Dez jogadores que ficaram na história do Eléctrico |
Líder isolado da Liga Francisco
Gil [I Divisão Distrital da AF Portalegre], ainda que com mais um jogo do que O Elvas, o Eléctrico Futebol Clube está na pole position para assegurar o primeiro
lugar no campeonato e consequente subida ao Campeonato
de Portugal.
Caso venham a regressar ao
terceiro escalão após três anos de ausência, a formação de Ponte de Sor volta a
uma prova na qual competiu por três vezes, sendo que apenas uma delas (2014-15)
não culminou na descida aos distritais.
O emblema alentejano,
que também participou por uma vez na II Divisão, cinco na II Divisão B e 15 na
III Divisão, procura regressar aos patamares nacionais.
Em 92 jogos no Campeonato
de Portugal, o clube do distrito de Portalegre somou 18 vitórias, 29
empates, 45 derrotas e um saldo de 82-119 em golos.
Ao longo dessas três presenças, 91
futebolistas jogaram pelo Eléctrico na competição. Vale por isso a pena
recordar os dez que o fizeram por mais vezes.
10. Paéco (31 jogos)
Paéco |
Defesa central/lateral direito natural
de Ponte de Sor e formado no Eléctrico, estreou-se pela equipa principal em
setembro de 2012, quando tinha apenas 17 anos, e desde então que se mantém de
pedra e cal no plantel – a exceção foi em 2015-16, quando representou o Montargilense.
Em 2013-14 conquistou o título
distrital e a Taça AF Portalegre, enquanto na época seguinte disputou nove
jogos (cinco a titular) no Campeonato
de Portugal e deu um pequeno contributo para que os pontessorenses
assegurassem a permanência.
Entretanto saiu para Montargil,
mas voltou em 2016-17 para conquistar novamente campeonato e Taça da AF Portalegre
e assim garantir nova promoção ao Campeonato
de Portugal, patamar em que na temporada que se seguiu atuou em 22
encontros (19 a titular), não conseguindo evitar a despromoção.
Presentemente ainda ao serviço do
clube, e com o estatuto de capitão de equipa, venceu a Taça e a Supertaça da AF
Portalegre em 2018-19.
9. Fábio Meirinhos (31 jogos)
Médio defensivo formado no Belenenses
ao lado de Dálcio, Fábio Sturgeon e Gonçalo
Gregório, reforçou o Eléctrico quando subiu a sénior, no verão de 2014,
tendo reencontrado o treinador Bruno Pinheiro, que já o tinha orientado na
formação dos azuis
do Restelo.
Na primeira época em Ponte de Sor
disputou 25 jogos (24 a titular) e marcou um golo ao Fátima,
ajudando a formação alentejana
a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 participou em
apenas seis encontros (cinco a titular), acabando por deixar o clube e o
futebol devido a uma grave lesão no tendão rotuliano do joelho esquerdo.
8. Gonçalo (32 jogos)
Após ter passado por Abrantes, Riachense, Crato, Gavionenses, Mação e
União Abrantina, reforçou o Eléctrico no verão de 2013 e logo na época de
estreia em Ponte de Sor conquistou campeonato e Taça da AF Portalegre.
Em 2014-15, no Campeonato
de Portugal, disputou 19 jogos (14 a titular), ajudando os pontessorenses
a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte foi utilizado em 13 partidas (cinco a titular) e
foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida aos distritais permaneceu mais um ano no clube, vencendo
uma vez mais o campeonato da AF Portalegre antes de rumar ao Sentieiras.
7. Quinó (33 jogos)
Entretanto vestiu a camisola do Gavionenses
antes de voltar a Ponte de Sor em 2010, tendo descido duas vezes de divisão nas
primeiras três épocas após o regresso.
No entanto, em 2013-14 venceu o
título distrital e a Taça AF Portalegre, contribuindo para a promoção ao então
denominado Campeonato
Nacional de Seniores, patamar em que disputou 28 jogos (26 a titular) na
época seguinte, ajudando os pontessorenses a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 não foi além de
cinco jogos (todos como titular), mostrando-se impotente para evitar a
despromoção.
Após a descida de divisão
permaneceu mais um ano no clube, voltando a conquistar a dobradinha da AF
Portalegre. Depois voltou ao Tramagal.
6. Jacinto Monteiro (40 jogos)
Jacinto Monteiro |
Extremo natural de Setúbal que jogou ao lado de Bruno
Varela, João Cancelo, Bernardo
Silva, Ricardo Horta e Hélder Costa nas camadas jovens do Benfica,
concluiu a formação no Vitória
de Setúbal e passou pelos seniores de Juventude
Évora e Atlético Reguengos antes de reforçar o Eléctrico nas primeiras
semanas de 2015.
Em pouco mais de três meses marcou presença em onze jogos (dez a titular)
e apontou seis golos, frente a Fátima,
Alcanenense (dois), Fátima,
União
de Leiria e Sertanense, dando um decisivo contributo para a permanência dos
pontessorenses no Campeonato
de Portugal.
