domingo, 16 de junho de 2019

Os 10 brasileiros com mais jogos pelo Vitória FC na I Divisão

Alguns dos brasileiros que fizeram história no Vitória de Setúbal
A história de brasileiros no Vitória de Setúbal é rica e longa. O pontapé de saída foi dado em 1959 pelo médio Sidney e o avançado Bira, ambos oriundos do Sp. Covilhã. Seguiu-se mais de uma centena de compatriotas, um lote que todas as épocas vão aumentando. Uns jogaram várias épocas no Bonfim, mas não conquistaram o estatuto de ídolo dos adeptos sadinos, outros estiveram menos tempo no clube, mas deixaram marca. Ainda assim, vale a pena recordar os dez futebolistas que mais vezes vestiram a mítica camisola verde e branca na I Divisão. 


10. Cláudio Pitbull (63 jogos)

Entrou em Portugal pela porta do FC Porto, mas não foi bem-sucedido no Dragão. Esteve emprestado à Académica, mas foi no Vitória que mostrou a sua melhor face. Como extremo ou avançado móvel, foi uma das figuras da equipa que em 2007-08 conquistou a primeira Taça da Liga, tendo sido eleito o melhor jogador da competição em que os vitorianos bateram o Sporting na final após desempate por penáltis. Voltou ao clube em 2010-11 e ainda mostrou melhores números, embora nessa época só tenha ajudado os sadinos a garantir a permanência. Continuou em Setúbal na temporada seguinte, mas saiu em janeiro.


Binho

9. Binho (65 jogos)

Chegou ao Vitória proveniente da Naval na época que ficou marcada pela conquista da terceira Taça de Portugal, mas raramente foi opção para José Couceiro e José Rachão. Na temporada seguinte ganhou espaço devido à retirada de Hélio e à saída de Sandro, conseguindo o estatuto de titular como médio defensivo. Esteve três temporadas no Bonfim, tendo participado em duas finais de Taça, uma Supertaça e quatro jogos na Taça UEFA. Depois rumo aos gregos do Iraklis.


8. Augusto (70 jogos)

Reforçou o Vitória no verão de 1964 com o estatuto de vencedor da Taça das Taças ao serviço do Sporting e jogou à beira-Sado durante três temporadas. Logo na época de estreia, o extremo direito participou ativamente na conquista da Taça de Portugal, a primeira do clube, ao marcar um golo num dos encontros das meias-finais ante a antiga equipa e jogar os 90 minutos na final do Jamor, ganha ao Benfica. Voltou ao Estádio Nacional na época seguinte, mas saiu derrotado pelo Sp. Braga. Em 1966-67 integrou o plantel que voltou a vencer a Taça, mas não disputou nenhum jogo da competição.


Hugo Alcântara

7. Hugo Alcântara (80 jogos)

Recordado como um dos melhores centrais no Vitória no início do século XXI, esteve na promoção à I Liga em 2003-04 e na conquista da Taça de Portugal na época seguinte, tendo formado dupla com Hugo Costa, Auri e Veríssimo. Chegou ao Bonfim pela mão de Jorge Jesus, que o foi buscar ao Mixto (estaduais de Mato Grosso) e o voltou a encontrar no Belenenses em 2007-08. Após a vitória no Jamor em maio de 2005, rumou à Académica.


Dário

6. Dário (88 jogos)

Extremo esquerdo oriundo do Juventude Évora, foi titular indiscutível do Vitória ao longo de três temporadas, entre 1979 e 1982. A melhor época em Setúbal foi a primeira, quando apontou dez golos em todas as competições, oito deles no campeonato. Depois saiu para o Portimonense, dando continuidade a uma carreira feita apenas em Portugal, com passagens também por Olhanense, Feirense, Estrela de Portalegre, Sanjoanense, Sp. Espinho, Gil Vicente e Vianense.


