quarta-feira, 27 de abril de 2022

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Olhanense no Campeonato de Portugal

Dez jogadores importantes do Olhanense nos últimos anos
Fundado a 27 de abril de 1912 por um grupo de jovens apaixonados por futebol, o Sporting Clube Olhanense viveu o maior momento da sua história em 1923-24, quando venceu o Campeonato de Portugal, conquistando o título mais importante do país na altura ainda antes do Benfica.
 
No palmarés constam ainda 20 presenças na I Divisão, tendo obtido a sua melhor classificação de sempre em 1945-46, o quarto lugar, à frente do FC Porto. Um ano antes esteve na final da Taça de Portugal, tendo perdido para o Sporting com um golo ao cair do pano, da autoria de Jesus Correia.
 
Ao longo da história o Olhanense tem revelado uma capacidade incrível para renascer das cinzas. Depois de uma década completa entre a elite, entre 1941-42 e 1950-51, voltou ao patamar maior do futebol português nas décadas de 1960 e 1970 e também já no século XXI.
 
Paralelamente, também participou na II Divisão, na III Divisão, na II Divisão B, na II Liga e no Campeonato de Portugal. Nesta última competição está a participar pela quinta época (consecutiva), perseguindo o objetivo de subir à Liga 3. Em 2019-20 ocupava o primeiro lugar da Série D, em posição de apuramento para o playoff de promoção à II Liga, aquando da interrupção da prova devido à eclosão da pandemia de covid-19, com a Federação Portuguesa de Futebol a decidir-se pelas promoções automáticas de Vizela e Arouca.
 
Vale por isso a pena recordar os dez com mais jogos pelo Olhanense no Campeonato de Portugal.
 

10. Diogo Martins (44 jogos)

Diogo Martins
Médio de características ofensivas nascido em Tavira, ingressou nos juvenis do Olhanense em 2012-13, mas foi concluir a formação e iniciar o percurso como sénior no Lusitano VRSA.
Após passagens por Louletano, Praiense e Sacavenense, regressou a Olhão no verão de 2019 para amealhar 44 jogos (29 a titular) e três golos no Campeonato de Portugal ao longo de duas temporadas, tendo ajudado os rubro-negros a atingir a fase de acesso à Liga 3 em 2020-21. Na época anterior, fez parte da equipa que era primeira classificada da Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19.
No verão de 2021 transferiu-se para o Oliveira do Hospital.
 
 

9. Riccardo Galli (45 jogos)

Riccardo Galli
Guarda-redes italiano recrutado ao Padova, assinou pelo Olhanense no verão de 2020.
Desde que chegou ao Algarve que já amealhou 45 encontros e 39 golos sofridos no Campeonato de Portugal, tendo ajudado os rubro-negros a atingir a fase de acesso à Liga 3 tanto em 2020-21 como na presente temporada.
 

8. Tiago Jogo (49 jogos)

Tiago Jogo
Médio de características ofensivas natural de Canedo, concelho de Santa Maria da Feira, e que tinha no currículo mais de 100 jogos na II Liga, disputados ao serviço de Feirense e Farense, reforçou o Olhanense no verão de 2017.
Nessa primeira passagem pelos rubro-negros, de apenas uma época, atuou em 15 partidas no Campeonato de Portugal, todas na condição de titular, tendo defrontado o Benfica em encontro da Taça de Portugal em outubro de 2017.
No final dessa temporada assinou pelo Felgueiras, mas voltou a Olhão no início de 2019 para somar mais 34 jogos (todos como titular) e um golo (ao Louletano, em fevereiro de 2020) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores ao longo de pouco mais de um ano, tendo feito parte da equipa que liderava a Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19 em março de 2020.
No verão de 2020 transferiu-se para o Torreense. “É com muita tristeza que venho anunciar que não vou continuar a representar o Sporting Clube Olhanense, um clube do qual tenho um orgulho enorme de ter feito parte da sua história e que vai ficar para sempre no meu coração. Adorei a mística do clube na qual me revia, adorei a cidade, os adeptos e desejo que seja um até já, que os nossos caminhos se possam voltar a cruzar. (…) Há tanto para dizer, foram três anos com altos e baixos, momentos muito bons, momentos difíceis também, mas no fim o saldo foi claramente positivo e só não foi excelente porque não nos deixaram ser felizes e retiraram-nos a possibilidade de lutar pelo nosso grande objetivo que era subir aos campeonatos profissionais, o lugar onde este clube merece estar”, escreveu no Facebook aquando da despedida.
 
