segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Alfredo Di Stéfano

Ainda adolescente, Di Stéfano entra no clube River Plate, onde jogara o seu pai, e tornou-se rapidamente no elemento-chave de uma linha de ataque chamada La Maquina. Em 1953, transferiu-se para o Real Madrid, o clube espanhol que dominou o futebol europeu nos anos 1950 e princípios de 1960.
Avançado-centro talentoso e perito em golos também se celebrizou no último passe, a abrir soluções para os golos dos outros. Famosa igualmente a sua capacidade de organização e visão tática do jogo. O treinador do Real Madrid, Miguel Muñoz, resume desta forma a contribuição dele para o jogo: “A influência de Di Stéfano era tanta, que havia sempre dois adversários e marcá-lo”.

GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


domingo, 28 de outubro de 2007

III Divisão | GD Fabril 2-2 Imortal

Bem, como eu já tinha dito, fui ver o Fabril e o Fabril empatou 2-2 em casa com o Imortal num jogo no minimo estranho!

Um jogo muito pobre na primeira parte iria acabar 0-0, muito se estranhou da estrela da equipa do Fabril (Bruno Cruz) não jogar e estarem a jogar alguns jogadores em baixo de forma como David Martins ou Constantino.
Na 2ª parte os adeptos bem pediam para que Bruno Cruz entrasse e este foi para exercicios de aquecimento, a meio do 2º periodo num livre a meio do meio-campo do Fabril, um defesa do Fabril mete a bola para o guarda-redes Descalço, este perde-a e um jogador do Imortal aproveita para marcar.
O Fabril foi para a frente, tentar marcar um golo, mas foi o Imortal que criou perigo ao mandar uma bola ao poste.
Na jogada seguinte e num lance confuso o Fabril lá marca o golo, estava previsto haver duas entradas no Fabril, a de Nascimento e a de Bruno Cruz, mas o treinador resolveu só meter Nascimento.
Os adeptos protestaram com o treinador e estavam a dizer para tirar David Martins que não estava a jogar nada e pôr Bruno Cruz, muitos adeptos gritavam "Tira o David!", "Mete o múdo!", "Este treinador é um treinador de gaiola!".
David Martins enervou-se com esta situação e agrediu um adversário sendo expulso, depois os adeptos ainda se exaltaram mais: "Já viste a merda que arranjaste?!" e "Devias-o ter tirado!"
Depois, uma situação curiosa, um dirigente do Imortal veio dar ao fiscal-de-linha ao que parece um papel e os adeptos do Fabril gritavam "É o cheque!", "Isto aqui é o apito dourado!" e "Já tem o quarto de hotel nº 8 marcado lá na Moita".
Bem, o treinador do Fabril, Jorge Amaral lá meteu Bruno Cruz e o jogo do Fabril melhorou e muito!
Depois uma situação muito cómica, um dirigente do Fabril pega no placar electrónico e resolve dar 5 minutos de desconto só para poupar tempo e trabalho ao fiscal-de-linha.
Contra a corrente do jogo aos '90 o Imortal numa jogada confusa e atribulada faz o 2-1 e os jogadores do Imortal festejavam como fosse o golo da vitória, os do Fabril estavam no chão desolados e os adeptos já estavam a abandonar os seus lugares para se irem embora!
O fiscal-de-linha cumpriu as regras e como tem que ser ele a dar o desconto e não um dirigente, pegou ele no placar e deu 4 minutos de desconto, ou seja, o dirigente estava a fazer aldrabice!
Mas como no futebol não se pode desistir, os jogadores do Fabril por iniciativa própria montaram uma estratégia, recomeçaram o jogo, Nascimento foi a correr pela direita até à àrea, houve um passe em profundidade para ele e marcou o golo! 15 segundos após recomeçarem o jogo a meio-campo! É o mérito de acreditar!
Os adeptos estavam entusiasmados, batiam palmas, uns apitavam nas suas gaitas e num conjunto de jogadas junto à àrea do Imortal, o Fabril quase que marcava!
O jogo acabou, a obrigação era ganhar mas com um final de jogo destes o melhor é ficar feliz com o empate!

Noutros jogos em que me interessavam os resultados:

- Beira Mar Monte Gordo 1-1 Aljustrelense

- Lusitano de Évora 1-1 Barreirense

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Mesut Özil

O futebolista internacional alemão Mesut Özil, campeão mundial em 2014, anunciou a 22 de março de 2023 o fim carreira, aos 34 anos, numa altura em que representava os turcos do Basaksehir.
 
O médio criativo trabalhou três épocas no Real Madrid sob o comando do treinador português José Mourinho (2010/11, 2011/12 e 2012/13), e uma com Vítor Pereira, no Fenerbahçe (2021/22), tendo saído quando a equipa turca já era orientada por Jorge Jesus.
 
O centrocampista natural de Gelsenkirchen e que também tem nacionalidade turca conquistou o título mais importante da carreira no Mundial 2014, realizado no Brasil e no qual a Alemanha venceu a Argentina na final, por 1-0, após prolongamento, num encontro em que o médio foi substituído no último minuto do tempo extra.
 
Após o Campeonato do Mundo de 2018, no qual a Alemanha não passou da fase de grupos, Özil afastou-se da seleção germânica, entre acusações de racismo, despedindo-se com 92 internacionalizações e 23 golos marcados pela Mannschaft.
 
