Um livro diferente. Habitualmente, as obras sobre as histórias dos
grandes torneios centram-se na caminhada dos vencedores. Mas este não.
Cada Mundial equivalia a uma história. Começou por contar o início
atribulado da competição, em 1930, e terminou no duelo entre os irmãos Boateng –
Jérôme (Alemanha) e Kevin-Prince (Gana) – oitenta anos depois. Pelo meio, as
grandes equipas, campeãs ou não, como a Hungria de Puskás (1954), o Brasil de
Pelé (1958, 1962 e 1970) ou a Holanda de Cruyff (1974).
Também é dado destaque à forma como política e futebol têm andado de
mãos dadas, em casos como o norte-coreano (1966 e 2010) ou o argentino (1978).
O lema de que a história é sempre contada pelos vencedores é esquecido
neste livro, original, por ter preferido uma abordagem que não (só) a narração
das épicas caminhadas das seleções campeãs.
Uma obra para ler e consultar.
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