quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Supertaça de Espanha | Barcelona 3-2 Real Madrid



O Barcelona conquistou hoje a sua 10ª Supertaça Espanhola, ao bater o Real Madrid por 3-2 em Camp Nou.

O Barça, que mexeu muito na equipa que tinha jogado domingo na capital espanhola, apresentou: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué e Abidal; Busquets (Keita), Xavi e Iniesta; Villa (Adriano), Pedro (Fabregas) e Messi.

Já o Real Madrid só fez uma mexida: Casillas; Sergio Ramos, Ricardo Carvalho, Pepe e Coentrão; Khedira (Marcelo) e Xabi Alonso; Di Maria (Higuain), Ozil (Kaká) e Ronaldo; Benzema.

Os “blancos” entraram novamente melhor no jogo, pressionando imenso os “blaugrana” nos minutos iniciais, no entanto, tal como acontecera na 1ª mão, assim que os “merengues” deixaram de pressionar tanto, o Barcelona, quem nem estava a fazer muito, na sua primeira parte marcou, com Messi a descobrir Iniesta completamente isolado, que com um toque de classe atirou a bola para dentro da baliza, estavam decorridos 14 minutos.

Estava tudo mais complicado para o Real Madrid que precisava agora de fazer dois golos, mas os “madrileños” não se foram abaixo e cinco minutos depois empataram por intermédio de Cristiano Ronaldo, desviando um remate cruzado de Benzema para o fundo das redes. Há dúvidas sobre o posicionamento de Ronaldo neste lance, pois ficou-se na dúvida se entre o remate de Benzema e o desvio do português, Sergio Ramos tinha tocado na bola, e se tocou, CR7 estava fora-de-jogo, se não, o golo era o limpo.

A partir daí, o jogo foi muito equilibrado e intenso, um grande jogo mesmo, no entanto, com o Real a dar sinal “+”, com vários remates perigosos, como um de Ronaldo que Valdés desviou para a trave, ou então um remate cruzado e algo enroscado de Ozil ao qual o “portero” dos catalães, respondeu com uma boa defesa.

Do outro lado, Messi avisou duas vezes, possibilitando a Casillas duas grandes defesas, a primeira em que ganhou asas e atirou a bola para canto, a segunda impedindo o golo para os pés, mas como já se sabe, a “pulga” não é de falhar muitas vezes e perto do intervalo faz o 2-1, numa jogada em que é assistido com um passe de calcanhar de Piqué, e finaliza com classe, perante um Cristiano Ronaldo que o tentou acompanhar mas que acabou ajoelhado perante o argentino.

O jogo chegou ao intervalo tal como tinha chegado em Madrid, com 2-1 a favor dos “blaugrana”.

Na segunda parte, o jogo foi mau, sem oportunidades, muito duro, com muitas faltas e picardias, demasiado agressivo e violento, com um ritmo de jogo a ficar menos acelerado, apesar das alterações que as equipas iam fazendo.
Só a dez minutos do fim se viu um lance de relevo, e foi o golo do Real Madrid, após um canto que até nem saiu muito bem a Kaká, a bola fica ali no coração da área do Barça, houve alguma atrapalhação, mas acabou por sobrar para Benzema que empatou o jogo, pensando-se que tinha atirado o jogo para prolongamento.

No entanto, o Barcelona, que parece que controla os jogos conforme quer e que basta meter uma mudança superior para pôr o resultado a seu favor, poucos minutos depois, faz o 3-2, por intermédio de Messi, e numa altura em que Ricardo Carvalho já andava a meio gás. O argentino abriu o jogo para Adriano, e foi-se dirigindo para a zona do primeiro poste onde haveria de concluir um cruzamento do brasileiro, sentenciando assim o resultado final.

O Real ainda tentou o empate (que desta feita lhe daria a Supertaça), mas sem sucesso, porque o Barça já não iria largar a liderança. Os minutos finais foram os mais negros deste super clássico, com Marcelo a pontapear Fabregas junto à linha lateral e a ser expulso, os suplentes de ambas as equipas entrarem em campo, há uma série de agressões, Ozil e Villa que já tinham sido substituídos acabam expulsos, Mourinho trocou uns “calduços” com um membro do “staff” do Barcelona e o jogo fica interrompido por cerca de quatro minutos, e quando recomeçou, poucos mais segundos teve, pois terminou de imediato.

Tenho de destacar a atitude do Real Madrid que parece ser uma equipa com uma personalidade mais forte que na época transacta, e com mais vontade de se afirmar como a primeira equipa em Espanha, no entanto, falta-lhe maior eficácia de remate, algo que Benzema não traz e embora esteja melhor do que na temporada passada e nos dois golos do Real, parece-me ser muito previsível, lento a pensar e executar. E Higuain, o outro avançado, ainda não está em forma, e também teve poucos minutos para se mostrar. Penso que o Real deveria encontrar um ponta-de-lança mais eficaz, e não tenho dúvidas em dizer que Falcao irá para o clube errado da capital espanhola, porque me parece que seria o avançado ideal para os “merengues”.

