Paulo Futre esteve perto de ganhar a Bola de Ouro em 1987 |
Mundialista quando ainda não era
moda Portugal ir a mundiais, campeão europeu pelo FC
Porto quando ninguém acreditava nos dragões,
bem-sucedido no estrangeiro quando nenhum futebolista português o tinha conseguido e admirado por sportinguistas,
benfiquistas
e portistas
como poucos o terão sido, o extremo montijense Paulo Futre quebrou barreiras ao
longo de uma carreira que as lesões não deixaram ser mais longa.
Em velocidade ou em drible curto,
mas sempre com a bola colada ao pé esquerdo, El Portugués, como ficou conhecido em Espanha,
foi uma personalidade rebelde, que não se escondia em campo e que também não
evitava o confronto fora das quatro linhas: foi de encontro a treinadores,
presidentes, o governo que o queria a cumprir serviço militar obrigatório e até
à Igreja que o via como mau exemplo por estar junto e ter filhos sem casar.