 
 

7. Pedro Albino (49 jogos)

Pedro Albino
Disputou o mesmo número de jogos de Tiago Jogo, mas amealhou mais 132 minutos em campo – 4206 contra 4072.
Lateral direito nascido em Olhão e formado no Olhanense, estreou-se pela equipa principal em maio de 2016, num jogo da II Liga, quando tinha apenas 17 anos.  “O objetivo de qualquer jovem é chegar aos seniores da sua equipa, e quando isso acontece não há palavras para descrever a sensação”, afirmou ao portal 100 Oportunidades em dezembro de 2020.
Na época seguinte, mesmo continuando a ser júnior, conseguiu ser utilizado mais nove vezes na equipa sénior, mostrando-se impotente para evitar a descida ao Campeonato de Portugal, patamar em que em 2017-18 atuou em 24 partidas (23 a titular), tendo ainda defrontado o Benfica numa eliminatória da Taça de Portugal em outubro de 2017.
No verão de 2018 transferiu-se para o Estoril, mas após dois anos na equipa sub-23 dos canarinhos regressou aos rubro-negros para participar em 25 encontros (todos como titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, alguns dos quais a envergar a braçadeira de capitão, tendo ajudado os algarvios a apurar-se para a fase de acesso à Liga 3.
Em meados de 2021 mudou-se para o Amora, que o catapultou para o Farense.
 
 
 

6. André Dias (50 jogos)

André Dias
Lateral esquerdo internacional sub-20 português que jogou ao lado de Roderick, Diogo Figueiras e Nélson Oliveira nos juvenis do Benfica, chegou a jogar na I Liga com a camisola do Rio Ave e passou ainda por clubes como Tirsense, União da Madeira, Desp. Aves e Vilaverdense antes de ingressar pela primeira vez no Olhanense no verão de 2017.
Nessa primeira passagem por Olhão, de apenas uma época, atuou em 27 jogos (26 a titular) no Campeonato de Portugal, tendo ainda defrontado o Benfica numa eliminatória da Taça de Portugal em outubro de 2017.
Entretanto passou por Mafra e Alverca, tendo regressado ao emblema algarvio em 2020-21 para participar em 23 encontros (22 a titular) no anteriormente denominado Campeonato Nacional de Seniores, ajudando os rubro-negros a apurar-se para a fase de acesso à Liga 3.
Após essa temporada, transferiu-se para o vizinho Moncarapachense.
 
 
 

5. Tiago Barros (51 jogos)

Tiago Barros
Médio canhoto nascido em Aveiro e formado no Beira-Mar, chegou a jogar pelos aurinegros na I Liga, tendo ainda contribuído para a promoção do Tondela ao primeiro escalão e passado pelo Penafiel antes de ingressar no Olhanense no verão de 2016, na altura ainda para jogar na II Liga.
Na primeira época no Algarve mostrou-se impotente para evitar a despromoção ao Campeonato de Portugal, patamar em que totalizou 51 partidas (36 a titular) e cinco golos entre 2017 e 2019, tendo ainda defrontado o Benfica numa eliminatória da Taça de Portugal em outubro de 2017.
No verão de 2019 permaneceu no concelho de Olhão, mas mudou-se para o vizinho Moncarapachense.
 
 
 

4. Leonardo Lelo (56 jogos)

Leonardo Lelo
Lateral esquerdo internacional sub-20 português nascido em Olhão e com quase toda a formação feita no Olhanense, transitou para a equipa principal em 2018-19, quando ainda tinha idade de júnior.
Entre 2018 e 2020 amealhou 56 encontros (todos como titular) com a camisola rubro-negra no Campeonato de Portugal, tendo feito parte da equipa que liderava a Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19 em março de 2020.
“É um orgulho enorme representar este clube, o clube do meu coração e que tanto me deu ao longo destes anos”, afirmou ao portal 100 Oportunidades em maio de 2020.
Em 2020-21 esteve emprestado ao Portimonense, mas apenas jogou na equipa sub-23 dos alvinegros, tendo depois rumado ao Casa Pia.
 
