domingo, 27 de janeiro de 2008

Neno

Formado no Barreirense, o antigo guarda-redes internacional português Neno passou por Vitória de Guimarães, Benfica e Vitória de Setúbal.

Nem 27 de janeiro de 1962, na Cidade Velha, em Cabo Verde, Adelino Barros, conhecido como Neno no futebol, ganhou três campeonatos e três Taças de Portugal pelo Benfica, além de uma Taça de Portugal pelo Vitória de Guimarães.

Ao serviço da seleção portuguesa fez nove encontros, entre 1989 e 1996.

Conhecido como "o guarda-redes cantor" ou "o Julio Iglesias da baliza", Neno chegou a partilhar o palco com o músico espanhol e em 1996 lançou mesmo um álbum, Neno Neno Neno.

Morreu precocemente em junho de 2021, aos 59 anos, vítima de doença súbita.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Joël Bats

 A seleção do Brasil, no Campeonato do Mundo de 1986, revelou ao mundo um grande guarda-redes, que multiplicou as proezas e permitiu à França chegar às meias-finais.

Chamava-se Joël Bats e entrava no top dos 20 grandes jogadores franceses. Calmo, brilhante, mas também poeta com talento, conquistou a admiração pela sua longevidade ao mais alto nível, após uma luta vitoriosa contra uma doença considerada implacável, o cancro. 

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


sábado, 15 de dezembro de 2007

Rabah Madjer

Foi um dos grandes atacantes do Magrebe, bola de ouro africana em 1987, vencedor da Taça das Nações com o seu país, a Argélia, e vencedor da Taça dos Campeões Europeus com o FC Porto, onde brilhou e revelou qualidades técnicas excecionais, nomeadamente aquele toque de calcanhar inesquecível que deu a vitória ao seu clube. 

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sandro Mazzola

Filho de peixe sabe nadar; Sandro, filho de Valentino, foi melhor do que o pai e tornou-se, 20 anos depois dele, um jogador indispensável para a seleção italiana de Helenio Herrera.

Infelizmente, era a altura do betão e Sandro aborrecia-se…


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


terça-feira, 30 de outubro de 2007

Zinedine Zidane

Zidane cativou o público no Campeonato do Mundo de 1998, ganho pela França, marcando dois golos na final contra o Brasil. Também participou ativamente na vitória da seleção de França no Euro 2000. Dotado de uma técnica extraordinária de controlo de bola, tinha também um enorme poder de aceleração. Carinhosamente apelidado de Zizou, era brilhante nos dribles e na corrida controlada a partir do meio-campo, até às proximidades da área adversária. Zidane fez nome no Bordéus, de França, e foi eleito jogador francês do ano, em 1995, antes de ser transferido para a Juventus, de Itália. Eleito jogador do ano pela FIFA, em 1998, Zidane era um dos jogadores mais invejados do futebol. Em julho de 2001, mudou-se para o Real Madrid pela quantia recorde (na altura) de 76 milhões de euros, tendo conquistado uma Liga dos Campeões pelos merengues menos de um ano depois de ter chegado ao Santiago Bernabéu.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Mia Hamm

Mia Hamm tinha apenas 15 anos quando se iniciou no futebol com a camisola dos Estados Unidos, em 1987. Nos anos 1990, impôs-se como a mais formidável atacante mundial, marcando mais de 100 golos e contribuindo para as vitória dos EUA nos Jogos Olímpicos de 1996 e no Mundial de 1999. Foi eleita a jogadora do ano no seu país cinco vezes consecutivas, de 1994 a 1998. Habitualmente avançado-centro, Hamm fez de guarda-redes no Campeonato do Mundo de 1995, após a expulsão de Briana Scurry.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


George Weah

Natural de uma pequena nação africana, Weah jogou em quatro clubes do continente até ser convidado em 1988, aos 22 anos, pelo treinador do Mónaco, Arsène Wenger. Após ter contribuído fortemente para a vitória do campeonato francês em 1991, mudou-se para o Paris Saint-Germain, onde voltou a contribuir para a vitória na Ligue 1, em 1994. Depois foi para o prestigiado AC Milan, de Itália. Dotado de força e de agilidade, Weah era um goleador temível. Em 1995, foi eleito pela FIFA como o melhor jogador do ano e recebeu as Bolas de Ouro africana e europeia, numa memorável coleção de honrarias. Weah consagrou grande parte da sua fortuna ao desenvolvimento do futebol na Libéria.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Michel Platini

