Trofense participou por sete ocasiões na II Liga |
Vencedor da Série C do Campeonato
de Portugal após uma reviravolta surpreendente na última jornada, o Clube
Desportivo Trofense vai agora lutar para vencer o playoff de promoção à II
Liga.
Caso venham a regressar ao segundo
escalão após seus anos de ausência, os nortenhos voltarão a um patamar no
qual competiram por oito vezes, tendo alcançado a melhor classificação em 2007-08,
quando se sagrou campeão, numa época o homem do leme era Toni Conceição.
Entre 2006-07 e 2014-15, o
emblema da Trofa só não esteve presente na II
Liga em 2008-09, quando participou pela primeira (e por enquanto única) vez
na I
Liga.
Em 280 jogos na II
Liga, somou 90 vitórias, 79 empates, 111 derrotas e um saldo de 295-367 em
golos.
Ao longo dessas oito presenças, 177
futebolistas jogaram pelo Trofense na prova. Vale por isso a pena recordar os
dez que o fizeram mais vezes.
10. Matheus (51 jogos)
Matheus |
Lateral esquerdo que entrou no
futebol português pela porta das camadas jovens do Sp.
Braga, esteve cedido pelos bracarenses
ao Vizela
antes de reforçar o Trofense no verão de 2012.
Na primeira época na Trofa sentiu
dificuldades para se assumir como titular indiscutível, não indo além de 17
jogos (todos no onze inicial) na II
Liga.
Na temporada seguinte assumiu-se
como dono e senhor do lado esquerdo da defesa, tendo atuado em 34 partidas (29
a titular) no campeonato, ajudando umas vezes mais os nortenhos a assegurar a
permanência.
Depois regressou ao seu país para
representar o Doze.
9. Igor Rocha (51 jogos)
Igor Rocha |
Disputou o mesmo número de jogos
de Matheus, mas amealhou mais 314 minutos em campo – 4456 contra 4142.
Possante lateral esquerdo (1,86
m) natural de Mafamude, no concelho de Vila Nova de Gaia, jogou ao lado de Raul
Meireles na formação do Boavista,
chegou a jogar na I
Liga pela Naval antes de reforçar o Trofense no verão de 2009.
Nas duas temporadas que passou na
Trofa foi dono e senhor do lado esquerdo da defesa, tendo amealhado um total de
51 jogos (todos a titular) em 60 possíveis, ficando perto da promoção ao
primeiro escalão em 2011.
Valorizado pelas boas campanhas
no emblema nortenho, deu o salto para o Vitória
de Setúbal no verão de 2011.
8. Filipe Gonçalves (52 jogos)
Filipe Gonçalves |
Médio de características
defensivas natural de Espinho e internacional jovem português, passou por Sp.
Espinho, Sp.
Braga, Leixões,
ganhou uma Taça
da Liga pelo Vitória
de Setúbal e foi a uma final da Taça
de Portugal com o Paços
de Ferreira antes de assinar pelo Trofense no verão de 2009.
Nas duas temporadas que passou na
Trofa foi maioritariamente titular, tendo começado de início em 44 dos 52
encontros que disputou na II
Liga e apontou nove golos, tendo ficado perto da promoção ao primeiro
escalão em 2011.
Depois transferiu-se para o Moreirense,
clube pelo qual haveria de voltar a jogar na I
Liga.
7. Diogo Freire (53 jogos)
Diogo Freire |
Guarda-redes alentejano,
natural de Vendas Novas, representou a seleção nacional de sub-16 e passou
pelas camadas jovens de Vitória
de Setúbal e Benfica.
Enquanto sénior representou clubes como Estrela Vendas Novas e União
de Montemor antes de reforçar o Trofense no verão de 2013.
Na primeira época na Trofa
começou como suplente de Conrado, mas ganhou a titularidade nos derradeiros
meses da temporada, indo a tempo de disputar 15 jogos (14 a titular) e sofrer
nove golos na II
Liga.
Já em 2014-15 foi dono e senhor
da baliza dos nortenhos, tendo atuado em 38 encontros e sofrido 68 golos, não
conseguindo evitar a despromoção.
Após a descida de divisão
mudou-se para o Desp.
Aves.