No entanto, em 2015-16 baixou de produção, tendo apenas marcado um golo
ao Loures
em 29 encontros (23 a titular), mostrando-se impotente para evitar a
despromoção. Ainda assim, o tentou que apontou colocou-o na liderança dos
melhores marcadores de sempre do Eléctrico na prova, com os mesmos sete golos
do norte-americano Ayo Adeniran e do brasileiro Jorginho.
Após a descida de divisão mudou-se para o Loures,
tendo depois ajudado o Vilafranquense
a subir à II
Liga.
5. Miguel Oliveira (44 jogos)
Miguel Oliveira |
Extremo de baixa estatura (1,62 m) natural de Ponte de Sor, iniciou e
concluiu a formação no Eléctrico, mas pelo meio esteve meia dúzia de anos nas
camadas jovens do Sporting,
tendo partilhado o balneário com jogadores como Chico Geraldes e Daniel Podence.
Em agosto de 2012 foi lançado na equipa principal dos pontessorenses, aos
18 anos, tendo na temporada de estreia descido aos distritais.
Em 2013-14 conquistou o título distrital e a Taça da AF Portalegre, tendo
na época seguinte feito uma pausa na carreira.
No entanto, voltou em 2015-16 para atuar em 19 partidas (cinco a titular)
no Campeonato
de Portugal, mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Na temporada que se seguiu voltou a sagrar-se campeão distrital da AF
Portalegre, regressando ao Campeonato
de Portugal em 2017-18 para disputar 25 jogos (23 a titular) e marcar um
golo Alcanenense, voltando a não conseguir evitar a despromoção.
Após nova descida de divisão transferiu-se para o Loures.
4. Billy (45 jogos)
Após um título distrital e uma Supertaça da AF Portalegre em 2003-04 e um
primeiro lugar na Série D da III Divisão em 2005-06, representou o FC Crato
entre 2008 e 2011, tendo regressado aos pontessorenses no verão de 2011.
Em 2013 foi impotente para evitar a descida aos distritais, mas um ano
depois conquistou campeonato distrital e Taça da AF Portalegre, tendo em
2014-15 marcado um golo Sertanense em 23 jogos (16 a titular) no Campeonato
de Portugal, ajudando o Eléctrico a assegurar a permanência.
Na temporada seguinte foi utilizado em 22 partidas (17 a titular), mas
foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão continuou no clube, tendo vencido novamente a
dobradinha da AF Portalegre em 2016-17, mas na época seguinte não competiu no Campeonato
de Portugal porque rumou ao Montargilense.
Entre 2018 e 2020 voltou a representar o Crato, tendo regressado no início
da presente temporada a Ponte de Sor.
3. Eddy Lami (46 jogos)
Eddy Lami |
Médio ofensivo/avançado angolano, chegou ao Eléctrico no verão de 2013,
proveniente do Paio Pires, numa altura em que os pontessorenses estavam a
recrutar vários jogadores no distrito
de Setúbal, como foram também os casos de Edi Fernandes, Capitão-Mor,
Jucélio, Júnior e Rúben Colaço.
Logo na primeira época de
barquinho ao peito conquistou o título distrital e a Taça da AF Portalegre, assim
como a consequente subida ao Campeonato
de Portugal, patamar em que na temporada seguinte disputou 25 jogos (21 a
titular) e apontou quatro golos, frente a Caldas,
Riachense, Fátima
e Ouriense, ajudando a equipa a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 atuou em 21
partidas (17 a titular) e marcou um golo ao Loures,
mostrando-se impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão
mudou-se para o Alcanenense e depois voltou à margem
sul para representar Amora
e Barreirense.
2. Rui Costa (53 jogos)
Rui Costa |
Mais um jogador natural de Abrantes, neste caso um extremo veloz que passou
pela formação do Boavista,
reforçou o Eléctrico no verão de 2010, proveniente da União da Serra.
Nas primeiras três épocas de
barquinho ao peito experienciou duas descidas de divisão. Contudo, em 2013-14
redimiu-se ao conquistar o título distrital e a Taça da AF Portalegre, tendo na
temporada seguinte disputado 27 jogos (17 a titular) e apontado três golos no Campeonato
de Portugal, diante de Alcanenense (dois) e Sertanense, ajudando os pontessorenses
a assegurar a permanência.
Já em 2015-16 atuou em 26
partidas (24 a titular) e foi impotente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão
permaneceu mais um ano no clube, tendo voltado a sagrar-se campeão distrital da
AF Portalegre antes de rumar ao Tramagal.
1. Pedro Batista (58 jogos)
Pedro Batista |
Lateral esquerdo natural de Setúbal e formado no Vitória
ao lado de Frederico
Venâncio, Miguel
Lourenço, Kiko e Pedro
Mendes, passou pelos seniores do Palmelense
e do Alcochetense
antes de reforçar o Eléctrico no verão de 2014.
Na primeira época em Ponte de Sor
disputou 28 jogos (todos como titular) e marcou um golo ao Ouriense, ajudando a
formação alentejana
a assegurar a permanência.
Na segunda e última temporada
atuou em 30 partidas (todas a titular) e apontou um golo ao Malveira,
insuficiente para evitar a despromoção.
Após a descida de divisão
mudou-se para o Atlético,
tendo depois rumado ao Olímpico
Montijo.
Sem comentários:
Enviar um comentário