 
 

3. Hassan (72 jogos)

Mohcine Hassan
Avançado de elevada estatura (1,90 m) filho do antigo goleador marroquino do Farense Hassan Nader, nasceu em Faro, mas chegou a ser convocado à seleção olímpica de Marrocos. Após ter concluído a formação no Vitória de Setúbal, chegou a jogar e a marcar pelos sadinos na I Liga, passou a maior parte do tempo do contrato que o ligava aos setubalenses emprestado.
Após ter rodado por Casa Pia, Pinhalnovense e Freamunde, foi cedido ao Olhanense no verão de 2017, acabando por assinar a título definitivo pelos algarvios um ano depois.
Em três anos em Olhão amealhou 72 encontros (51 a titular) e 24 golos no Campeonato de Portugal, registo que faz dele o melhor marcador de sempre dos rubro-negros na competição. Em 2019-20 fez parte da equipa que liderava a Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19.
No verão de 2020 transferiu-se para os luxemburgueses do Dudelange.
 
 
 

2. Caleb (73 jogos)

Caleb
Médio ofensivo/extremo brasileiro, entrou no futebol português em 2015-16 pela porta do Louletano, tendo ainda passado pelo Fátima antes de assinar pelo Olhanense no verão de 2018.
Bastante criativo, habilidoso e com grande qualidade de passe, teve impacto imediato na equipa rubro-negra, tendo amealhado 73 encontros (67 a titular) e 18 golos no Campeonato de Portugal ao longo de três anos em Olhão, tendo feito parte da equipa que liderava a Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19 em 2019-20 e ajudado os algarvios a apurar-se para a fase de acesso à Liga 3 na época seguinte.
“É bonito jogar no Olhanense, é um futebol diferente do que vemos no campeonato. Nestes dois anos, sempre procurámos a baliza contrária, a posse de bola e ganhar”, afirmou ao portal Fútbol Portugués desde España em maio de 2020.
No verão de 2021 transferiu-se para o Amora.
 
 
 

1. Léléco (91 jogos)

Léléco
Médio internacional cabo-verdiano que chegou a jogar na II Liga com a camisola do Oliveirense, chegou a Portugal em 2011 e passou por clubes como Estrela Vendas Novas, Juventude Évora, Operário Lagoa e Felgueiras antes de ingressar no Olhanense no verão de 2017.
Em três épocas e meia em Olhão amealhou 91 encontros (83 a titular) e 20 remates certeiros no Campeonato de Portugal, tendo feito parte da equipa que liderava a Série D aquando da eclosão da pandemia de covid-19 em 2019-20 e ajudado os algarvios a apurar-se para a fase de acesso à Liga 3 na época seguinte. Antes, em outubro de 2017, defrontou o Benfica numa eliminatória da Taça de Portugal.
Pelo meio, no verão de 2019 chegou a assinar pelo Real SC, mas não chegou a estrear-se oficialmente pelos realistas e voltou prontamente ao Algarve. “Léléco continuará a jogar ainda por muito tempo com a camisola do Olhanense. Na época 2019/2020 e no futuro a longo prazo. Porque Léléco representa a nossa família. Porque Léléco é o nosso número 8. Porque Léléco é o nosso grande capitão. A relação de emprego está vinculada por um contrato com acordo mútuo entres as partes. Portanto asseguramos aos nossos adeptos e também todos os apaixonados do mundo rubro-negro que podem estar tranquilos”, esclareceu o clube na altura, através do Facebook.
“O Olhanense é um clube histórico que merece estar noutro patamar, que já passou por muito, como muitos clubes já tiveram altos e baixos. Estamos numa cidade que ama o clube, uma cidade de pessoas humildes e trabalhadoras que em qualquer estádio estão sempre presentes para apoiar o clube. O Olhanense é e sempre será o orgulho do Algarve”, afirmou ao portal Futebol Épico em novembro de 2019.
No início de 2021 transferiu-se para o Torreense.
 














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