6. Marco (59 jogos)
Marco |
Guarda-redes formado no Boavista
e internacional sub-17 português, representou o Trofense pela primeira vez em
2006-07 por empréstimo dos axadrezados,
mas nas cinco temporadas que se seguiram teve vinculado ao clube a título
definitivo.
Nas duas primeiras épocas na
Trofa não foi além de um total de nove jogos (sete a titular) e oito golos
sofridos, porém, deu um pequeno contributo para a conquista do título de
campeão da II
Liga em 2007-08.
Seguiu-se a estreia no primeiro
escalão e o regresso ao segundo. Ainda que nem sempre titular, amealhou um
total de 50 partidas e 63 golos sofridos entre 2009 e 2012, tendo ficado perto
de nova subida à I
Liga em 2011.
No verão de 2012 mudou-se para
o Feirense
na companhia de João Viana.
5. Luiz Alberto (72 jogos)
Luiz Alberto |
Defesa central brasileiro que
entrou no futebol português pela porta do Carregosense em 2005-06, passou ainda
por Ribeirão, Estoril,
Belenenses
e Desp.
Chaves antes de ingressar no Trofense no verão de 2012, numa altura em que
já tinha quase 30 anos.
Já com grande experiência de II
Liga, impôs-se com naturalidade no clube da Trofa, tendo amealhado um total
de 72 jogos (71 a titular) e três golos em duas temporadas no segundo
escalão.
Embora fosse um titular
indiscutível num clube da II
Liga, Luiz Alberto resolveu mudar-se para o Famalicão
em 2014, numa altura em que o emblema
famalicense disputava o Campeonato
de Portugal.
No entanto, o defesa voltou ao
Trofense em 2017-18, também para jogar no Campeonato
de Portugal.
4. André Rateira (94 jogos)
André Rateira |
Extremo natural de Paços de
Ferreira e formado no clube
da terra, passou por clubes como Leça,
Aliados Lordelo e Macedo de Cavaleiros antes de reforçar o Trofense no verão de
2012.
Embora viesse das divisões
secundárias, conseguiu rapidamente impor-se na equipa da Trofa, tendo
totalizado 94 partidas (75 a titular) e dez remates certeiros ao longo de três
temporadas. Ainda assim, mostrou-se impotente para evitar a despromoção ao Campeonato
de Portugal em 2015.
3. Reguila (115 jogos)
Avançado natural de Cabanelas, no
concelho de Vila Verde, foi subindo a pulso no futebol, tendo começado no Laje,
do terceiro escalão da AF
Braga. Ao Trofense chegou pela primeira vez em 2002, para contribuir para a
subida à II Divisão B.
Em 2004-05 estreou-se na II
Liga com a camisola do Gondomar, mas na época seguinte regressou à Trofa
para contribuir para a promoção ao segundo
escalão, patamar em que disputou 39 jogos (30 a titular) e apontou 15 golos
entre 2006 e 2008, sagrando-se campeão em 2007-08.
Seguiu-se uma temporada na I
Liga, na qual brilhou ao marcar um dos golos numa vitória sobre o Benfica
de Quique Flores. “Não direi que foi o [golo] mais marcante, mas o mais
mediático. Nunca escondi: sempre fui benfiquista.
E ainda hoje as pessoas abordam-me na rua para falar desse golo. Recordo com
satisfação. Irá ficar para a vida”, afirmou ao Maisfutebol
em fevereiro de 2018. Ainda assim, mostrou-se impotente para evitar a
despromoção, numa altura em que já tinha 30 anos.
Após a descida de divisão
manteve-se no Trofense, clube que representou ao longo de mais três épocas na II
Liga. Entre 2009 e 2012 amealhou 76 encontros (51 a titular) e 25 golos no segundo
escalão. Em 2009-10 foi o melhor marcador do campeonato, com 15 golos, e na
temporada que se seguiu esteve à beira de alcançar nova subida de divisão.
Depois de sete anos ininterruptos
e nove intercalados na Trofa, transferiu-se para o Santa
Clara no verão de 2012.
2. Hélder Sousa (118 jogos)
Hélder Sousa |
Médio de características
ofensivas, teve cinco (!) passagens pelo Trofense, clube em que viveu uma das
melhores fases do seu trajeto profissional. Proveniente do Padroense, que na altura
militava no segundo escalão distrital da AF
Porto, passou pela primeira vez pelo clube da Trofa entre 1998 e 2000,
tendo jogado na II Divisão B.