Também tenho de falar do anti-jogo do Barcelona, que aproveitavam todas as interrupções de jogo para enviar a bola para longe, e como o árbitro quis ser tolerante para que um jogo desta envergadura não se estragasse, a verdade é que os catalães foram abusando desse tipo de situações. Não fica nada bem a um clube com uma cultura tão própria e que este ano vai defender os títulos de campeão espanhol e europeu.

O primeiro troféu da época ficou em Barcelona, a ver vamos quem levará a melhor nas outras competições.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

Supertaça de Espanha | Real Madrid 2-2 Barcelona



O primeiro super clássico da temporada disputou-se hoje no Santiago Bernabéu, na primeira mão da Supertaça Espanhola.

O Real Madrid apresentou o seguinte onze: Casillas; Sergio Ramos, Pepe, Ricardo Carvalho e Marcelo; Khedira (Callejón) e Xabi Alonso; Di Maria (Coentrão), Ozil e Cristiano Ronaldo; Benzema (Higuain).

Já o Barcelona: Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Abidal e Adriano (Piqué); Keita, Thiago (Xavi) e Iniesta; Alexis Sanchez, Villa (Pedro) e Messi.

Que é como quem diz: Real Madrid praticamente na máxima força e Barcelona desfalcado de unidades fulcrais como Puyol, Piqué e Xavi, e isso notou-se desde muito cedo, com jogadores na defesa fora da sua posição de raiz a mostrarem alguma inadaptação à posição (e aqui falo sobretudo de Mascherano e Abidal), e um meio-campo pouco criativo acusando imenso a ausência de Xavi.

A jogar em casa, praticamente na máxima força e com a vontade de mostrar que quem manda Espanha veste de branco, o Real entrou fortíssimo, muito pressionante e ocupando muito espaço no meio-campo contrário, criando várias oportunidades de golo, sendo a mais flagrante um cabeceamento de Benzema para uma defesa fantástica de Victor Valdés.

Aos 14 minutos, depois de vários avisos, veio a sentença, grande trabalho de Benzema na direita a trocar as voltas a Abidal, e uma assistência de grande qualidade para Ozil que com um toque subtil, colocou a bola na baliza com o seu pé esquerdo.

O Real continuou a carregar, a ocupar espaços no meio-campo “blaugrana” e a criar algumas oportunidades, estando perto do 2-0 várias vezes. Durante esse período do jogo, Abidal atrapalhou-se e jogou a bola com o braço dentro da sua grande área, uma grande penalidade que ficou por assinalar.

À passagem da meia hora, a equipa treinada por José Mourinho baixou ligeiramente o ritmo, concedeu um pouco mais de espaços, e nesse período, e até ao intervalo, o Barcelona faz dois remates e marca dois golos.
O primeiro por David Villa, que pegou na bola a meio do meio-campo “madrileño” encostado ao lado esquerdo, flecte para o meio, puxa o esférico para o pé direito e fez um remate espectacular, que não deu a mínima hipótese a Iker Casillas.
Mesmo no final da primeira parte, Messi ganha uma bola perto da grande área do Real Madrid, consegue resistir à pressão de vários defesas, incluindo Pepe, e com muita calma faz o 2-1, completamente contra o corrente do jogo, com alguma injustiça.

Nesta fase, os jogadores do Real Madrid, algo frustrado, estavam com a moral em baixo porque finalmente estavam-se a superiorizar sem a mínima dúvida sobre o Barcelona, e apanharam-se em desvantagem quando não mereciam. Foi assim que saíram para o intervalo, e foi assim que voltaram, com o Barça a entrar melhor no segundo tempo, assentando mais o seu jogo, no entanto, novamente contra o corrente do jogo, quem marca desta vez é o Real Madrid, após um canto de Ozil, a bola acaba por sobrar para Pepe, que resiste à pressão dos jogadores do Barcelona, encontra Xabi Alonso, que com a sua já conhecida facilidade de remate, chuta rasteiro longe do alcance de Victor Valdés.

A partir daqui, o Real Madrid volta a estar por cima do jogo até ao final da partida, ainda que perto do término do jogo, e quando este já se encontrava partido, o Barcelona conseguiu chegar à área adversária algumas vezes, no entanto, efectuando apenas um remate, num livre de Messi que levou algum perigo à baliza de Casillas. Falando no guarda-redes espanhol, de referir que podia ter muito bem ter jogado sem luvas, já que não fez uma única defesa, o Barcelona apenas fez três remates, dois entraram e um foi para fora.

