Andrea Pirlo procura fugir a Miroslav Klose |
Naqueles programas de histórias
dos Mundiais que canais como a Eurosport ou
o próprio Canal História transmitem
na antecâmara de um Campeonato do Mundo, recordo-me de ter ficado impressionado
por Franz Beckenbauer ter terminado o Itália-Alemanha
das meias-finais do torneio de 1970 com o braço ao peito numa vitória
transalpina por 4-3 (após prolongamento) e de assistir ao festejo efusivo Marco
Tardelli após o segundo golo italiano no triunfo na final de 1982 (por 3-1), mas
esses encontros realizaram-se ainda antes de eu nascer (a 26 de janeiro de
1992).
A minha primeira memória de um
jogo entre as duas seleções remonta, por isso, às meias-finais do Mundial 2006,
que teve precisamente a Alemanha como país anfitrião. Por jogarem em casa, a
seleção germânica, comandada por Jurgen Klinsmann, reforçavam o seu estatuto de
candidata à vitória final. Michael Ballack era talvez a grande estrela de uma
equipa que, nestas fases finais, contava sempre com os golos de Miroslav Klose,
na altura no Werder Bremen. Jens Lehmann
tinha acabado de destronar Oliver Kahn na luta pela titularidade na baliza,
enquanto jovens como Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski se
começavam a afirmar.