Entretanto deu o salto para o Sp.
Braga e jogou na II
Liga em emblemas como Ovarense, Feirense
e Vizela
antes de reforçar novamente o Trofense em 2009-10, temporada em que atuou em 25
partidas (16 a titular) e marcou um golo ao Portimonense.
Seguiram-se três anos e meio no
futebol de Chipre, país em que representou o poderoso APOEL Nicósia antes de
voltar à Trofa em janeiro de 2013. Titular indiscutível independentemente do
treinador, amealhou 93 encontros (92 a titular) e 19 golos na II
Liga ao longo de dois anos e meio, não conseguindo impedir a descida de
divisão em 2015.
Após a despromoção permaneceu
mais meio ano no clube, no Campeonato
de Portugal, tendo regressado ao Trofense em 2016-17 e 2019-20, esta última
antes de pendurar as botas, aos 42 anos.
Presentemente continua ligado
ao emblema nortenho, mas nas funções de coordenador técnico. “Costumo dizer às
pessoas da Trofa: ‘Não nasci do Trofense, mas aprendi a gostar muito do clube'.
Sempre apanhei pessoas sérias, desde que cheguei aqui para o meu primeiro ano
como profissional. Cheguei com 19 e foi sempre um clube que eu admirei, os anos
foram passando e fiquei sempre adepto do clube”, afirmou ao Maisfutebol
em outubro de 2016.
1. Tiago (197 jogos)
Médio aguerrido, de
características mais defensivas do que ofensivas, entrou no Trofense no final
da década de 1980 para ingressar nas camadas jovens. “Comecei a jogar nos
torneios entre as freguesias da Trofa e o meu pai que dizia que eu tinha um
certo jeito para a bola, levou-me para o Trofense, com 11 anos. Fiz lá toda a
minha formação”, recordou à Tribuna
Expresso em março de 2019.
Em 1992-93 transitou para a
equipa principal, quando tinha apenas 17 anos. “Lembro-me dos primeiros dias,
de entrar no balneário e ver os meus ídolos. Por sistema ia ver os jogos dos
seniores aos domingos. Cheguei a ser apanha bolas no Trofense e a colocar no
placard os números dos golos. Antigamente era assim. Estávamos ali ao pé dos
nossos ídolos, para nós só havia o Trofense. Por isso quando surge a
possibilidade de passar a sénior e me cruzo com alguns deles no balneário, foi
uma satisfação enorme, até pedi autógrafos”, lembrou.
Nessa temporada o Trofense desceu
à III Divisão Nacional, mas Tiago valorizou-se e deu o salto para o Famalicão,
que na altura militava na I
Liga.
Seguiram-se quase 15 anos a jogar
ao mais alto nível, em clubes como Marítimo, Benfica,
União
de Leiria, FC
Porto e Boavista
e os espanhóis do Rayo Vallecano e do Tenerife. Ao serviço dos dragões foi
bicampeão nacional e venceu a Taça
UEFA e a Taça
de Portugal.
No verão de 2009, quando já tinha
34 anos, regressou ao seu Trofense e por lá se manteve até ao final da
carreira, sete anos depois. “Quando voltei pensei que iria jogar mais dois
anitos e depois acabava. Nesse ano subi com a União
de Leiria à I
Liga e o Trofense desceu à II
Liga. Eu tinha uma proposta do Rio
Ave, mas optei pelo Trofense porque já ia com a ideia de acabar a minha
carreira lá, como sempre quis”, assumiu ao Maisfutebol
em maio de 2016.
Entre 2009 e 2015 amealhou um
total de 197 encontros (195 a titular) e quatro golos. Em 2011 esteve perto de
subir à I
Liga, mas em 2015 não conseguiu impedir a despromoção.
Após a descida de divisão
permaneceu mais um ano no clube, no Campeonato
de Portugal, pendurando as botas em seguida. “A maioria dos jogadores
ganhavam para a gasolina, para as despesas do dia a dia. E mesmo assim o clube
tinha dificuldades em pagar. Chegamos a estar com seis meses a receber ajudas
de custo. Não era propriamente um vencimento. Tudo isso não é fácil. Mas sendo
o clube da minha terra, onde nasci para o futebol… só nós sabemos o que
passamos. Fomos uns campeões”, revelou no final dessa época.
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