Do outro lado do campo, o talento de Cristiano Ronaldo, o espírito de sacrifício de Ozil e a vontade de Benzema tentaram de tudo para conseguir a reviravolta, mas algo ía impedindo o terceiro golo “merengue”, algumas vezes algum desacerto na finalização, mas também os defesas do Barcelona (nos quais já se incluía Piqué), e claro, Valdés, que rubricou uma grande exibição.

No fim do jogo, dois casos em que se podia ter assinalado grande penalidade, o primeiro após um derrube de Valdés a Ronaldo, e do outro lado, poucos minutos mais tarde, foi a vez de Marcelo ter acção faltosa sobre Pedro, no entanto, ambos os casos não foram sancionados por um árbitro que evitou sempre que o caldo se entornasse, e foi muito pouco rigoroso, não assinalando as faltas em caso de dúvida.

O empate sabe a alguma injustiça ao Real Madrid, sobretudo porque é quarta-feira em Camp Nou, estádio do Barcelona, que se vai decidir quem leva a Supertaça Espanhola, e neste momento os catalães têm vantagem, porque empataram fora com golos, que é como quem diz, o 0-0 serve-lhes e terá de ser a equipa de José Mourinho, Ronaldo e companhia a ir em busca do resultado.

No que diz respeito aos portugueses em campo, Ronaldo esteve em muito bom plano, Coentrão não deu muito nas vistas mas esteve bem (entrando na segunda parte para actuar no meio-campo, jogando um pouco mais à frente de Xabi Alonso quando a equipa tinha a bola, mas apoiando na defesa sempre que necessário), Ricardo Carvalho foi um senhor como sempre e Pepe esteve na jogada do segundo golo da equipa, no entanto mostrou-se sempre disponível para qualquer picardia (especialmente com Keita) e ficou um pouco mal na fotografia no golo de Messi.

Quanto aos outros, continuo a ter uma opinião pessoal muito desfavorável ao Di Maria, que a meu ver não é jogador para ser titular numa equipa destas, e não tenho problemas em dizer que o Benfica está muito melhor servido com Gaitán. E certamente o Real Madrid poderá estar melhor servido quando tiver Ozil na ala e Kaká a 10, ou então quando este Callejón evoluir, porque pareceu-me um excelentíssimo jogador, ainda jovem, com grande futuro pela frente.
Benzema mostrou-se activo e mostrou ser um avanço de topo, ainda que esteja muito lento. Sergio Ramos na minha opinião é um jogador de muitas oscilações. De resto, nada a acrescentar.

No Barcelona, nota-se que Abidal e Mascherano não funcionam como dupla de centrais e que tê-los os dois ou ter Piqué e Puyol é uma diferença da noite para o dia. Sem Xavi (e sem Busquets, jogador que a meu ver é subvalorizado), o Barça é logo outro, não há o “tiki-taka”, não há jogadores criativos o suficiente para substituírem tais unidades, e quanto ao reforço, Alexis Sanchez, parece-me que ser muito talentoso e com tempo e espaço, tornar-se-á uma referência da equipa.

Quarta-feira, em Camp Nou, há mais espectáculo para ver!

Liga ZON Sagres | Sporting 1-1 Olhanense



Bom futebol de regresso a Alvalade!

Mas só o bom futebol… porque o Sporting não conseguiu ir mais além do que um empate (1-1) frente ao Olhanense.

Os leões apresentaram o seguinte onze: Rui Patrício; João Pereira, Polga, Rodriguez e Evaldo; Rinaudo, André Santos (Izmailov) e Schaars; Jeffren (Rubio), Yannick (Capel) e Hélder Postiga.

O Sporting entrou forte, mandão, aguerrido e com vontade de marcar cedo, como há muito não se via, mostraram uma identidade forte, e mantiveram-se assim durante todo o jogo, ainda que com oscilações, porque é impossível manter sempre o ritmo, e claro, o adversário estrategicamente foi arrefecendo esse mesmo ritmo pausando o jogo com faltas e com o conhecido anti-jogo que as equipas mais fracas utilizam quando jogam no terreno de um adversário mais poderoso.

A verdade é que o Sporting jogou sempre bem, foi empolgante, trocou bem a bola, defendeu bem, a equipa mostrou concentração nos processos ofensivos e defensivos, foi criando ocasiões de golo, e conseguiu responder aos arrefecimentos de jogo provocados pelo Olhanense.

No entanto, no segundo (e último!) remate dos algarvios à baliza do Sporting, marcaram!
À passagem da meia hora, um remate fantástico de Wilson Eduardo (ligado contratualmente aos leões) muito longe da baliza colocou os homens de Olhão em vantagem.

