da equipa campeã do Mundo de 1974. Em 1984, foi nomeado
treinador da seleção nacional e conduziu-a, seis anos depois, a
novo triunfo no Mundial.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Eusébio da Silva Ferreira
Eusébio
iniciou-se em Moçambique, na época colónia portuguesa. Convidado
pelo Sporting,
famoso clube de Lisboa, acabou por ser recrutado pelo Benfica,
o grande clube rival também sediado na capital portuguesa. Graças,
sobretudo, a Eusébio, o Benfica
viria a dominar o futebol português e europeu mais de uma década.
Durante os 15 anos que jogou no Benfica,
Eusébio marcou mais de 300 golos, contribuindo decisivamente para
que o seu clube ganhasse uma Taça
dos Campeões e muitas outras competições importantes. Eusébio
era dotado de um pé direito poderoso, mas possuía muitas mais
qualidades: a Pantera
Negra
era excelente em todos os itens que distinguem os avançados e
goleadores de eleição. Muito apreciado pela sua simpatia e grande
desportivismo, Eusébio recebeu a Bola de Ouro europeia em 1965. No
ano seguinte, foi o rei dos goleadores (nove golos) no Mundial de
Inglaterra.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Pelé
Se
há um jogadores que merece um dez em dez, pelo conjunto da sua
carreira, esse jogador só pode ser Pelé, que até usou sempre o nº
10 no seu clube, Santos,
e na seleção do Brasil. Rapidez, força, visão de jogo, técnica...
Pelé possuía todas as qualidades. Logo aos 17 anos, adquiriu
notoriedade imediata por marcar seis golos no Campeonato do Mundo de
1958, o primeiro dos três ganhos pelo Brasil com Pelé nas suas
fileiras. Na campanha do tri,
em 1970, Pelé sublimou toda a sua classe: fintas memoráveis,
simulações e negaças, passes milimétricos e remates
colocadíssimos, de pé ou de cabeça. Vestindo a camisola canarinha
do Brasil, Pelé esteve presente em 93 encontros e marcou 77 golos.
Após o seu último jogo no Santos,
em 1974, e em homenagem aos 18 anos de bom trabalho e dedicação, o
clube retirou o nº 10 das suas camisolas e nunca mais o cedeu a
qualquer jogador. Pouco depois, Pelé foi jogar para o Cosmos, de
Nova Iorque, nos Estados Unidos. Retirou-se em 1977 e chegou a
ministro dos Desportos no seu país, em 1994.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Lev Yashin
Lev
Yashin é frequentemente considerado como o maior guarda-redes de
todos os tempos, à frente até do inglês Gordon Banks. Alcunhado de
“Aranha Negra” por causa dos seus mergulhos espetaculares, Yashin
era dotado de um sentido de antecipação quase sobrenatural. Durante
a sua longa carreira de 20 anos no Dínamo de Moscovo (clube onde
começou como guarda-redes da equipa de hóquei no gelo), obteve seis
títulos de campeão e uma taça nacional. Yashin vestiu 78 vezes a
camisola da seleção soviética e defendeu cerca de 150 grandes
penalidades durante a sua prestigiada carreira. Em 1968, foi-lhe
atribuída a Ordem de Lenine, a mais alta condecoração da União
Soviética, na época.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Alfredo Di Stéfano
Ainda
adolescente, Di Stéfano entra no clube River
Plate, onde jogara o seu pai, e tornou-se rapidamente no
elemento-chave de uma linha de ataque chamada La
Maquina.
Em 1953, transferiu-se para o Real
Madrid, o clube espanhol que dominou o futebol europeu nos anos
1950 e princípios de 1960.
Avançado-centro
talentoso e perito em golos também se celebrizou no último passe, a
abrir soluções para os golos dos outros. Famosa igualmente a sua
capacidade de organização e visão tática do jogo. O treinador do
Real
Madrid, Miguel Muñoz, resume desta forma a contribuição dele
para o jogo: “A influência de Di Stéfano era tanta, que havia
sempre dois adversários e marcá-lo”.
GIFFORD,
Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J
Subscrever:
Mensagens (Atom)