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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Quando a Roménia eliminou a Argentina e ficou a onze metros das meias-finais do Mundial

Roménia atingiu os quartos nos Estados Unidos em 1994
A Roménia mostrou ao que ia ainda na segunda metade dos anos 1980, quando o Steaua Bucareste se sagrou campeão europeu em 1985-86 e foi vice-campeão continental em 1988-89. No entanto, foi necessário esperar até 1994 para ver repercussões desse período áureo ao nível da seleção nacional.
 
É verdade que os tricolores já tinham atingido os oitavos de final no Itália 1990, mas foi nos Estados Unidos, quatro anos depois, que foram mais longe. Chegaram aos quartos e estiveram a um pequeno passo (de onze metros) das meias-finais.
 
Era a seleção capitaneada e liderada futebolisticamente por Gheorghe Hagi, que na altura até competia na Série B italiana, ao serviço do Brescia. Depois havia um conjunto de jogadores a atuar em alguns dos principais campeonatos europeus, como o defesa Dan Petrescu (Génova), os médios Gheorghe Popescu (PSV) e Ioan Lupescu (Bayer Leverkusen) e o avançado Florin Răducioiu (AC Milan). Também havia Nică Panduru, médio ofensivo que estava no Steaua e viria a representar Benfica, FC Porto e Salgueiros.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Do festejo de Yekini à quase eliminação da Itália. Assim foi o primeiro voo mundial das super águias

Nigéria atingiu os oitavos de final no Mundial 1994
A Nigéria não foi além dos oitavos de final no Mundial 1994, mas saiu dos Estados Unidos com muitas histórias para contar. Comecemos pelo contexto: fazia a sua estreia num Campeonato do Mundo, mas começou o ano com a conquista da Taça das Nações Africanas e atingiu em abril a posição mais alta de sempre de uma seleção africana, o quinto lugar. Ainda hoje é o recorde continental.
 
Às ordens do neerlandês Clemens Westerhof estava uma geração de ouro, como o futuro guarda-redes de Farense e Gil Vicente, Peter Rufai; o ponta de lança do Vitória de Setúbal recém-sagrado melhor marcador da I Liga portuguesa, Rashidi Yekini; o futuro extremo do Sporting, Emmanuel Amunike; os talentosos médios George Finidi (Ajax) e Jay-Jay Okocha (Eintracht Frankfurt) e o avançado Daniel Amokachi (Club Brugge).

O clímax de uma geração irrepetível da Bulgária

Bulgária foi quarta classificada no Mundial 1994
Quando pensamos nos melhores jogadores búlgaros de todos os tempos, os nomes que nos vêm à cabeça são Hristo Stoichkov, Krasimir Balakov e Emil Kostadinov. E os três coincidiram no tempo e no espaço, aparecendo juntos e em grande forma no Mundial 1994, nos Estados Unidos, mostrando ao que vinham logo na fase de qualificação, quando deixaram a França de fora do torneio.
 
Antes desta geração, nunca a Bulgária havia vencido um jogo num Campeonato do Mundo, apesar de já ter participado em cinco (1962, 1966, 1970, 1974 e 1986). E, nos States, as coisas até nem começaram a correr de feição aos homens de Dimitar Penev, que arrancaram com uma estrondosa derrota aos pés da Nigéria (0-3).
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