Nos 10/12 minutos que se seguiram, e pela frustração que é estar a jogar bem, querer começar bem no campeonato, e sofrer um golo completamente contra a corrente do jogo, os jogadores foram um pouco abaixo, mas mesmo assim, dominando a partida, voltando à carga nos últimos minutos da primeira parte com mais boas ocasiões para marcar, sobretudo uma de Hélder Postiga para uma grande defesa de Fabiano. Excelente “forcing” nos últimos minutos do primeiro tempo, mas ainda assim, o Sporting foi a perder para o intervalo.

Ao intervalo, eram precisas serem tiradas conclusões, e para o tipo de jogo que se estava assistir e que se podia fazer prever para a segunda parte, estava um jogador a mais no meio-campo defensivo, e claro que se Rinaudo estava a jogar do modo fantástico como estava, recuperando bolas e começando ataques, e se André Santos estava mais apagado (ainda que não tivesse a jogar mal), era preciso tirar o jovem médio português para colocar um jogador criativo que no caso foi Izmailov, revelando-se essa aposta, mais tarde, acertada.
De resto, a equipa estava a corresponder, embora me causasse estranheza Rubio, o grande jogador e goleador do Sporting na Pré-Época, ficar no banco de suplentes em detrimento de Hélder Postiga. Ainda que enfim, por vezes os nomes também joguem nas cabeças dos treinadores, e fosse complicado deixar um ponta-de-lança que jogou e marcou como titular na selecção a meio da semana para colocar a jogar um miúdo de 18 anos.
Da mesma forma que, André Santos, que tem estado na sombra de Rinaudo na pré-temporada, foi titular esta noite só porque também foi titular a meio da semana pela selecção, não pelo que podia dar à equipa, porque Rinaudo + André Santos num jogo como este é um jogador a menos.

O Sporting demorou a entrar bem na segunda parte, mas a verdade é que continuou com a elevadíssima posse de bola, e lá foi acelerando o ritmo, e foi encostando às “boxes” os homens de Olhão, que nesta altura do jogo tinham o autocarro à frente da baliza, e como se não bastasse, um guarda-redes bastante inspirado.

Aos 69 minutos, momento crítico do jogo, Hélder Postiga marca mas o golo é anulado por fora-de-jogo mal tirado. Com mais de 20 minutos para jogar, o Sporting teria mais tempo para procurar a vitória e o Olhanense sentiria-se pressionado durante mais tempo, no entanto, assim a equipa leonina teve de continuar a procurar o empate, que haveria de surgir aos 77 minutos, onde Izmailov responde a um cruzamento de Evaldo, primeiro com um remate para defesa do guarda-redes do Olhanense, depois para um remate para o fundo das redes algarvias.

Até final do encontro, o Sporting sufocou a turma de Olhão, com remates que iam passando a centímetros dos ferros da baliza do adversário.

Os leões não conseguiram a vitória mas mostraram muito mais garra, determinação e atitude ganhadora do que na época passada, sobretudo no inicio do jogo e quando se viram em desvantagem, mas diga-se de passagem, também porque foram empurrados pelos extraordinários adeptos que estiveram em Alvalade.

Em relação à arbitragem, houve três erros cruciais no trabalho de Carlos Xistra, sendo que o primeiro até beneficiou o Sporting, com a não expulsão de Jeffren após falta duríssima sobre Cauê.
Depois, na segunda parte, golo mal anulado a Postiga e a não expulsão de Cauê após uma entrada duríssima sobre Diego Rubio. Nos últimos segundos do jogo, ficou por assinalar um livre perigosíssimo perto da grande área do Olhanense, após falta de Maurício sobre Izmailov.

O Sporting acabou o jogo com quase 70% de posse de bola, mais de 20 remates, boa intensidade de jogo, domínio absoluto e em que mostrou bom futebol, ambição e inconformismo, e isso no mínimo deve ser valorizado pela massa adepta leonina.
Desta vez, a vitória não foi conseguida, mérito também para o adversário que marcou um golo porque de facto rematou, e que não sofreu porque também soube defender e teve um guarda-redes inspirado.