5. Jorginho (95 jogos)

Um dos melhores jogadores do Vitória no século XXI. Tal como Hugo Alcântara, chegou ao Bonfim no verão de 2001 pela mão de Jorge Jesus, quando jogava no Goiânia, nas divisões inferiores brasileiras. Seguiram-se quatro temporadas de grande nível como organizador de jogo dos sadinos, tendo contribuído com 17 golos para a promoção à I Liga, em 2003-04. Na época seguinte ajudou o emblema setubalense a conquistar a Taça de Portugal e foi eleito por muitos como o melhor jogador do campeonato, rumando depois ao FC Porto, onde foi campeão.



4. Ney Santos (102 jogos)
Ney Santos

Ney Santos chegou ao Bonfim em janeiro de 2010 como empréstimo do Sp. Braga, mas saiu cinco anos depois na condição de capitão de equipa. Não foram anos gloriosos, porque os sadinos lutaram sempre pela permanência, mas foram de regularidade e de conquista do respeito dos adeptos por parte do lateral direito/médio defensivo brasileiro. Após meia década à beira-Sado, rumo ao Confiança, da Série C brasileira.


3. Duda (105 jogos)

O brasileiro com mais golos pelo Vitória. Foram 63 no total, entre os quais 54 na I Divisão, tendo formado uma dupla letal com José Torres. Chegou proveniente do Sport Recife em fevereiro de 1972, participando em nove jogos da caminhada dos sadinos para o 2.º lugar, a melhor classificação de sempre do clube no primeiro escalão. Porém, foi nas duas épocas a seguir que o avançado centro mais se destacou, ajudando os setubalenses a terminar no último degrau do pódio em ambas. Em 1972-73 apontou 17 golos no campeonato, na temporada seguinte mais quatro, ficando à frente de Eusébio na lista de melhores marcadores. Tudo isto apesar das lesões graves que foi sofrendo ao longo da carreira. Em 1975 deixou o Bonfim rumo ao Sevilha, mas voltou em 1981-82, após uma época em Espanha e cinco no FC Porto.


2. Auri (132 jogos)

Figura incontornável do Vitória no início do século XXI, jogou seis temporadas de verde e branco, tendo ajudado os sadinos a subir de divisão em 2003-04, a vencer a Taça de Portugal em 2004-05, a regressar ao Jamor em 2005-06 e a conquistar a Taça da Liga em 2007-08. Central imponente, chegou ao Bonfim proveniente da Naval e deixou para terminar a carreira no Sp. Covilhã. Veríssimo, José Fonte e Robson foram alguns dos companheiros de setor com os quais formou dupla no eixo defensivo. Foi decisivo ao apontar o golo que aos 119 minutos deu o empate frente ao V. Guimarães nas meias-finais da Taça de Portugal em 2005-06, levando o encontro para um desempate por grandes penalidades que os setubalenses venceram.


1. Wágner (134 jogos)

Wágner
Um dos primeiros brasileiros da história do Vitória. Representou o clube durante os tempos áureos, nas décadas de 1960 e 1970, e ficou tão ligado a Setúbal que por lá continuou após pendurar as botas, tendo exercido funções de treinador adjunto nos sadinos. Médio defensivo natural de São Paulo, entrou para o futebol português pela porta do Leixões e chegou ao Bonfim em 1968 para três épocas de grande nível, não falhando um único dos 110 jogos oficiais dos setubalenses nesse período. Mesmo sendo um centrocampista de responsabilidades defensivas, marcava golos em quantidade, incluindo um nos 5-0 ao FC Porto em 1969-70 e outro de penálti em Anfield numa eliminatória em que os sadinos eliminaram o Liverpool graças à regra dos golos fora. Deixou o emblema sadino em 1971, com o Sporting como destino, mas voltou em 1975 para as três últimas temporadas da carreira.



















1 comentário:

  1. excelente artigo caro david posso pedir um favor de aceder a um pedido de amizade no facebook obrigado desde de ja ..... _
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