domingo, 12 de fevereiro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Sp. Braga e Marítimo

Sílvio marcou o único (grande) golo do encontro
Embora siga futebol desde 2000 e Sp. Braga e Marítimo tenham sempre integrado o mesmo campeonato desde então, o primeiro encontro entre as duas equipas de que me recordo remonta a 29 de agosto de 2010, quando ambas se defrontaram no reduto bracarense, na 3.ª jornada da I Liga.
 
Na altura vice-campeão nacional, o emblema minhoto então orientado por Domingos Paciência procurava não baixar o nível em termos domésticos poucos dias após ter carimbado em Sevilha o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com jogadores como Sílvio, Alberto Rodríguez, Leandro Salino, Alan, Matheus e Lima. Já os madeirenses então comandados por Mitchell van der Gaag e com Marcelo Boeck, Djalma e Babá no plantel tentava somar os primeiros pontos no campeonato depois de os bielorrussos do BATE Borisov lhes terem colocado um travão nas aspirações na Liga Europa.
 
Embora eu não tivesse acompanhado a transmissão deste encontro em direto, recordo-me perfeitamente do único golo do encontro, apontado por um dos jogadores da moda do Sp. Braga na altura, o lateral Sílvio – viria a ser o seu remate certeiro na I Liga em toda a carreira. Num movimento não muito típico, o defesa fez um movimento da direita para o meio e já em zona frontal rematou de pé esquerdo (o seu pé mais fraco) para o fundo das redes de Marcelo Boeck, à beira do intervalo (44’). Era bem mais comum vê-lo a partir da esquerda para o meio para rematar com o pé direito.
 
“Um potente remate de Sílvio foi mais do que suficiente para o Sp. Braga somar a segunda vitória no campeonato e continuar sem perder ao fim de três jogos. Um resultado obtido diante de um adversário que, ao contrário, entra na paragem do campeonato sem qualquer ponto somado e sem ter marcado qualquer golo. Preocupante? É, com certeza que é. Talvez pelo intenso calor, talvez pelo desgaste provocado pelo jogo europeu realizado a meio da semana pelas duas equipas, o encontro esteve longe de ser um primor técnico; a segunda parte ainda conseguiu ser um bocadinho pior do que a primeira. O Sp. Braga controlou e criou algumas situações de perigo em lances de contra-ataque, e o Marítimo, apesar das tentativas de Van der Gaag, não foi capaz de assustar – um bom remate de Rafael Miranda e um golo anulado a Kanu por fora-de-jogo foram o pouco de interessante que fez”, escreveu o jornal O Jogo.
 



 




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