Em termos individuais, do lado do Sporting, devo destacar primeiro a linha defensiva que esteve bastante sólida, e penso que está encontrada a dupla de centrais (Rodriguez e Polga), Rinaudo para mim foi o melhor em campo, fez um jogo perfeito, mesmo quando já estava estoirado, Schaars esteve bem sobretudo em jogadas de bola corrida, com bons cruzamentos e remates mas não tanto nas bolas paradas, Postiga esteve lutador como sempre, Jeffren deu muito boas indicações, o próprio Evaldo que tem sido o patinho feio da equipa, mostrou vontade e inconformismo, e esteve directamente ligado ao golo. Dos jogadores que entraram na segunda parte, ajudaram os três a galvanizar o jogo da equipa, e mostraram ser sérios candidatos a assumir a titularidade no Sporting.
Em termos negativos, destaco Yannick Djaló que não pode ser titular numa equipa como o Sporting, porque o homem tem muita velocidade, mas técnica para o nível que lhe é exigido tem muito pouco, e a verdade é que não percebe as suas limitações e tende a perder a bola muitas vezes, sendo provavelmente o jogador da equipa com mais perdas de bola.
Destaco ainda pela negativa André Santos, não que tivesse jogado mal, mas sim porque num jogo com estas características, é um homem a mais, porque não é preciso defender tanto e é preciso maior criatividade na frente.

Ainda não foi desta que uma equipa conseguiu os três pontos na Liga, fruto de três jogos já realizados que resultaram em três empates, e assim o Sporting não se conseguiu adiantar aos concorrentes directos Benfica e Braga.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Jogo de Preparação | Portugal 5-0 Luxemburgo



Portugal derrotou hoje o Luxemburgo por 6-0, num jogo de preparação para o embate com o Chipre em Setembro.

Se a intenção era preparar a selecção para o jogo com o Chipre, penso que escolheram um mau adversário, porque o a liga cipriota já é uma liga com alguma competitividade, que já tem levado clubes à Liga dos Campeões, e mesmo o a selecção tem alguns jogadores e a jogar nos principais clubes gregos ao invés do Luxemburgo que é uma selecção que fica em último em todas as qualificações, que é facilmente goleada, que tem um campeonato sem qualquer expressão e que na Europa não significa nada.

E se a ideia é jogar com uma selecção que jogue fechada, com a linha mais baixa recuada, a verdade é que não acredito que o Chipre jogue assim depois de ter empatado 4-4 em Guimarães o ano passado, e penso que vão tentar bater o pé a Portugal no seu reduto.

Portugal começou a jogar com Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe e Fábio Coentrão; André Santos, Ruben Micael e João Moutinho; Danny, Cristiano Ronaldo e Hélder Postiga.

Apesar da fraca qualidade dos luxemburgueses, estes tentaram dar luta, até porque alguns jogadores portugueses estavam demasiado confiantes e por vezes as coisas não estavam a sair-lhes bem, como foi o caso de Danny, que na minha opinião, fez um jogo péssimo.

O que é certo é que Portugal chegou à vantagem aos 25 minutos por Hélder Postiga, numa jogada confusa, primeiro como uma queda de Coentrão que parecia estar na luta pelo lance, e depois com uma falta sobre Cristiano Ronaldo na grande área, e chegou-se a pensar que o golo tinha sido anulado para haver a marcação de uma grande penalidade, algo que por motivos lógicos, não veio a acontecer.

Portugal com maior ou menor dificuldade foi controlando o jogo, fazendo uso da sua superioridade técnica e física, e chegou ao 2-0 através de um livre directo por Cristiano Ronaldo no final da primeira parte.

Na segunda parte, foram entrando vários jogadores, como Sílvio, Ricardo Carvalho, Varela, Hugo Almeida, Raul Meireles e Nani, mas nem por isso Portugal baixou os braços, antes pelo contrário, e chegou ao 3-0 num dos primeiros lances do segundo tempo, com um cruzamento de João Pereira a ser concluído com um golo quase inédito de cabeça de Fábio Coentrão.

Com tranquilidade, fase típica do seleccionador português, Portugal foi ampliando a vantagem, fazendo algumas jogadas de grande qualidade, uma que viu uma trivela de Coentrão acertar na trave e outras em que a velocidade de Nani e a dinâmica dos jogadores mais ofensivos de Portugal vieram à baila.

O 4-0 e o 5-0 foram grandes golos de Hugo Almeida, sobretudo o primeiro com um grande pontapé a longa distância, após amortecimento de cabeça de Silvestre Varela.

O segundo foi um toque de Karaté após cruzamento de Nani, num golo fácil do avançado do Besiktas, associado ao Benfica neste defeso.


Bem, em relação a notas sobre este jogo, destaco positivamente Rui Patrício e Ruben Micael, que mostraram que podem jogar como titulares na selecção, apesar das poucas internacionalizações.
Destaco ainda Varela que mostra ser uma boa alternativa a Nani, de João Pereira que parece ter agarrado um lugar na direita, e dos dois pontas-de-lança que mostraram eficácia.

Negativamente, a exibição de Danny que na minha opinião tem de ser a última opção (de entre os convocados de hoje) para aquela posição, porque Varela, Nani e Ronaldo estão bem à frente, sempre que os dois últimos ocupam a “pole position”.

