quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Olympiacos

zerozero.pt
Esta noite, no Estádio da Luz, em Lisboa, Benfica e Olympiacos empataram 1-1, na 3ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Domínguez inaugurou o marcador para os gregos, mas Cardozo restabeleceu a igualdade.


Eis a constituição das equipas:


Benfica


O Benfica está em 3º lugar no Grupo C da Liga dos Campeões, com três pontos, os mesmos que o Olympiacos que é 2º. No campeonato português, ocupa também a 3ª posição, a cinco pontos do líder FC Porto.
Salvio, Markovic e Fejsa estão lesionados.
                                                                                                                                                                   

Olympiacos


Os helénicos perderam em todas as deslocações ao Estádio da Luz.
O Olympiacos lidera o campeonato grego, com três pontos de vantagem sobre o PAOK, 2º classificado.
Bong e Paulo Machado estão lesionados.
O português Paulo Machado, Leandro Salino (ex-Nacional e Sp. Braga), Roberto e Saviola (ambos ex-Benfica) integram o plantel.


Cronómetro:

3’ Cardozo, de livre direto, obrigou Roberto a aplicar-se.

6’ David Fuster desmarcou Mitroglou nas costas de Luisão, mas o grego atirou para fora.

10’ Na sequência de um cruzamento de Fuster, Mitroglou cabeceou ao lado.

Olympiacos defende em 4x1x4x1, com Samaris à frente da defesa, e uma linha de quatro homens (David Fuster, Maniatis, Domínguez e Weiss) atrás do ponta-de-lança.

Os gregos procuravam a sua referência do ataque, Mitroglou, através de sucessivos cruzamentos.

24’ Mitroglou, à meia volta, rematou para intervenção de Artur.

Benfica pouco pressionante, após bons cinco minutos iniciais.

29’ Mitroglou, com um passe de calcanhar, deixou a bola em Domínguez, que tirou Garay do caminho e inaugurou o marcador.


36’ Posse de bola: 51% Benfica, 49% Olympiacos.

Chuva intensa em Lisboa.

Ao intervalo, Ivan Cavaleiro rendeu Ola John.

Relvado encharcado, em muito mau estado e a obrigar os jogadores a não circularem a bola pelo solo.

50’ Lima, de livre direto, não acertou na baliza.

56’ Weiss cedeu o seu lugar a N’Dinga.

Muita luta, mas mau futebol devido às condições do relvado.

61’ Posse de bola: Benfica 55%, Olympiacos 45%.

68’ David Fuster foi substituído por Yatabaré.

82’ Jorge Jesus trocou Enzo Pérez e Gaitán por Rúben Amorim e Rodrigo.

83’ Cardozo restabeleceu a igualdade, depois de um canto cobrado pela direita, saída em falso de Roberto, cabeceamento de Luisão saltando mais alto que Siovas, e desvio do paraguaio à boca da baliza.


87’ Posse de bola: Benfica 54%, Olympiacos 46%.

88’ Saiu Domínguez, entrou Medjani.


Análise:

O Benfica entrou bem no jogo, com cinco minutos iniciais de grande nível, com uma grande oportunidade num livre de Cardozo para defesa de Roberto e sucessivos pontapés de canto.
A partir daí, o Olympiacos foi conseguindo praticar o seu futebol mesmo na condição de visitante, tento em Mitroglou a referência do ataque e o seu jogador mais perigoso.
Á passagem da meia hora, o ponta-de-lança dos helénicos serviu Domínguez de calcanhar, o argentino tirou o compatriota Garay do caminho e inaugurou o marcador.
Depois a chuva intensificou, deixando um relvado em muito mau estado na segunda parte, na qual Ivan Cavaleiro se estreou na Liga dos Campeões. Curiosamente, os encarnados pareceram adaptar-se melhor ao terreno ensopado, aproximando-se da baliza adversária e aumentando a percentagem de posse de bola, embora a etapa complementar fosse escassa em ocasiões de golo.
Os gregos, por esta altura, trocavam algumas das suas unidades de cariz mais criativo por jogadores que lhe garantissem músculo na disputa do esférico.
Já na reta final, e com as substituições esgotadas, na sequência de um canto cobrado do lado direito, Luisão serviu Cardozo, que restabeleceu a igualdade.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica
Artur não teve culpa no golo sofrido;
André Almeida não permitiu que o talentoso Weiss brilhasse, fechando bem o seu corredor; Luisão precipitou-se na jogada do tento do Olympiacos, tendo pressionado Mitroglou quando Garay estava por perto do grego, deixando Domínguez liberto nas suas costas, mas redimiu-se ao fazer a assistência para o empate; Garay ficou com as voltas trocadas após o drible de Domínguez, no lance do 0-1; e Siqueira esteve assertivo mas discreto, sentindo-se condicionado pelo ensopado terreno de jogo;
Matic, menos intenso do que é habitual, perdeu a bola na jogada que originou o golo inaugural; Enzo Pérez nunca abdicou de transportar o esférico ou fazê-lo circular junto ao solo, apesar do mau estado do relvado; Ola John revelou alguma falta de maturidade, não conseguindo decidir o melhor timing para libertar a bola; e Gaitán jogou no flanco onde se sente menos à vontade, e ainda contou com a marcação apertada de Leandro Salino;
Lima esteve distante da zona de finalização; e Cardozo foi o primeiro a criar perigo, de livre direto, e conseguiu apontar o tento da igualdade já na reta final;
Ivan Cavaleiro estreou-se na Liga dos Campeões, entrando para o corredor direito; e Rúben Amorim e Rodrigo refrescaram a equipa, acrescentando algo sobretudo a nível físico.


Quanto aos jogadores do Olympiacos
Roberto saiu em falso em vários cruzamentos, mas foi competente entre os postes;
Leandro Salino é rápido, dá amplitude ao ataque e é muito aguerrido na disputa do esférico; Manolas esteve impecável; Siovas perdeu nas alturas com Luisão, no lance do 1-1; e Holebas apontou uma exibição consistente, sendo o responsável por cobrar boa parte das bolas paradas;
Maniatis teve sobretudo tarefas de cobertura até à entrada de N’Dinga, passando depois para o flanco esquerdo; Samaris jogou próximo dos centrais, procurando manter sempre a equipa equilibrada; e Domínguez inaugurou o marcador, aparecendo bem na zona entre linhas, entre defesas e médios adversários;
David Fuster tem uma boa colocação de bola e gosta de povoar terrenos interiores, abrindo aí espaço para o lateral dar amplitude; Weiss flete com frequência da esquerda para o meio, puxando o esférico para o seu pé direito; e Mitroglou, referência do ataque, segura bem a bola, tem um remate espontâneo, exibiu bons pormenores técnicos e fez uma grande assistência de calcanhar para Domínguez abrir o marcador;
N’Dinga foi lançado para ajudar na batalha do meio-campo; Yatabaré, possante, entrou para ala direita; e Medjani acrescentou músculo à sua formação.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Grupo C da Liga dos Campeões:

BREVEMENTE…




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