Um médio entre os mais talentosos da história do futebol, Platini levou a seleção da França às meias-finais do Campeonato do Mundo de 1982 e à vitória no Europeu de 1984. Brilhante e criativo, Platini reinava no meio-campo, assinando passes infalíveis de 40 metros e destilando igual perícia em passes curtos, milimétricos. Como melhor goleador do campeonato italiano, pela Juventus de Turim, o jogador francês recebeu a Bola de Ouro em 1983, 1984 e 1985. Em 1992, Platini passou a treinador da seleção francesa, sem grande sucesso, encabeçando depois a campanha que permitiu à França organizar o Campeonato do Mundo de 1998.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Diego Maradona

Dotado de um incrível talento goleador e de qualidades técnicas fora do comum, Maradona foi o mais impressionante jogador dos anos 1980. Alcançou dois títulos de campeão em Itália (depois dele, o Nápoles nunca mais ganhou nada...) e levou a seleção da Argentina à vitória no Mundial de 1986. Durante esta competição, ele marcou contra Inglaterra, nos quartos de final, um dos golos mais extraordinários de todos os tempos, depois de outro, também famoso, marcado com que ele disse ser “a mão de Deus”. Em 1990, conduziu a Argentina a outra final do Mundial, perdendo por 0-1 com a Alemanha. Os últimos anos da sua carreira foram marcados por regressos não cumpridos e problemas pessoais relacionados com a droga.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Johan Cruyff

Cruyff simboliza, só por si, o “futebol total”, um sistema de jogo onde todos participam no ataque e na defesa com idêntica eficácia. Três vezes distinguido com a Bola de Ouro europeia, Cruyff aplicava a técnica que criou, e que os holandeses adotaram, sem falhas: embora jogasse normalmente como avançado-centro, tanto dominava o meio-campo como era terrível nas faixas laterais. Com ele, o Ajax de Amesterdão ganhou numerosos troféus, entre os quais três Taça dos Campeões. Em 1973, Cruyff transferiu-se para o Futebol Clube de Barcelona, Espanha, onde também conquistou diversos títulos nacionais. Mais tarde voltou ao Ajax como treinador, mantendo a sua vocação ganhadora. Já no comando técnico do Barcelona, revolucionou o futebol do clube, em termos tais que muitos dos seus conceitos sobre o jogo se propagaram aos maiores clubes espanhóis. Era um líder nato, dentro e fora do campo.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


George Best

Um dos jogadores mais dotados de todos os tempos, George Best possuía, tal como Pelé, uma incrível visão de jogo, um grande talento de goleador e uma propensão aguda para o gesto espetacular. Brilhante com os dois pés e a centrar, driblador emérito, Best era temível diante das balizas, tendo marcado 137 golos pelo Manchester United, clube onde jogou desde a adolescência. Ali ganhou a Taça dos Campeões Europeus, derrotando o Benfica em 1968. Best representava a seleção da Irlanda do Norte e, por isso, nunca foi a uma fase final do Campeonato do Mundo. Abandonou o Manchester United, em 1973, mas, aquele que era conhecido pelo “Quinto Beatle” foi pouco feliz nas tentativas de continuar a carreira noutros clubes da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.



GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


Franz Beckenbauer

Defesa de grande talento, Beckenbauer revolucionou o papel do libero, transformando esta especialização, até ao momento ultra-defensiva, numa rampa de lançamento do contra-ataque. Em muitos dos jogos no Bayern Munique e na seleção nacional alemã, o Kaiser Franz (Imperador Franz) protagonizava saídas da defesa para o ataque que resultavam, frequentemente, em golos dos seus colegas. Ele próprio marcou 44 golos. Beckenbauer vestiu a camisola alemã 103 vezes. Foi o capitão da equipa campeã do Mundo de 1974. Em 1984, foi nomeado treinador da seleção nacional e conduziu-a, seis anos depois, a novo triunfo no Mundial.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


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