Sobre a não utilização de Nuno Gomes, e então? Os dois pontas-de-lança marcaram, um deles até bisou, a equipa conseguiu uma mão cheia de golos e não mostrou falta de alguém com as características de Nuno Gomes, que até é um avançado que rende mais quando tem alguém directamente a apoiá-lo.
Sobre o Quim e o Castro, foram chamados para ambientarem-se ao clima da selecção, para uma possível chamada, mas com seis substituições para se poder fazer e com Patrício, André Santos e Ruben Micael a precisarem de minutos pela equipa das quinas, percebeu-se as suas não utilizações.

Venha daí o complicadíssimo jogo com o Chipre!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (4/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a quarta e ultima parte da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta quarta parte continua-se a falar sobre o Centro de Treinos da APW, do Wrestling Portugal, comparação entre APW e WP, entre outros temas, é a não perder....

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (3/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a segunda de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta terceira parte continua-se a falar sobre o seu percurso na modalidade, a origem da sua "gimmick", a origem da máscara dele, a APW/WSW e alguns dos seus sonhos nesta indústria, o afastamento de Axel, entre outros, é a não perder....

sábado, 30 de julho de 2011

Pré-Época | Sporting 0-3 Valência



Esta noite o Sporting Versão 2011/2012 apresentou-se aos seus sócios, e pela primeira vez, desiludiu e perdeu por 3-0 com o Valência perante quase 49.000 adeptos, uma das maiores enchentes que o novo Estádio de Alvalade já viu.

Os leões começaram mal, não conseguindo assumir o controlo do jogo, não conseguindo criar jogadas de perigo, e fruto de jogar com uma linha defensiva muito avançada e da velocidade dos homens da frente do Valência, acabaram por primeiro apanhar um susto com uma bola enviada ao poste e depois sofrendo mesmo um golo, isto à passagem dos cinco minutos de jogo.

O Sporting foi reagindo, lentamente, embora apresentando fragilidades defensivas, e criaram duas oportunidades de chegar ao empate, primeiro por um remate de Postiga de fora da área para grande defesa do guarda-redes espanhol Diego Alves, e depois por uma iniciativa de Diego Rubio, que apanhou-se isolado perante o guardião contrário e acabou por atirar ao poste.

Até ao intervalo, dois golos do Valência decidiram qual era a equipa que iria sair do jogo como vencedor.

No descanso, o Sporting (que na primeira parte tinha apresentado Rui Patrício; João Pereira, Daniel Carriço, Onyewu e Evaldo; Rinaudo, Schaars, Izmailov e Yannick Djaló; Diego Rubio e Hélder Postiga) fez entrar ao longo do segundo tempo praticamente uma equipa nova: Marcelo Boeck, Bruno Pereirinha, Rodriguez, Polga, André Santos, André Martins, Diego Capel, Carrillo, Luis Aguiar e Wolfswinkel.

Na segunda parte, o Sporting mostrou mais energia, melhorando com as alterações, tanto defensiva como ofensivamente, onde destaco os bons pormenores de Diego Capel, Carrillo e André Martins, no entanto, nada de especial, apenas pormenores, não havendo grandes ocasiões de golo.

O que há a reter é que o Sporting entrou com a estratégia errada para o tipo de adversário porque certamente em 80% dos jogos que irá fazer durante a temporada, a equipa leonina terá que jogar com esta estratégia, porque é a melhor equipa, a favorita, porque tem de pressionar, porque tem mais argumentos que o adversário, porque é a que tem de ir em busca de um melhor resultado e a intenção de Domingos foi que se começasse a assimilar esses princípios de jogo, olhando para um Valência como se estivesse a olhar para um Feirense ou Rio Ave.
Porque se este jogo fosse para a Liga Europa por exemplo, penso que seria lógico que aí a linha defensiva teria de estar mais recuada, e que se calhar em vez de um defesa-central como Onyewu mais alto mas menos móvel, jogaria um Rodriguez, que apresenta maior velocidade e que poderia acompanhar melhor os velozes dianteiros do Valência, e isso faz-me dormir de certa forma algo descansado, porque percebi a intenção. No entanto, é preocupante sofrer-se dois golos na sequência de lançamentos laterais.

É igualmente preocupante a escassez de ocasiões criadas, e ainda que se possa dizer que os criativos Capel e Carrillo tiveram poucos minutos de jogo, que Izmailov e Luis Aguiar estão com alguma falta de ritmo devido a lesões recentes e Matías Fernandez ainda não chegou, a verdade é que ofensivamente a equipa desiludiu.
Os três avançados mostraram muito pouco e duvido que qualquer um deles marque mais de 10 golos no campeonato, no entanto, a único aspecto que me traz algum entusiasmo é a diversidade de estilos dos pontas-de-lança, porque se pouco ou nada vi de bom de Wolfswinkel, é igualmente verdade que ainda não vi o Sporting a jogar num estilo de jogo mais directo.

