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quarta-feira, 13 de novembro de 2024

“Em Espanha todos os jogadores se benzem antes de entrar em campo. Se funcionasse, havia sempre empates”. As melhores frases de Cruyff

Johan Cruyff orientou o Barcelona entre 1988 e 1996
Johan Cruyff foi um génio do futebol, um dos poucos que foi brilhante como jogador e como treinador, conseguindo em ambas as vertentes simbolizar o “futebol total”, um modelo de jogo assente numa grande mobilidade de todos os jogadores. A par da sua genialidade, foi também um homem bastante arrogante, controverso, polémico e com ideias fixas.
 
O génio neerlandês, que chegou a ser considerado o melhor jogador europeu de sempre antes do início da carreira de Cristiano Ronaldo, defendia um futebol jogado com… a cabeça. “Todos os treinadores falam sobre movimentos, sobre correr muito. Eu digo para não correrem muito. O futebol é um jogo que tu jogas com o cérebro. Tens de estar no sítio certo no momento certo, não demasiado cedo nem demasiado tarde”, afirmou um dia. “Os meus avançados só devem correr quinze metros, a não ser que sejam estúpidos ou estejam a dormir”, disse noutra ocasião.

terça-feira, 12 de novembro de 2024

O goleador da I Liga e um dos heróis do FC Porto campeão europeu em 03-04. Quem se lembra de McCarthy?

Benni McCarthy apontou 59 golos em 125 jogos pelo FC Porto
O sul-africano de maior sucesso no futebol português e um dos que teve mais êxito no futebol mundial. Um avançado que nem sempre foi goleador, mas que deixou a sua marca ao longo de duas passagens pelo FC Porto. “Oh Benni McCarthy! Uh! Ah! Faz um golo! La la la”, era mais ou menos assim o cântico personalizado que os Super Dragões entoavam.
 
Nascido na Cidade do Cabo em 12 de novembro de 1977, ainda era um adolescente quando começou a jogar no primeiro escalão do seu país em 1995-96, ao serviço dos Seven Stars, que em 1999 se fundiram com os Cape Town Spurs para se tornarem no Ajax Cape Town, um clube satélite do emblema de Amesterdão na África do Sul.

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Neeskens, o outro grande Johan da laranja mecânica da década de 1970

Neeskens esteve nos Mundiais de 1974 e 1978 e no Euro 1976
O antigo médio Johan Neeskens, uma das grandes figuras do futebol neerlandês na década de 1970, morreu esta segunda-feira, aos 73 anos, informou a federação de futebol dos Países Baixos (KNVB).
 
"Com Johan Neeskens, o mundo do futebol neerlandês e internacional perdeu uma lenda", lê-se num comunicado da KNVB, relembrando Neeskens, que fez parte da equipa do Ajax que conquistou três Taças dos Campeões Europeus consecutivas.
 
O médio foi também crucial na seleção dos Países Baixos que brilhou nos Mundiais de 1974 e 1978, que tornou célebre o futebol total de Rinus Michel e que foi derrotada na final de ambos os torneios, pela Alemanha e pela Argentina, respetivamente.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

“Antes de equivocar-me eu não cometo esse erro”. As melhores tiradas de Cruyff, que faria anos hoje

Johan Cruyff teve sucesso como jogador e como treinador
Johan Cruyff foi um génio do futebol, um dos poucos que foi brilhante como jogador e como treinador, conseguindo em ambas as vertentes simbolizar o “futebol total”, um modelo de jogo assente numa grande mobilidade de todos os jogadores. A par da sua genialidade, foi também um homem bastante arrogante, controverso e polémico.
 
Foquemo-nos primeiro na sua genialidade. Em 1978, depois de recusar jogar no Campeonato do Mundo na Argentina, colocou em causa a continuidade da própria carreira, numa altura em que tinha 31 anos. Pelo sim pelo não, dada a dimensão da sua figura, o Ajax organizou-lhe um jogo de despedida, mas o mago neerlandês haveria de jogar mais seis anos, despedindo-se em 1983-84 após ajudar o Feyenoord a sagrar-se campeão. “O meu jogo de homenagem foi um parto”, gracejou.

quarta-feira, 13 de março de 2024

O pitbull holandês que jogava de óculos. Quem se lembra de Edgar Davids?

Edgar Davids foi eleito para a equipa ideal do Euro 2000
Permitam-me, neste artigo, uma nota pessoal. Comecei a ver futebol em meados de 2000, aos oito anos, à boleia da euforia de grande parte da minha turma com a eminência de o Sporting se sagrar campeão após 18 anos de jejum. Concluída a temporada de clubes, e de forma a consolidar essa paixão recente pelo desporto-rei, entrou em minha casa o Campeonato da Europa através da televisão. Na altura, ainda sem Florentino Pérez na presidência do Real Madrid nem magnatas a tomar conta dos principais clubes ingleses, o talento estava muito melhor distribuído do que está hoje. As seleções ainda eram o expoente máximo do futebol – hoje não, hoje são os clubes de topo que são verdadeiras seleções.
 
A forma como um miúdo de oito anos olha para o futebol é diferente de a de um adulto. Os que marcavam os golos, faziam defesas impossíveis e fintavam bem é que eram, aos meus olhos, os melhores. E também fixa mais certos pormenores extrafutebol: os beijos na careca de Barthez, o rabo de cavalo de Emmanuel Petit, a barba e o cabelo loiros a contrastar com a cor de pele de Abel Xavier, o penteado sempre impecável de Nuno Gomes, os vários “Van” da Holanda e, claro, aquele jogador holandês negro que usava óculos e tinha rastas, Edgar Davids.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Johan Cruyff

Cruyff simboliza, só por si, o “futebol total”, um sistema de jogo onde todos participam no ataque e na defesa com idêntica eficácia. Três vezes distinguido com a Bola de Ouro europeia, Cruyff aplicava a técnica que criou, e que os holandeses adotaram, sem falhas: embora jogasse normalmente como avançado-centro, tanto dominava o meio-campo como era terrível nas faixas laterais. Com ele, o Ajax de Amesterdão ganhou numerosos troféus, entre os quais três Taça dos Campeões. Em 1973, Cruyff transferiu-se para o Futebol Clube de Barcelona, Espanha, onde também conquistou diversos títulos nacionais. Mais tarde voltou ao Ajax como treinador, mantendo a sua vocação ganhadora. Já no comando técnico do Barcelona, revolucionou o futebol do clube, em termos tais que muitos dos seus conceitos sobre o jogo se propagaram aos maiores clubes espanhóis. Era um líder nato, dentro e fora do campo.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


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