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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

O rebelde esquerdista (em campo e na política) que marcou em duas finais de Mundiais. Quem se lembra de Paul Breitner?

Breitner venceu o Mundial 1974 pela Alemanha
Considerado um dos melhores laterais de todos os tempos e um dos melhores jogadores do seu tempo, o alemão Paul Breitner está na história do futebol sobretudo por ser um dos cinco jogadores que marcaram em duas finais de Campeonatos do Mundo, a par de Pelé, Vavá, Zinédine Zidane e Kylian Mbappé. Também foi eleito para a melhor equipa de sempre dos Mundiais e um dos 125 melhores futebolistas vivos aquando do 100.º aniversário da FIFA, em 2004.
 
Além de talento, exibia uma farta cabeleira e uma barba desordenada e descuidada. No entanto, tinha as ideias bem arrumadas. Tanto assim foi que acabou a carreira aos 31 anos, em 1983, apenas porque estava cansado do negócio em que o futebol se estava a tornar.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

“O meu problema é que eu sou muito autocrítico, até comigo mesmo”. As melhores frases de Andreas Möller

Moller venceu a Liga dos Campeões pelo Dortmund em 1996-97
Andreas Möller foi um dos maiores talentos que a Alemanha produziu nos últimos 40 anos. Era um médio ofensivo que não era dado a rodriguinhos, mas que era um craque a praticar um futebol objetivo e retilíneo, ao bom estilo alemão.
 
Coletivamente ficou associado a grandes marcos, como o título mundial em 1990 e o título europeu em 1996, pela seleção, a conquista da Liga dos Campeões (ao lado de Paulo Sousa) e da Taça Intercontinental em 1997 e de dois campeonatos nacionais (1994-95 e 1995-96) pelo Borussia Dortmund, à conquista da Taça UEFA pela Juventus em 1992-93 e de duas Taças da Alemanha pelo Schalke 04 (2000-01 e 2001-02). Em termos individuais, esteve por seis vezes na equipa do ano da Bundesliga para a revista Kicker, foi considerado o melhor médio ofensivo da competição em 1990 e 1991 e sagrou-se por duas vezes (1989-90 e 1995-96) o rei das assistências da liga alemã. Sim, é verdade, é um germânico com um vasto palmarés e não precisou de representar o Bayern Munique.

terça-feira, 7 de maio de 2024

“Entre 4 e 6 semanas posso aprender a falar inglês tão bem que qualquer alemão me entende”. As melhores frases de Matthäus

Matthäus somou 150 internacionalizações pela Alemanha
Bola de Ouro em 1990, Lothar Matthäus teve uma carreira longuíssima ao mais alto nível. Para se ter a noção, marcou presença no Euro 1980 e 20 anos depois esteve no Euro 2000 – e pelo meio participou nos Campeonatos da Europa de 1984 e 1988 e nos Mundiais de 1982, 1986, 1990, 1994 e 1998.
 
Foi campeão mundial em 1990, campeão europeu em 1980 e um dos três alemães de um grande Inter, juntamente com Jurgen Klinsmann e Andreas Brehme, tendo ajudado os nerazzurri a conquistar o campeonato italiano em 1988-89 e a Taça UEFA em 1990-91. Pelo Bayern também ganhou muito: uma Taça UEFA, sete campeonatos, três taças, três Taças da Liga e uma Supertaça da Alemanha. Começou como médio e acabou como líbero, mas apresentou sempre um elevadíssimo número de golos: marcou 227 em toda a carreira, em 932 jogos.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

“Só há uma opção: a vitória, o empate ou a derrota”. As melhores pérolas de Beckenbauer

Beckenbauer foi 103 vezes internacional pela Alemanha
Franz Beckenbauer foi uma figura com um papel revolucionário no futebol. Contrariou o preconceito de que os alemães eram altos, loiros e espadaúdos, mas algo toscos; foi o primeiro defesa a tornar-se verdadeiramente um ídolo para os miúdos que sonhavam em tornar-se futebolistas; e revolucionou o papel do líbero, construindo e pensando o jogo a partir da retaguarda, quando só se esperava que quem ali jogasse apenas tapasse buracos.
 
Também revolucionou, de certa forma, a noção de tempo. “Houve um ano em que joguei quinze meses”, afirmou o Kaiser, que pela Alemanha foi campeão europeu em 1972 e campeão mundial em 1974 como jogador e campeão mundial em 1990 como selecionador. Também nisso foi revolucionário, porque foi o primeiro a vencer o título mundial nas duas funções, tendo posteriormente sido também presidente do Bayern Munique e comentador televisivo.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

O conceituado alemão que não fez cócegas a Patrício no Sporting. Quem se lembra de Hildebrand?