Ficou igualmente provado também que em jogos contra equipas de valor como o Valência, Rinaudo não pode ser o único trinco e que deverá ter o apoio de André Santos, tanto para recuperar bolas, como na primeira fase de construção.

De resto, Pereirinha a mim não me diz nada, Yannick Djaló não pode ser titular numa equipa como o Sporting e Evaldo é no máximo um bom suplente, espero ver coisas bastante boas de Bojinov e Turan, que ainda não vi jogar de leão ao peito.

domingo, 24 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (2/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a segunda de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta segunda parte continua-se a falar sobre o seu percurso na modalidade e alguns dos segredos desta indústria, é a não perder....

Pré-Época | Sporting 2-1 Juventus



Na última madrugada o Sporting fez mais um jogo de preparação para a nova época, desta vez frente a um colosso italiano, que no entanto já viveu melhores dias, a Juventus.

O Sporting entrou no jogo com o seguinte onze: Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Daniel Carriço e Evaldo; Rinaudo e Schaars; Yannick Djaló e Bruno Pereirinha; Hélder Postiga e Wolfswinkel.

A primeira parte não foi desequilibrada nem nada que se parecesse, foi calma, ao ritmo habitual de pré-época, no entanto, os leões tiveram sempre o ascendente, apresentado elevada posse de bola, com valores na ordem dos 65%, e conseguindo marcar dois golos, por intermédio de Yannick Djaló.

O primeiro surgiu através de um pontapé de canto aos 13 minutos (uma bola parada que nos últimos anos o Sporting teve sempre grande dificuldade em transformar em golo), com Onyewu a subir ao primeiro andar e a cabecear a bola para Djaló que encostou para dentro da baliza.

Depois, Schaars, certamente inspirado por João Moutinho, quase que marcava de canto directo, mas a bola acertou no poste.

O segundo golo surgiu de um remate de Yannick Djaló de fora da área, uma bomba de pé esquerdo, indefensável para Buffon, à passagem dos 36 minutos.

De resto, pouco a assinalar em termos de oportunidades, tanto para um lado como para outro.

Na segunda parte, o Sporting só mudou inicialmente o guarda-redes, mas acabou por fazer bastantes alterações, com as entradas de Ilori, Polga, João Gonçalves, André Santos, André Martins, Rubio e Bojinov, no entanto, na segunda metade não criou grandes oportunidades e foi apenas gerindo a vantagem, vantagem essa que foi encurtada por Del Piero, num belo chapéu a Marcelo, deixando o resultado final em 2-1 para os leões.

Devo dizer que gostei bastante das exibições de Onyewu e Rinaudo, que vêem acrescentar algo à equipa, Schaars é bom mas não se nota muito de mais, Wolfswinkel é muito posicional e não teve oportunidades, Marcelo esteve seguro e não tive tempo para avaliar quem entrou na segunda parte.

O árbitro do jogo era péssimo, e nem nos Distritais vejo algo tão mau.

O próximo jogo do Sporting é dia 30, em Alvalade, diante do Valência, num encontro que vai servir de apresentação aos sócios.

domingo, 17 de julho de 2011

Shoot Interview com Red Eagle (1/4)


Relembro que Red Eagle é um lutador da APW, conhecido pelo seu talento, pelos seus vistosos golpes aéreos, pela personalidade simpática para com os fãs e pela máscara que usa. Acima de tudo é conhecido como o lutador do Sport Lisboa e Benfica, clube que leva no coração.

Esta é a primeira de quatro partes da "Shoot Interview" com Red Eagle.

Nesta primeira parte fala-se sobre a sua paixão sobre esta indústria e um pouco sobre o seu percurso na mesma....

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Torneio do Guadiana | Benfica 3-1 Paris SG



No regresso a Portugal, o Benfica regressou também às vitórias, vencendo os franceses do Paris SG por 3-1.

O Benfica repetiu praticamente os mesmos onze que tinha sido derrotado pelo Dijon, fazendo apenas entrar Bruno César e sair Saviola, com Gaitán a fazer a posição de segundo avançado e o ex-Corinthians actuando no lado esquerdo do meio-campo encarnado.

O Benfica começou bem, com gás, e depois de várias oportunidades conseguiu chegar-se à frente no marcador por Óscar Cardozo logo aos 10 minutos, assistido por um passe de Pablo Aimar com um ressalto pelo meio.

