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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O gigante das balizas que ajudou o Sporting a voltar a ser campeão. Quem se lembra de Schmeichel?

Schmeichel festejou um campeonato e uma Supertaça em Alvalade
Um gigante pelo tamanho (1,93 m), mas também pela personalidade, valentia e competência demonstradas ao longo de mais de duas décadas de carreira. Afinal, Peter Schmeichel foi eleito melhor guarda-redes do mundo em 1992 e 1993 e um dos melhores dez do século XX para a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), tendo ainda sido votado como o melhor guardião de sempre numa sondagem pública promovida pela Reuters.
 
Depois de passagens por clubes modestos da Dinamarca como o Gladsaxe-Hero e o Hvidovre, assinou pelo Brondby em 1987 e logo nesse ano somou a primeira de 129 internacionalizações pela seleção principal do seu país, um recorde somente superado por Simon Kjær em 2023. No ano seguinte disputou a sua primeira fase final, o Euro 1988 – depois esteve nos Europeus de 1992, 1996 e 2000 e no Mundial 1998.

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

O escocês que orientou o pior FC Porto de sempre. Quem se lembra de Tommy Docherty?

Tommy Docherty orientou o FC Porto entre 1970 e 1971
Desde que nasci, em 1992, que o FC Porto nunca terminou uma época abaixo do terceiro lugar na I Divisão. Mas antes disso os dragões viveram o seu “Vietname”, um período negro de 19 anos sem qualquer título nacional, entre 1959 e 1978. O ponto mais baixo dessa seca foi a temporada 1969-70, marcada por um horrendo 9.º lugar, a pior classificação de sempre não só dos azuis e brancos, mas de qualquer um dos chamados três grandes.

Um dos treinadores que o FC Porto teve nessa época foi Tommy Docherty, um escocês que tinha feito uma carreira de jogador respeitável em clubes como Celtic, Preston North End, Arsenal e Chelsea e que havia marcado presença nos Mundiais de 1954 e 1958.
 
Como treinador começou por comandar o Chelsea, guiando os blues à subida ao primeiro escalão inglês em 1962-63 e à conquista da Taça da Liga em 1964-65, construindo uma equipa onde pontificavam nomes como Terry Venables, Bobby Tambling, Peter Bonetti e Barry Bridges e que ficou conhecida como os “Docherty's Diamonds”. O terceiro lugar alcançado na Division One em 1964-65 foi também a melhor classificação dos londrinos na liga desde que foram campeões em 1954-55.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

“As pessoas diziam-me: ‘se tivesses sido tu a dar o tiro no John Lennon, ele ainda estava vivo’”. Recorde Garry Birtles

Avançado Garry Birtles esteve no Manchester United entre 1980 e 1982
Aguentar a pressão e estar talhado para o estrelato não é para todos. Há quem tenha nascido para estar no lado mais modesto e Garry Birtles era um desses casos. Marcou cerca de 100 golos pelo Nottingham Forest durante as duas passagens que teve pelo clube e até venceu duas Taça dos Campeões Europeus, mas no Manchester United é recordado como um dos piores jogadores de sempre a atuar pelos red devils.
 
A 30 de maio de 1979 estava em Munique para jogar a final da Taça dos Campeões Europeus, diante do Malmö, e como sempre fazia em dias de jogo, havia deixado a barba do dia anterior. Mas, nessa ocasião, o treinador Brian Clough não gostou: “O que é que isso que tens na cara?” Birtles ainda lhe explicou que era uma superstição, mas foi obrigado a desfazer-se da pilosidade. “Vais já cortar isso. Não vais entrar na final da Taça dos Campeões com a barba por fazer”, atirou-lhe o técnico.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

“Queremos cristianizar o meu filho, só que ainda não decidimos em que religião”. As melhores frases de David Beckham

David Beckham era um exímio marcador de livres
David Beckham era um belíssimo futebolista, mas, sobretudo, um fenómeno mediático. Era um exímio executante de livres, que conheceu o ponto alto da carreira em 1999, quando venceu Liga dos Campeões, campeonato, Taça de Inglaterra e Taça Intercontinental pelo Manchester United e foi eleito melhor médio e melhor jogador do ano para a UEFA, tendo também sido segundo classificado na Bola de Ouro e do prémio de melhor jogador do ano para a FIFA – em ambos, perdeu o galardão para o brasileiro Rivaldo (Barcelona).
 
Hoje é multimilionário e um dos donos do Inter Miami, mas não nasceu num berço de ouro: a mãe era cabeleireira e o pai era canalizador. Nasceu e cresceu em Londres e até fez parte da formação no Tottenham, mas concluiu-a no clube de que era adepto, o Manchester United. “Os meus pais sempre me apoiaram na minha vida. Desde que tinha sete anos”, afirmou, talvez esquecido dos primeiros sete anos de vida ou sugerindo que os progenitores não cumpriram bem o seu papel nesse período.

sexta-feira, 9 de agosto de 2024

“Se eu tivesse nascido feio, ninguém tinha ouvido falar de Pelé”. Recorde George Best

Best representou o Manchester United entre 1963 e 1974
George Best nasceu para ser uma estrela: era um craque recheado de qualidade técnica e excêntrico fora dos relvados. Colecionava grandes golos, mulheres bonitas, capas de jornais e revistas, carros desportivos e frases que ficaram para a história.
 
