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A Alemanha será a seleção anfitriã do Euro 2024 |
Entendo que
França
e
Inglaterra
tenham uma panóplia de jogadores que davam para fazer várias seleções candidatas
a chegar longe no torneio, compreendo que
Portugal
tem hoje uma das suas melhores seleções de sempre e somou dez vitórias em dez
jogos na fase de qualificação, mas não consigo conceber que se exclua a
Alemanha.
Porque é a
Alemanha,
que mesmo com geração não tão boas é sempre uma candidata à vitória, mas que
neste caso tem uma belíssima geração e é, inclusivamente, a seleção anfitriã.
Para se ter a noção, só na
primeira-mão das meias-finais da
Liga
dos Campeões houve 14 jogadores alemães titulares pelas respetivas equipas,
o que atesta bem a qualidade à disposição do selecionador Julian Nagelsmann em
praticamente todas as posições: O guarda-redes
Manuel
Neuer (
Bayern);
os centrais Antonio Rudiger (
Real
Madrid), Nico Schlotterbeck e Mats Hummels (ambos
Borussia
Dortmund); o lateral direito Joshua Kimmich (
Bayern);
os médios centro Leon Goretzka (
Bayern),
Toni Kroos (
Real
Madrid) e Emre Can (
Dortmund);
os médios ofensivos/extremos Thomas Müller, Leroy Sané e Jamal Musiala (todos
Bayern),
Julian Brandt e Karim Adeyemi (ambos
Dortmund);
e o ponta de lança Niclas Füllkrug (
Dortmund).
Houve ainda cinco germânicos
suplentes utilizados – não é coisa pouca ser suplente utilizado numa meia-final
de
Champions
–, entre os quais os internacionais A Sèrge Gnabry (
Bayern)
e Marius Wolf, Felix Nmecha, Marco Reus e Youssoufa Moukoko (todos
Dortmund).
Provavelmente, teremos de nascer
mais dez vezes, como diria
Jorge
Jesus, para ver 14 titulares ou 19 utilizados portugueses numas
meias-finais de
Liga
dos Campeões.
Além dos que estiveram nas meias-finais
da
Champions,
há os campeões pelo ainda invicto em todas as competições
Bayer
Leverkusen, nomeadamente os habituais titulares Jonathan Tah (central), Robert
Andrich (médio centro) e Florian Wirtz (médio ofensivo/extremo).
De um Leipzig que cada vez mais
se tem vindo a perfilar como uma das 10 ou 15 melhores equipas europeias dá
ainda para extrair os laterais Benjamin Henrichs (direito) e David Raum
(esquerdo).
E há ainda o guarda-redes Marc
ter Stegen e o médio Ilkay Gundogan (ambos
Barcelona)
e o médio ofensivo/avançado Kai Havertz (
Arsenal),
só para citar os que jogam em clubes mais importantes.
Sem forçar muito, sem sequer ter
de me socorrer de belíssimos jogadores de equipas médias da
Premier
League (como Bernd Leno ou Pascal Gross), dos bons valores do sensacional
Estugarda
ou de futebolistas de emblemas que nos últimos anos até passaram pela
Champions,
como Eintracht Frankfurt, Hoffenheim,
Wolfsburgo,
Borussia
Mönchengladbach ou Union Berlim, chegamos facilmente a pelo menos duas
dezenas de craques. E vão jogar em casa!
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