No entanto, quatro minutos depois o Paris SG empatou o jogo, num belo golo apontado pelo melhor dos parisienses no primeiro tempo, Nenê, um brasileiro de 28 anos com muita qualidade, que “chapelou” Artur Moraes.

A partir daí, o PSG teve cerca de 20 minutos no controlo do jogo, até quase ao final da primeira parte, quando o Benfica voltou à carga, especialmente num livre marcado por Cardozo no qual Douchez respondeu com uma grande defesa.

No segundo tempo o PSG trocou toda a equipa enquanto o Benfica alterou apenas o meio-campo e o ataque, com as entradas de Nuno Coelho, Urreta, Jara, Nolito, Saviola e o estreante Witsel.

Os franceses, comandados pela sua grande contratação, Kévin Gameiro (contratado por 11 milhões de euros ao Lorient), até conseguiram chegar primeiro à baliza encarnada, no entanto, Artur respondeu com um par de duas defesas consecutivas.

A partir daí, praticamente, só deu Benfica, comandados por Nolito, um jogador à Barcelona, com excelente qualidade técnica, mas sobretudo um jogador de equipa, com boa e frequente qualidade de passe, contribuindo para os dois golos que vieram a dar a vitória à equipa portuguesa, o primeiro por Jara e o 3-1 por Javier Saviola.

Até ao final, apenas um cabeceamento de Javi Garcia e um lance acrobático de Gameiro foram os lances dignos de registo.


Quanto a pontos fortes neste jogo, destaco a melhoria defensiva do Benfica, a qualidade técnica de Witsel apesar da falta de entrosamento, o bom trabalho de Matic, Artur Moraes a não mostrar a insegurança que muitos sentem quando vestem aquela camisola, a qualidade de Nolito, o regresso aos golos de Saviola e ainda Urreta que está a demonstrar “ganas” para ganhar um lugar na equipa.

Pela negativa, André Almeida que me parece ser o patinho feio daquela defesa, demonstrando nervosismo e não ser acertado tecnicamente, a desinspiração de Saviola até ao golo, o excesso de confiança revelado por Nolito na parte final do jogo e a pouca envolvência ofensiva dos laterais no jogo do Benfica, algo que era típico dos encarnados nos últimos anos, com Maxi Pereira e sobretudo Fábio Coentrão.

O próximo jogo das águias é já no Domingo, frente ao Anderlecht, também para o Torneio Guadiana.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Pré-Época | Dijon 2-1 Benfica



O Benfica concluiu o seu estágio na Suíça com uma derrota, frente ao Dijon (equipa que este ano se vai estrear na primeira divisão francesa), por 2-1.

Os encarnados começaram com Artur Moraes na baliza, André Almeida, Javi Garcia, Miguel Vitor e Fábio Faria na linha defensiva, Matic, Aimar, Gaitán e Enzo Perez no meio-campo, e Cardozo e Saviola no ataque. Este onze fez toda a primeira parte, tendo alguns saído ao intervalo, outros no decorrer do segundo tempo, onde entraram Roberto, David Simão, Jara, Nolito, Bruno César, Urreta, Roderick, Wass e Rodrigo Mora.

O jogo foi realizado a um ritmo lento, natural de pré-época, com uma primeira parte bastante equilibrada onde ambas as equipas criaram boas ocasiões, apesar do “sinal +” do Benfica, mas onde o Dijon marcou perto do intervalo.
Se a equipa que jogou de inicio, pelo menos do meio campo para a frente, for a titular durante boa parte da época que como se prevê, eis que revela algum desacerto na hora da finalização, falhando alguns golos fáceis de executar para jogadores de tal categoria.
A defesa revelou-se fraca, revelando falta de ritmo e sobretudo pouca disciplina táctica, criando muitos espaços para os atacantes do Dijon, algo que não se pode conceder ao mais alto nível, como foi no caso do primeiro golo dos franceses.

Na segunda parte, o Benfica assumiu-se como superior, controlando por completo a partida, numa primeira fase em que apenas jogava no meio-campo adversário, e numa segunda fase em que criou algumas oportunidades, como o remate ao poste por parte de Jara (o mais inconformado dos encarnados) e com o golo de Urreta, após uma grande jogada individual de David Simão.
Mas antes, o Dijon tinha feito o 2-0, em mais uma desconcentração defensiva do Benfica, posto em que Jorge Jesus terá de insistir muito nos próximos tempos, ainda que se percebe que os prováveis titulares como Garay, Luisão e Maxi Pereira estejam na Copa América, e falta chegar um defesa-esquerdo, que provavelmente será Rojo, Drenthe ou Ansaldi.

Nesta sexta-feira o Benfica participará no Torneio do Guadiana, no qual em princípio levará menos jogadores, começando a formar-se a lista de dispensas.
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