Özil iniciou a carreira no Schalke 04, representando depois, sucessivamente, Werder Bremen, Real Madrid, Arsenal, Fenerbahçe e Basaksehir, tendo como troféu mais importante conquistado nestes clubes a Liga espanhola, em 2012, com José Mourinho como treinador.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Bobby Charlton

Foi um dos raros futebolistas ingleses a ter sido nobilitado pela rainha de Inglaterra pela sua excecional carreira.

Verdadeiro génio do futebol, desmoralizou muitos adversários, pela clarividência do seu jogo e pela precisão dos seus remates.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa





domingo, 7 de outubro de 2007

Gilberto Silva

O antigo médio brasileiro Gilberto Silva fez uma belíssima carreira. Fez parte da última seleção brasileira campeã mundial (2002) e da última equipa do Arsenal campeã de Inglaterra, os invencíveis de Arsène Wenger que conseguiram o feito inédito de terminar o campeonato da Premier League sem qualquer derrota (2003-04). Em 2006 esteve a escassos minutos de vencer a UEFA Champions League, mas o FC Barcelona de Frank Rijkaard roubou-lhe esse sonho - curiosamente, o golo decisivo dessa final foi marcado pelo compatriota Juliano Belletti.

No escrete de Luiz Felipe Scolari, numa altura em que ainda jogava no Clube Atlético Mineiro, fazia dupla a meio-campo com Kléberson, do Athletico Paranaense, ajudando a suportar o peso de dois laterais extremamente ofensivos (Cafú e Roberto Carlos) e um tridente de ataque de luxo (Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo Nazário). Após esse Mundial, Gilberto Silva transferiu-se para o Arsenal. Já Kléberson rumou ao Manchester United um ano depois (ao mesmo tempo de Cristiano Ronaldo), mas mais pelo que fez no Campeonato do Mundo do que por outra coisa qualquer, o que até levou Sir Alex Ferguson a assumir publicamente esse erro. 

Tal como na seleção brasileira, Gilberto Silva foi, ao lado de Patrick Vieira, o carregador de piano dos gunners, que tinham nas posições mais ofensivas craques como Robert Pires, Fredrik Ljungberg, Dennis Bergkamp e um senhor a quem, a meu ver, a Bola de Ouro fugiu injustamente: Thierry Henry.


domingo, 2 de setembro de 2007

Alain Giresse

Alain Giresse

A sua carreira é uma verdadeira surpresa para aqueles que só preveem futuro para os jogadores com um físico de atleta.

Estratega muito subtil, capaz de inteligência dentro e fora dos campos, Alain viveu os mais belos momentos da seleção francesa nos campeonatos do mundo de Espanha, em 1982, e do México, em 1986.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


sábado, 18 de agosto de 2007

Gianni Rivera

Este criador extremamente dotado, que jogou na Série A italiana desde os 15 anos, conheceu, infelizmente, a grande altura do catenaccio. Neste sistema de jogo excessivamente defensivo, conseguiu, apesar de tudo, fazer uma belíssima carreira na seleção italiana e no AC Milan graças ao seu talento criador. 


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


Just Fontaine

Foi e ainda é o melhor marcador de golos numa só edição do Campeonato do Mundo (13 remates certeiros em 1958). 

Atacante distinto, abandonou a competição devido a uma lesão grave, mas foi um goleador muito regular.

Oportuno, vivo e muito hábil, obteve por duas vezes o título de melhor marcador da liga francesa, em 1958 e 1960, em ambas as ocasiões ao serviço do Stade de Reims.

DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa



domingo, 12 de agosto de 2007

Emil Kostadinov

 

O seu golo marcado no último minuto do jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 1994 entre França e Bulgária, em 1993, transformou-o num herói no seu país e revelou à Europa do futebol o seu imenso talento. Possuía um instinto inato para o golo e jogava com velocidade e destreza no flanco direito do ataque.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa



segunda-feira, 30 de julho de 2007

Jürgen Klinsmann

Se nunca viram um goleador, este era um a sério. Potente, inteligente, astuto e tecnicista brilhante, soube impor o seu talento e a sua extrema correção em todos os campos do mundo, na Alemanha com o Estugarda ou o Bayern, em França com o Mónaco, ou com a seleção alemã, ao serviço da qual ganhou o Campeonato do Mundo de 1990.


DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa


domingo, 29 de julho de 2007

Jean-Luc Ettori

Apesar dos seus surpreendentes primórdios na equipa de França, mas criticado durante o Campeonato do Mundo em Espanha (1982), Jean-Luc não teve a carreira internacional que merecia.

Foi no Mónaco que impôs a sua incrível presença, a sua segurança de mãos e o seu talento de condutor de homens. Pôs fim à sua carreira depois de 602 jogos na I Divisão Francesa: um recorde!



DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa



domingo, 22 de julho de 2007

Emilio Butragueño

Marcador com um instinto inato para o golo, rápido e tenaz, Emilio merecia mesmo a sua alcunha: el buitre, o abutre.

Frequentemente isolado no ataque, ficava à espera da mínima ocasião. Até marcou quatro golos durante um só encontro contra a Dinamarca no Campeonato do Mundo de 1986.



DESHORS, Michel (1998) O Futebol – As Regras. A Técnica. A Prática. Lisboa, Editorial Estampa



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