O norte-irlandês jogava no modesto Cregagh Boys Club quando, aos 15 anos, foi descoberto por um olheiro do Manchester United, Bob Bishop, que enviou um telegrama bem explícito para o treinador Matt Busby: “Acho que descobri um génio.”
 
Rejeitado por um clube local, o Glentoran, que alegava que o jogador era “demasiado pequeno e leve”, Best viajou para Manchester, cumpriu os testes e assinou contrato em 1961. Dois anos depois estreava-se pela equipa principal e teve impacto imediato, exibindo o seu estilo tecnicista, rápido e rebelde. Estreou-se pelos red devils em 1963, ano em que os Beatles atingiram o primeiro lugar do top britânico com o single Please Please Me. A partir daí, ganhou e consolidou a alcunha de “Quinto Beatle”.

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Quando Ferguson sugeriu que o pai biológico de Gary Neville era o homem do leite

Gary Neville disputou 602 jogos pelo Manchester United
Nem só de craques se fazem as grandes equipas de futebol. No Manchester United de David Beckham, Ryan Giggs, Paul Scholes, Dwight York, Andy Cole, Peter Schmeichel, Jaap Stam e até mesmo de Roy Keane, todos eles muito vigorosos à maneira de cada um nas respetivas posições, havia também Gary Neville.
 
Esteve quase 20 anos na equipa principal dos red devils, clube que representou em mais de 600 jogos, e somou 86 internacionalizações pela seleção inglesa, mas era, apenas e só, um jogador esforçado. Era como um operário competente, que não primava nem pela velocidade nem pela técnica e muito menos pelo drible. Não era dado a grandes arrancadas nem se esperavam grandes cruzamentos dos seus pés. Subia e descia discretamente pelo corredor direito, não comprometia e dava a bola a quem sabia o que fazer com ela.

quinta-feira, 2 de maio de 2024

George Best: “Em 1969 larguei as mulheres e o álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida”

George Best era conhecido como "Quinto Beatle"
Considerado um dos jogadores mais dotados de todos os tempos, com técnica apuradíssima, veia goleadora e propensão para a espetacularidade, George Best era tão brilhante com os dois pés como excêntrico fora dos relvados.
 
Estreou-se pelo Manchester United em 1963, ano em que os Beatles atingiram o primeiro lugar do top britânico com o single Please Please Me. A partir daí, este antigo internacional norte-irlandês ganhou e consolidou a alcunha de “Quinto Beatle”. Entre os pontos em comum entre o craque dos red devils e a banda estavam o êxito nas respetivas áreas, a enorme popularidade junto das mulheres e a rebeldia.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

A estrela argentina que pouco jogou no Sporting. Quem se lembra de Gabriel Heinze?

Gabriel Heinze representou o Sporting em 1998-99
Gabriel Heinze fez uma carreira fantástica: foi 72 vezes internacional A pela Argentina, venceu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004), esteve em dois Mundiais (2006 e 2010), em outras tantas Copas América (2004 e 2007) e ainda numa Taça das Confederações (2005). Representou clubes como Paris Saint-Germain, Manchester United, Real Madrid, Marselha e AS Roma e quase sempre a jogar muito. Venceu títulos em Inglaterra, Espanha, França e também na sua Argentina, ao serviço do Newell’s Old Boys.
 
Mas antes de atingir o estrelato, este polivalente e não muito alto (1,79 m) defesa canhoto, que podia atuar no centro e no lado esquerdo do setor mais recuado, teve uma passagem fugaz pelo Sporting em 1998-99.

sábado, 24 de maio de 2008

Éric Cantona

Este francês muito dotado, jogador brilhante com um bom toque de bola, também tinha uma personalidade impetuosa que lhe valeu alguns dissabores em França. Por isso, exilou-se para Inglaterra, para Leeds e, depois, para o Manchester United, onde o seu French Flair produziu maravilhas e, tal como o seu temperamento, entusiasmou os espectadores. 


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 30 de outubro de 2007

George Best

Um dos jogadores mais dotados de todos os tempos, George Best possuía, tal como Pelé, uma incrível visão de jogo, um grande talento de goleador e uma propensão aguda para o gesto espetacular. Brilhante com os dois pés e a centrar, driblador emérito, Best era temível diante das balizas, tendo marcado 137 golos pelo Manchester United, clube onde jogou desde a adolescência. Ali ganhou a Taça dos Campeões Europeus, derrotando o Benfica em 1968. Best representava a seleção da Irlanda do Norte e, por isso, nunca foi a uma fase final do Campeonato do Mundo. Abandonou o Manchester United, em 1973, mas, aquele que era conhecido pelo “Quinto Beatle” foi pouco feliz nas tentativas de continuar a carreira noutros clubes da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bobby Charlton

Foi um dos raros futebolistas ingleses a ter sido nobilitado pela rainha de Inglaterra pela sua excecional carreira.

Verdadeiro génio do futebol, desmoralizou muitos adversários, pela clarividência do seu jogo e pela precisão dos seus remates.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa





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