Muito se tem falado sobre a
possível saída de Slimani. O Trabzonspor, numa primeira instância, e o
Leicester City, num segundo momento, foram noticiados como os principais
interessados no concurso do ponta de lança leonino.
Caso se confirme a transferência,
seja para onde for, o Sporting pode perder o seu talismã da segunda volta do
campeonato. Mais do que um pinheiro na frente de ataque, é um avançado que dá
luta aos centrais, com qualidade no jogo aéreo, capaz de resolver jogos por
quando as exibições coletivas deixam a desejar.
Ter qualidade no jogo aéreo não é
sinónimo de ter 190 cm. É ter a capacidade de colocar a bola fora do alcance do
guarda-redes, de ter rodar o pescoço, de dar potência a um cruzamento pouco tenso,
de se antecipar aos opositores e sobretudo, ser eficaz. Superslim, como é carinhosamente tratado pelos adeptos leoninos,
tem tudo isso. Não se pode comparar a Purovic, Janko, Delibasic ou outros
pontas de lanças que passaram pelo português, que apenas exibiram centímetros,
mas deixavam a desejar em qualidade.
Também tem uma frieza
assinalável, que garante golos, tanto a FC Porto e Benfica, como a uma equipa
que luta para não descer.
Olhando para o plantel leonino, é
complicado encontrar alguém tão difícil de substituir. Rui Patrício, mesmo
tendo salvado tantas e tantas vezes o conjunto de Alvalade, não deixa de exibir
fraquezas. Cédric é banal. Maurício e Rojo têm as suas fragilidades, embora
disfarçadas pela consistência do coletivo. Jefferson é dos melhores laterais em
Portugal mas não é nenhum Roberto Carlos. William Carvalho tem todo o potencial
do mundo mas ainda necessita de amadurecer. O patrão Adrien ainda há duas
temporadas era assobiado em Alvalade. André Martins é irregular, e Carlos Mané,
Carrillo e Capel têm desempenhos intermitentes. Montero dá outro tipo de opções
à frente de ataque, mas sem marcar, pode sentar-se no banco.
Sem comentários:
Enviar um comentário