Hildebrand esteve no Sporting na época 2010-11
Aposta persistente de Paulo Bento depois de o sérvio Vladimir Stojkovic se ter lesionado e desentendido com o treinador e de Tiago não ter dado conta do recado em novembro de 2007, Rui Patrício cometeu muitos erros nos primeiros meses na baliza do Sporting, mas foi consolidando o seu lugar no onze leonino.
 
Depois de dois anos e meio sem um concorrente verdadeiramente de peso, tendo apenas Tiago e Ricardo Batista na sombra, o então jovem guarda-redes recebeu, no verão de 2010, a concorrência de um internacional alemão com muito estatuto: Timo Hildebrand.
 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Morreu Andreas Brehme, o ambidestro que deu o título mundial à Alemanha em 1990. Quem se lembra dele?

Andreas Brehme chutava com ambos os pés
Morreu na última madrugada, aos 63 anos, Andreas Brehme, herói do título mundial da Alemanha em 1990, vítima de ataque cardíaco.
 
Jogador ambidestro e polivalente, que jogava preferencialmente nas alas, mas que também podia cobrir a posição de médio defensivo, formou-se no Barmbek-Uhlenhorst, de Hamburgo, e começou a dar nas vistas no Kaiserslautern entre 1981 e 1986, clube que o catapultou para a seleção da Alemanha e para o todo-poderoso Bayern Munique.
 
Ao serviço do emblema da Baviera conquistou o campeonato alemão em 1986-87, época também marcada pela caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus, perdida para o FC Porto.

domingo, 13 de abril de 2008

Rudi Völler

Eis um batalhador do futebol, um avançado-centro profissional que envenenou todas as defesas da Europa, ao mais alto nível, durante mais de dez anos. Ganhou o Campeonato do Mundo em 1990 com a Alemanha e a Liga dos Campeões de 1993 com o Marselha

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Franz Beckenbauer

Defesa de grande talento, Beckenbauer revolucionou o papel do libero, transformando esta especialização, até ao momento ultra-defensiva, numa rampa de lançamento do contra-ataque. Em muitos dos jogos no Bayern Munique e na seleção nacional alemã, o Kaiser Franz (Imperador Franz) protagonizava saídas da defesa para o ataque que resultavam, frequentemente, em golos dos seus colegas. Ele próprio marcou 44 golos. Beckenbauer vestiu a camisola alemã 103 vezes. Foi o capitão da equipa campeã do Mundo de 1974. Em 1984, foi nomeado treinador da seleção nacional e conduziu-a, seis anos depois, a novo triunfo no Mundial.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Mesut Özil

O futebolista internacional alemão Mesut Özil, campeão mundial em 2014, anunciou a 22 de março de 2023 o fim carreira, aos 34 anos, numa altura em que representava os turcos do Basaksehir.
 
O médio criativo trabalhou três épocas no Real Madrid sob o comando do treinador português José Mourinho (2010/11, 2011/12 e 2012/13), e uma com Vítor Pereira, no Fenerbahçe (2021/22), tendo saído quando a equipa turca já era orientada por Jorge Jesus.
 
O centrocampista natural de Gelsenkirchen e que também tem nacionalidade turca conquistou o título mais importante da carreira no Mundial 2014, realizado no Brasil e no qual a Alemanha venceu a Argentina na final, por 1-0, após prolongamento, num encontro em que o médio foi substituído no último minuto do tempo extra.
 
Após o Campeonato do Mundo de 2018, no qual a Alemanha não passou da fase de grupos, Özil afastou-se da seleção germânica, entre acusações de racismo, despedindo-se com 92 internacionalizações e 23 golos marcados pela Mannschaft.
 
Özil iniciou a carreira no Schalke 04, representando depois, sucessivamente, Werder Bremen, Real Madrid, Arsenal, Fenerbahçe e Basaksehir, tendo como troféu mais importante conquistado nestes clubes a Liga espanhola, em 2012, com José Mourinho como treinador.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Jürgen Klinsmann

Se nunca viram um goleador, este era um a sério. Potente, inteligente, astuto e tecnicista brilhante, soube impor o seu talento e a sua extrema correção em todos os campos do mundo, na Alemanha com o Estugarda ou o Bayern, em França com o Mónaco, ou com a seleção alemã, ao serviço da qual ganhou o Campeonato do Mundo de 1990.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


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